Capítulo VII: Suposição Esperada

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(Jonas Na Mídia)

Casa de Karl. 23h17

Suki fica olhando o amigo com sua cara de choque e começa a ficar irritada:

_ O que foi, vocês iam transar, é? Posso entrar ou não?

_ Ok _ Alexander se surpreende_ Mas o que está fazendo aqui?

_ Eu vim para começar um caso de romance sórdido com o seu namorado, lógico! _ Quando Alexander revira seus olhos de irritação pela brincadeira de Suki, ela continua a falar_ Não se preocupe, eu não sou o tipo dele, eu não tenho um pau. Eu só preciso falar com ele, a sós. Se for possível você manter suas mãos longe dele por alguns minutos?

_ Vou dormir, certo? _ Alexander avisa ao amado, e depois dá um beijo demorado nele_ Tenta não beijar o Karl, Suki. É difícil, eu sei.

_ Uou! Não sei se vou resistir! _ Suki fala_ É impossível! _ Depois que Alexander entra no quarto, Suki senta no sofá e é acompanhada por Karl_ Preciso da sua ajuda com algo.

_ Se eu puder ajudar, pode contar comigo.

_ Eu, a Bárbs e a Lupita encontramos um vampiro mais cedo.

_ Ele mordeu uma de vocês?

_ Não. Mas nós iríamos morrer se eu não tivesse usado uma força super super incrível.

_ Parabéns. Você faz box?

_ Esse que é o problema. Eu nunca pratiquei esportes e eu sempre fui uma fracote. Tendo problemas com pesos. Não faz sentido eu ter tido tanta força naquele momento.

_ Aonde você quer chegar?

_ Não era um pouco de força, foi uma energia que eu nunca senti na vida. Eu acho que eu não sou humana. Tipo mortal. Devo ser uma bruxa, sei lá. Depois de descobrir que tanta coisa é possível...

_ Primeiro, bruxas são sobrenaturais, mas são mortais. Segundo, eu estou pesquisando o histórico daquela família do paciente da Bárbara. Vou pesquisar da sua família também e ver se eu acho registro de algo sobrenatural.

_ Obrigada.

Casa de Benoit. 06h07

Cédric está dormindo em seu quarto. Ele não está em nenhum lugar que os olhos de Bárbara possa ver, mas isso não importa nada para Bárbara, já que não foi ele que ela foi visitar. Ela foi visitar seu antigo paciente, Daniel. Alguém que alguns acreditam ser louco, mas que, depois de tudo que Bárbara viu, ela acredita que sofreu muitas injustiças. Ela chega na casa e o encontra, acordado no sofá, enquanto assiste televisão:

_ Não acredito que você já está acordado, Dan! Eu passei na padaria e comprei uns pães para seu café.

_ Obrigado, enfermeira. _ Daniel vai até Bárbara e lhe dá um abraço_ Eu comi bolacha, mas daqui há pouco vai me dar fome de novo. Bolacha acalma minha fome, não mata, mas é melhor que aquela papa do hospício.

_ Dan, você não precisa me chamar de enfermeira.

_ Força do hábito, desculpa. _ Sempre quando Daniel fala, ele evita os olhos de Bárbara, como se ainda estivesse no instituto, e ele age de maneira completamente introspectiva, introvertido. Algo que faz com que ela sinta vontade de cuidar do belo rapaz, mas não como mãe ou coisa parecida. Ela o acha muito atraente e por mais que ela tente fingir a si mesma que a única razão de salvá-lo foi "fazer o que é justo", no fundo, ela sabe que para de amar Jonas mais e mais, e se apaixona mais e mais por Daniel_ Bárbara, o que vamos fazer? Eu não posso ficar escondido para sempre aqui.

Caçadores de Mistérios (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora