11. Dream

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As férias no sul da França foram, no mínimo, maravilhosas. Louis estava muito mais relaxado e tranquilo, tinha voltado a ser ele mesmo. Um cara doce, brincalhão e com suas cantadas atiradas para cima do namorado. Entristeceram-se quando tiveram que voltar a Londres e encarar a realidade, afinal tinham que trabalhar para pagar os gastos dos momentos de lazer.

Como de costume, Louis deixou Harry no trabalho e se despediu com um beijo molhado e ardente, deixando-o ofegante logo nas primeiras horas do dia. O cacheado saiu do carro com as bochechas vermelhas e meio desconcertado, quase sendo atropelado por um ciclista e se segurando no corrimão para não escorregar na escadaria de mármore. Tomlinson mordeu o lábio, tinha despertado o desejo em seu amado.

Assim que ele entrou na agência de publicidade, o colunista dirigiu para seu trabalho e estacionou em sua vaga habitual, descendo na companhia de sua pasta, que continha o notebook e seu sketchbook. Tirou o cartão de entrada da carteira e bateu na catraca, sorrindo para o segurança que ficava observando o movimento.

Ele definitivamente estava de bom-humor!

Apertou o botão do elevador e esperou, aproveitando para ajeitar sua camisa preta. Tinha até mesmo se vestido de modo diferente! Raramente usava camisa social e naquele dia decidiu dar uma chance à peça. Colocou uma calça de sarja preta e um blazer da mesma cor. Poderiam achar que ele estava indo para um velório, mas estava bem demais para se importar com a opinião alheia.

Entrou na caixa de metal e desembarcou quando chegou em seu andar, passando na mesa do cafézinho e dando batidinhas nas costas de Niall. Apanhou alguns biscoitos amanteigados e caminhou para sua sala, sentando-se na cadeira giratória após deixar a pasta sobre a mesa. Comeu as deliciosas guloseimas e viu Zayn em sua porta, de sobrancelhas arqueadas.

- O que aconteceu com você? - indagou.

- Eu estava de férias! - sorriu grande.

- Eu sei. - sentou-se em sua frente. - Está mais bronzeado.

- Ah, Zee, foi ótimo! Falei que amo Harry e isso me deu uma sensação tão boa de liberdade! - riu, encostando a cabeça na cadeira, pensando em seu garoto de olhos verdes. - Eu realmente o amo. Quero casar com ele.

- Own, como você está romântico. - fez uma carinha apaixonada. - Ele te fisgou mesmo, huh?

- De um jeito que você nem imagina.

- Já pediu Harry em casamento? - ficou curioso.

- Não... Ele... Ele não curte muito essa ideia, eu acho. - deu de ombros, seu sorriso murchando. - Sempre que toco no assunto, Hazzy se retrai. Ele quer juntar as escovas de dentes.

- Morar junto? Não use a distância como desculpa, Tomlinson, vocês são vizinhos! Por que ainda não está dividindo o apê com ele?

- Porque eu não quero. Sei lá... não quero morar junto sem um casamento. - sussurrou. - Quero colocar uma aliança no dedo dele e falar os votos. Construir uma família.

- Bem, compre uma aliança de compromisso. - sugeriu. - Ele vai gostar!

- Yeah, é uma boa ideia. - ponderou. - E Doniya? Ela já sabe os resultados? Você sabe? É o irmão queridinho dela, deve saber.

- Sou o irmão queridinho porque sou o único irmão. Waliyha e Safaa também me tratam como o príncipe que eu sou. - gabou-se, fingindo jogar seus cabelos para trás, o que não deu certo, já que suas mechas descoloridas estavam curtas. - Sou muito paparicado naquela casa.

- Não desvie do assunto.

- Se bem que mamãe não me paparica tanto. - ponderou. - Hm, dona Trisha, precisamos bater um papinho quanto a isso. - cerrou os olhos. - Ela mima mais a Safaa, porque é a caçula. Waliyha é a menina dos olhos de papai. Oh, Lord, Doniya e eu estamos sozinhos no barco da rejeição! - dramatizou, esticando-se na cadeira como se uma faca tivesse sido cravada em seu peito. Fungou baixinho e Louis revirou os olhos, segurando o riso.

- Malik! Diga logo! Você sabe ou não sabe?

- Ah, meu anjo. Irmãos, irmãos, negócios à parte. - voltou à sua postura séria e pigarreou. - Doniya guarda os documentos a sete chaves, nem que eu explodisse o escritório dela conseguiria achar os relatórios dos estagiários e o resultado final. - falou. - Aqui dentro sou um simples funcionário, ela não discute nada comigo a não ser o que se refere à revista de moda.

- Quando ela vai dar o resultado?

- Daqui a po...

- Gente, reunião! - alguém passou informando no corredor. - O resultado vai sair!

Louis sentiu um calafrio percorrer sua espinha e se ergueu. Caminhou com o amigo para a sala de reuniões, onde muitos outros colunistas já se apertavam ao redor da mesa. Quem estava esperando um bebê, idosos ou com alguma especificação de não passar tanto tempo em pé, estava sentado nas cadeiras. A maioria estava nervosa, é claro, o sonho de suas vidas estavam em um pedaço de papel nas mãos da Malik mais velha.

- Queridos funcionários, eu tenho o resultado. - Doniya começou. - Mas antes que saibam, a pessoa escolhida foi avaliada não só por sua competência como colunista, mas por ter a habilidade e paciência para ensinar os estagiários. Esta foi a única pessoa que, em nenhum momento, agiu de modo mal educado com os pupilos. - falou seriamente. - Senhoras e senhores, às vezes pensamos que temos tudo em nossas mãos quando temos um emprego estável e muitas vezes agimos com arrogância depois de certo tempo. Achamos que somos independentes, detentores da razão e quem está chegando não sabe de nada. - abriu o envelope, mas aguardou para retirar o papel. - Não vou demitir ninguém, só quero dar um lembrete a vocês: se alguém estiver disposto a aprender ao seu lado, não negue o conhecimento. Não trate este aluno como alguém sem importância, porque ele é o futuro da Malik Group Publishing. Vocês já foram estagiários e tenho certeza que ninguém aqui gostaria de ser tratado de maneira mal-educada. Alguns relatos me deixaram extremamente decepcionada, mas isso é problema para outra hora.

Louis respirou fundo, sabia que não ia ser promovido. Muitos ali eram mais competentes que ele. O jornalista responsável pelas manchetes, por exemplo. Os que iam às ruas para os furos de reportagem e escreviam em tempo recorde para dar tempo de a notícia ser publicada. Um simples colunista de astrologia não tinha vez.

- Essa pessoa foi escolhida porque tem as qualidades para o cargo. - ressaltou. - O escolhido para ser editor-chefe de um jornal na Austrália foi... - tirou a folha do envelope e sorriu grande. - ... Louis Tomlinson!

O mundo dele girou. Passou a mão pelo rosto, completamente chocado. Olhou para a chefe e tentou formular uma frase, mas não conseguiu. Seu coração pulsava forte contra sua caixa torácica e ele julgou que o órgão queria sair de seu corpo. Segurou em uma das cadeiras e engoliu em seco.

- E-Eu?

- Ele? - outro se manifestou, visivelmente irritado. - Ele é o colunista de astrologia! Não tem competência nenhuma para o cargo.

- Você está enganado, Sr. MacLeon. - ela continuou firme. - O Sr. Tomlinson tem tanta competência quanto qualquer outro jornalista aqui. - afirmou. - Mas o que me fez escolhê-lo foi seu controle diante das situações. Apesar de nervoso, ele nunca se negou a ajudar um estagiário ou ficou me bajulando para conseguir o cargo. Ele sabe contornar situações de estresse muito bem. - sorriu para Louis. - Ele é um ótimo profissional e está à altura do posto oferecido.

Após alguns minutos, todos saíram da sala, Niall e Zayn vibrando pela conquista do amigo, que estava surpreso demais para demonstrar qualquer reação. Louis fitou Doniya, apenas os dois estavam na sala de reuniões e ela ajeitava os papéis.

- Você deverá partir em duas semanas. - ela se sentou e ele fez o mesmo, mal conseguindo se manter em pé.

- Srta. Malik, tem certeza que sou o cara certo para isso? - questionou.

- Absoluta. - sorriu. - Não quer o cargo?

- Não, eu quero. Quero sim, é claro. - sorriu. Não desista de seus sonhos por mim, lembrou-se de Harry. Não, ele não desistiria. - Devo partir em duas semanas?

- Sim. Precisa de mais tempo?

- Não, consigo resolver minhas coisas até lá.

- Você não vai trabalhar nessas semanas, certo? Para que possa ajeitar sua vida até a viagem. Vou pedir para que o RH te mande um email com os dias das entrevistas do novo colunista de astrologia, quero que esteja presente para avaliá-los. - falou, recolhendo as pastas e se levantando. Louis fez o mesmo e seguiu sua chefe para o lado de fora. - Você é um ótimo profissional, Tomlinson. Tenho você em alta conta.

- Fico honrado de ouvir isso, Srta. Malik. - sorriu e ela se afastou, indo para os elevadores. Ele engoliu em seco e abriu o primeiro botão da camisa, sentindo-se sufocado.

Foi para sua sala, com o intuito de organizar suas coisas até o fim do dia, mas lá encontrou Zayn e Niall fazendo uma festinha. O irlandês havia comprado algumas guloseimas na lanchonete do prédio e Malik estava com uma garrafa de suco, abrindo-a como se fosse um champanhe, exceto pelo gás e pela rolha.

- É campeão! É campeão! - Zayn pulava, soltando gritos de alegria, como se seu time do coração tivesse ganhado a taça do Campeonato Inglês. - É PENTA!

- Zayn, pelo amor de Deus, o que deu em você? - segurou o riso, abraçando o amigo com força e pulando junto com ele.

- Ora, temos que comemorar! Não pude usar a única taça inglesa em Copas do Mundo, então tive que adaptar para uma comemoração meio brasileira, já que é a Seleção que mais ganhou. - sorriu, beijando seus cabelos. - Meu homem é o editor do The Australian Daily! Que orgulho do meu neném! - apertou suas bochechas.

- Se Harry ou Liam te ouvir falando uma coisa dessas, você vai receber uns bons tapas. - riu e foi abraçar Niall, que chegou a levantá-lo do chão. - Yay! Ah, Niall! Coloque-me no chão!

- Sabe como estou feliz por você, cara? - beijou sua testa, seu sorriso ia de orelha à orelha. - Você é o editor do The Australian Daily!

- Credo, Louis, dê um sorriso. - Zayn resmungou. - Parece que alguém morreu.

- Talvez tenha morrido mesmo. - sussurrou. - Meu namoro.

- Xô, energia negativa! - o moreno estalou os dedos no ar, logo servindo o suco em três copos descartáveis. - Louis, pelo pouco que conheço Harry, ele não vai te largar por isso. Cara, você tem um namorado perfeito! Ele te ama e te apoia em tudo, acha mesmo que Harry vai querer terminar o que vocês tem por causa disso? Não!

- Louis, o Harry vai ficar muito feliz por você. - Niall deu tapinhas em seus ombros. - Ele torce muito pelo seu sucesso, cara. Vai dar tudo certo.

- Ficaremos separados. - afligiu-se. - Estarei sozinho na Austrália.

- Louis, escute: nem sempre você terá amigos ao seu lado. - Zayn o segurou e o fez encará-lo. - Às vezes você tem que agir sozinho. É a vida. No momento certo, você vai ficar com Harry novamente. Não desperdice essa chance depois de batalhar tanto para decidir. - sorriu terno. - Sabe que seu namorado ficaria puto se desistisse por sua causa. Além disso, deve experimentar coisas novas. A Austrália pode te fazer ver a vida de outro ângulo. Você nunca morou fora, talvez precise enxergar o mundo de outras perspectivas. Vai ser bom. Claro que vai! Você é incrível, Louis. Vai saber o que fazer.

- Deus, estou muito confuso! - passou as mãos pelos cabelos lisos.

- Comemore! - Niall ofereceu alguns docinhos e Louis comeu sem protestos. - Você está realizando seu sonho, Louis!

Sim, estou realizando o meu sonho! Então por que me sinto tão vazio?


~•~


- Você demorou. - foi a primeira coisa que Harry falou quando Louis parou na frente da agência de publicidade. Entrou no veículo e o cumprimentou com um beijo casto, diferente do toque que recebeu de manhã. - O que houve, sunshine? - rapidamente percebeu que qlgo estava diferente.

- Precisamos conversar. - engoliu em seco, dando partida.

O caminho para o prédio foi silencioso, um silêncio tenso. Estacionou na vaga e ambos desceram. Styles entrelaçou suas mãos e beijou os nós de seus dedos, caminhando para o elevador em sua companhia. No andar onde ficavam seus apartamentos, o cacheado levou o namorado para o seu e selou seus lábios.

Deixou sua bolsa no sofá e foram para a cozinha, onde Harry preparou um chá, olhando para Louis de modo curioso, esperando que ele falasse.

- E então? - arqueou a sobrancelha.

- Eu fui promovido. - disse com cautela.

- Oh. - ele não tinha palavras. Seu coração se afundou no peito, ao mesmo tempo em que ficava feliz pela conquista do companheiro. - Parabéns, Louis! - abraçou-o com força, beijando-o com fervor. Conectou suas testas, permitindo que um sorriso de covinhas surgisse em suas bochechas. - Parabéns! Falei que conseguiria! Céus, meu amor é incrível!

- E-Eu partirei em duas semanas. Estou pensando em...

- Nem pense em terminar essa frase, Louis William! - ralhou. - Você não pode desistir, amor! Olhe só para você! É o editor de um jornal! Você está realizando o seu sonho, como pode pensar em desistir de tudo isso? Batalhou tanto para chegar aqui e vai jogar tudo para o alto?

- Não quero ficar sem você.

- Louis, não desista por isso. Cristo, é o seu sonho! Seu sonho! - uma lágrima escorreu por sua bochecha, afastando-se quando a água começou a ferver. Jogou as folhinhas de chá e abaixou o fogo. - Nem pense em dizer não. Você lutou muito para chegar neste cargo. Desde que começamos a namorar que diz que quer ser editor, você não pode largar esse sonho para ficar comigo. Nunca me perdoarei se fizer isso. Tente, pelo menos.

- Eu te amo, Harry. Eu amo você. - sua voz embargou. - É o meu sonho, sim, mas quanto vou ter que sacrificar?

- Louis, você vai para a Austrália. - estremeceu. - Passe um tempo lá, veja se gosta do local e se adapta.

- E se eu me adaptar? E se eu não quiser voltar?

- Daremos um jeito, huh? - sorriu, coando o chá e o despejando em suas xícaras. Serviu uma a Louis e deu um gole na bebida quente. - Sempre daremos. Vamos ficar juntos.

- Você não vai sair daqui. Tem seu emprego, sua vida.

- Será? - deu de ombros. - Não sabemos o futuro, Louis. Talvez eu fique desempregado mês que vem, talvez a Payne Advertising abra uma filial na Austrália. Talvez eu me canse de ser publicitário e comece outra faculdade. - respirou fundo. - Diferente de você, meu amor, eu não planejei minha vida inteira. - tocou suas bochechas, a mão quente por ter segurado a xícara. - Sou uma pessoa facilmente mutável, faço o que eu quiser, quando eu quiser.

- Hm, meu namorado todo lindo e independente. - pousou a porcelana na bancada e o abraçou com força, segurando sua cintura fina. - E gostoso também. Cheiroso. - fungou em seu pescoço e o corpo de Harry se arrepiou, enrijecendo seus mamilos. - Como consegue ser assim? Tão perfeitinho?

- Oh, não me enquadre em seus padrões de perfeição! - riu. - Sou do jeito que sou. - selou seus lábios e o fitou seriamente. - Como eu dizia, o futuro é incerto. Você tem que experimentar uma vida na Austrália, não pode desistir sem tentar.

- Tudo bem. Eu vou. - sorriu, respirando fundo.

- Estou muito feliz por você, amor. - passou os braços ao redor de seu pescoço. - Esse é um passo muito importante em sua vida.

- Com certeza. - acariciou sua cintura e logo procurou algo no bolso de sua calça. Tirou uma caixinha de veludo preta e Harry engoliu em seco. Que não seja um pedido de casamento, que não seja um pedido de casamento, desejou. - E eu gostaria de te dar algo especial. Você sabe que relacionamento é algo muito sério para mim e... eu queria... bem, este namoro foi a melhor coisa que me aconteceu. Você me faz bem, apoia-me em todas as decisões e é um companheiro incrível. - seu coração acelerou, nervoso, temendo a resposta do namorado. - Eu comprei alianças de compromisso para nós.

Glória a Deus! Harry comemorou internamente, abrindo um sorriso grande.

- Alianças de compromisso?

- É. - suas bochechas coraram violentamente, abrindo a caixinha e revelando duas alianças de prata. Simples e sem detalhes, mas que tinha um grande significado. - E-Eu...

- São lindas. - olhou-o apaixonado.

- Eu... Eu achei que negaria um pedido de noivado, além de ser muito cedo e nosso futuro ser incerto. - mordeu o lábio. - Então, decidi comprar essas alianças, já que nosso namoro é sério. Muito sério.

- Seríssimo. - deu pulinhos de alegria, selando seus lábios. - Coloque em meu dedo. - pediu baixinho. - Ficarei feliz em carregar essa aliança de compromisso.

Louis, um tanto trêmulo, pegou a aliança mais justa e deslizou no anelar direito do namorado. Beijou seu dedo quando terminou e Harry pegou a restante, colocando no dígito de Tomlinson, entrelaçando suas mãos com carinho.

- Eu amei, Lou. - aconchegou-se ao seu peito.

- Fico feliz, anjo. - beijou seus cachos. - Você é muito especial para mim, Hazzy. Eu te amo demais.

- Também te amo, sunshine. Estarei ao seu lado. - fechou os olhos, segurando as lágrimas. Não poderia desabar agora. Não em sua presença. Sabia que Louis estava abalado com a promoção e não poderia ser o motivo de sua desistência. Ele tinha que tentar! - Para sempre.

Louis sentiu-se reconfortado e amado. Harry era o cara certo para ele, era o homem com quem queria casar e ter uma família. Queria ficar velhinho ao lado dele e ver seus netos e bisnetos correrem pelo jardim.

Styles respirou fundo, suas preocupações eram próximas, porém. Enquanto Louis pensava em um futuro distante, ele tinha a mente focada em daqui duas semanas, quando seu amado embarcaria para a Austrália. Sabia que seria difícil ficar sem ele, sabia que choraria horrores ao ver filmes de romance porque seu homem estava do outro lado do mundo.

Queria chorar e pedir para que ele ficasse consigo, mas não era daquela maneira. Estava realmente feliz por Tomlinson ter alcançado seu sonho e ele deveria ir, ver o ambiente australiano e comandar seu jornal. Era o seu sonho!

Apesar de feliz e realizado, o coração de Styles ainda se apertava ao pensar em seus dias sem o amado.

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