Capítulo 12
Tranquei a porta do quarto apaguei as luzes , agora o quarto iluminado a luz da lua ...
Abri o ármario de roupas e peguei um vestido vermelho escuro simples com detalhos negros de renda que formavam flores nas suas pontas ...
Peguei também uma capa com um capuz negros ... perfeito para a fuga se tivesse sorte ninguém me reconheceria !
Descartei a ideia de descer pela pilastra com raízes porque se algo desse errado ( na verdade eu estava com medo era de cair ! ) eu iria chamar a atenção dos centinelas e então seria detida e o plano estaria perdido então preferi descer com uma corda pela janela ...
Já vestida peguei a bolsa de pertençes e arrastei até o lado das cortinas de minha janela ,também peguei as cordas e coloquei perto da bolsa então era isso...
Abri devagar a porta da varanda de meu quarto (depois de pegar tudo) .
Alguns dos sentinelas que ficavam divididos nas 4 torres do castelo , estavam descansando , outros acordados mas não estavam atentos
Tinha chance de sair mas resolvi esperar um pouco ... então depois de pouco tempo sai para a varanda , peguei a corda e a amarrei no gradil espesso bem firme .
Então peguei a "bolsa" de pertences e com grande sacrifício a joguei para o terraço (eu estava desesperada,ainda bem que ela caiu nos arbustos ...) , minha vez !
Então sentei no gradil , enrolei a corda nas mãos ... suspirei pensando em tudo que deixaria ,olhei para baixo com um pouco de medo . Mas eu precisava fazer isso não queria passar a vida com um homem que não amo , e recebendo elogios falsos .
Segurei firme a corda que estava em minhas mãos , fiquei de pé na parte da frente do gradil ... então me lancei no ar .
A corda balançava loucamente com meu peso , forçei meu corpo para baixo segurando firme a corda então cheguei ao chão .
Com grande esforço consegui largar a corda .
Assim que pus o pé no gramado , puchei com força a corda amarrada no gradil da varanda , depois de muito esforço o laço se desfez e a corda caiu .
Logo , rapidamente juntei alguns gravetos e um pouco de palha que tinha perto das coucheiras dos cavalos .
Peguei uma tocha que ficava no corredor da entrada e joguei no amontoado de gravetos e palha .
O fogo se expandiu rapidamente , só tive tempo de ver o fogo consumindo parte da grama porque chamou atenção dos guardas da entrada do palácio .
Corri para a entrada enquanto os guardas corriam para ver o fogo que se alastrava mais rápido que uma correnteza .
Quando cheguei na entrada ainda pude ver dois guardas lá fora um deles disse :
- Pegue água ! Rápido !
Me senti culpada ! Mas era necessário enfim...
Quando cheguei ao subsolo não havia nenhum guarda o que achei bem estranho , bem mas não poderia reclamar de nada porque afinal estava com sorte !
Peguei uma espada prateada , não fazia ideia de que ela era meio pesada ... a quanto tempo será que eu não segurava uma espada ? Então coloquei ela na bainha que havia achado ( acredite , não fácil achar uma ! ) .
Achei o meu arco em baixo do assoalho estava empoeirado mas estava em bom estado . Peguei algumas flechas e coloquei na aljava que eu mesma havia feito !
Quando terminei peguei um escudo em uma forma circular ... Depois de ter feito tudo sai dali o mais rápido que um rato sendo perseguido !
Quando cheguei a entrada novamente coloquei a máscara negra que havia achado dentro do livro , então fui para o jardim .
Me escondi em alguns arbustos e dali observei o movimento .
Então um homem com trajes de dia apareceu na entrada , apertei meus olhos e então eu consegui ver o sujeito : era Heitor , o conselheiro de meu pai .
Ele interrogou indignado :
- Mas o quê diabos está havendo ?
Um guarda apressadamente chegou e disse - lhe :
- Senhor ! A um pequeno incêndio perto do jardim !
Heitor ficou perplexo . E exclamou :
- Vá avisar a família real ! Vá !
O guarda saiu atordoado em busca de meus pais e de mim , mal sabia ele que não me encontraria .
Quando heitor e alguns guardas que carregavam recipientes com água para apagar o fogo , sairam da região onde eu estava consegui correr até as cocheiras dos cavalos .
Quando cheguei , não havia nenhum guarda , olhei para cima nas torres os centinelas não prestavam atenção para dentro dos muros do castelo . Agora era a hora !
Tirei da baia meu cavalo , o nome dele era halley ! Ganhei ele quando eu tinha oito anos de idade , ele era um ótimo cavalo em vários aspectos.
Peguei minha bolsa de pertences e prendi na lateral do cavalo ( não foi facíl ) e na outra lateral bom ... eu pendi um saco com alimentos , dei uma passada rápida na cozinha .
Então com tudo preparado montei no cavalo , a cela me incomodava um pouco porque não andava muito a cavalo . Então disse para mim mesma :
- finalmente eu vou ser livre !
Então sorri e bati as rédias e o cavalo saiu em disparada até o grande portão do castelo .
Perto de lá gritei
- Abra o portão !
Tive a impressão de quem abriu o portão não estava muito atento , ou talvez estivesse dormindo e acordou assustado com o som de meu grito. Porque senti uma sensação estranha?
Isso foi facíl demais ...
As portas se abriram e então pude ver o caminho que levava até a cidade . Onde habitavam os plebeus.
Então meu cavalo correu naquela direção , até desaparecermos de vista.
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Odeio ser princesa !
Teen FictionEm um reino no tempo da monarquia inglesa existia uma princesa que sonhava , poder aprender a lutar com espadas (embora naquele tempo mulheres não poderiam nem ousar tocar em uma espada ) . Emma (a princesa) decide avançar na idéia ,mas descobre que...