Pride Month

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Pego uma jaqueta arco íris e meus bottos para colocar na mesma. Uma calça jeans preta, cabelo em coque e eu já estava pronta. Mandei uma mensagem pra Zelda, dizendo que já estava indo buscá-la.
Alguns longos minutos no trânsito e estou em frente ao prédio dela.

Mary: Cadê vc?

Zelda: Estou descendo, apressada

Mary: Ok

Espero mais alguns minutos e vejo Zelda vindo em minha direção.
Ela estava com uma blusa de arco íris, jaqueta preta, um batom vermelho, calça jeans com um pequeno arco íris no joelho e seus cabelos estavam maravilhosamente presos em um rabo de cavalo.

- Oi - ela diz e beija meu rosto.

- Olha só pra você - abro um sorriso bobo.

- O que? - ela se olhou.

- Uma verdadeira princess rainbow - falo de brincadeira e ela me dá um soco de leve no braço.

- Você é muito idiota - ela diz e eu ainda continuo sorrindo.

É, eu realmente estava fodidamente apaixonada por ela.

- Vamos? Ou vai ficar parada aí me olhando? - ela diz.

- Vamos - giro a chave e arranco com o carro.

Pego um pequeno engarrafamento mas chego na rua onde ia ter a parada.
Estacionomeu carro há duas quadras do local e vamos andando até lá.

Sinto ela me olhar e começo a sorrir toda besta.

- O que foi Zelda?

- Nada, admirando - ela diz e entrelaça nossas mãos.

Meu corpo todo treme mas não deixo transparecer que estou nervosa.

- Vai beijar quantas hoje? - ela pergunta divertida.

- Não sei, vinte talvez? - falo brincando e nós duas rimos da situação.

Ficamos conversando com algumas pessoas e nos divertimos bastante.
Eu só não sei o que aconteceu que o clima entre nós mudou completamente. Zelda parecia me provocar o tempo todo com mordidas no lábio e alguns olhares. Estava realmente rolando toda uma tensão sexual ali e eu estava achando estranho, por mais que eu gostasse.

- Você... você pode fazer aquilo que você fez na festa? - ela pergunta um pouco tímida.

- O que princess rainbow? - bato no seu boné, que ela havia ganhado de um gay.

- Me beijar - ela diz e cora instantaneamente.

Meu coração acelera e eu quase caio dura no meio daquela gayzada toda.
Ela percebe minha reação e dá um passo pra frente, coloca as mãos em minha nuca e cola nossos lábios devagar.
Eu sinto todo o meu corpo tremer e parecia que minha alma tinha ido embora há muito tempo.
Ficamos assim por alguns segundos, até que precisamos de ar.

- Você não beija, eu beijo - ela dá de ombros.

Fiquei sem palavras, eu realmente pareço uma idiota agora.
Ficamos abraçadas vendo o desfile, como se aquilo fosse realmente um sonho gay meu porque eu não estava acreditando.

Depois que a parada estava quase no final, eu a levei pra casa e o caminho todo foi um silêncio muito constrangedor.

- Tchau Mary, obrigada - ela diz e me dá um selinho rápido.

Pisco duas vezes ainda não acreditando e apenas consigo sorrir.

- Tchau - sussurro e a vejo entrar em seu prédio.

- Okay isso realmente aconteceu e agora eu estou no carro igual uma retardada e falando sozinha

Arranco com o carro dali e vou pra minha casa.
Eu ainda acredito que isso tudo não tenha passado de um sonho gay no qual estou deliciosamente presa.
Chego em casa e a primeira coisa que faço é entrar no chuveiro. Banho de 1o minutinhos e eu vou pra cama, tudo que eu precisava, uma boa noite de sono.

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