#121 (AU Girafa)

Part 1

Primeira vez que eu tive mais de 5 curtidas em um tweet, somos muito fanfiqueiras mesmo HAHAHAHAHAHAHAHAHA

Não sei fazer capa (to sem editor de imagem), não sei mexer nesse app, não escrevo ff desde 2011 quando eu shippava swanqueen (e foi só uma oneshot), mas eu sou looooouca apaixonaaaada pela minha furacão e pela minha missionária!

Então boraaaa! Espero que vcs curtam essa intro

#SquadGi: Ivy, Thelma, Pyong, Jack Bacon (+ Marcela, la ex)

#SquadRafa: Manu, Mari, Bianca 

*~

Gizelly Bicalho era a advogada mais famosa do Espírito Santo e estava em constante ascensão no restante do país nos últimos 2 anos, desde que havia se mudado para São Paulo. Ela havia defendido causas extremamente difíceis comprando brigas com grandes nomes que usavam pessoas para se livrarem de seus crimes. Não havia ninguém no ramo jurídico que não conhecesse seu nome e não havia nenhum adversário que fosse à altura dela nos tribunais. Em sua vida particular era insegura, bastante emotiva e estourada, mas na frente de um júri defendia seus clientes como uma leoa que nunca perdia uma batalha.

Era uma manhã de domingo quando ela rolou na cama e pegou o celular para ver as horas. Seis e vinte e dois da manhã e a luz que entrava no quarto vinda da janela que esquecera aberta na noite anterior havia interrompido o sonho maravilhoso que estava tendo com sua ex namorada, por quem ainda nutria um certo sentimento. As coisas tinham terminado de maneira estranha, não havia um ponto final que a tivesse deixado satisfeita e sabia que mais cedo ou mais tarde precisaria encarar Marcela para conversarem sobre o fim, afinal antes do namoro eram melhores amigas e não queria que as coisas acabassem daquela forma.

Olhou mais uma vez a tela do celular, dessa vez para ver se havia alguma mensagem

(03:33) Pyong Leeeeeeee: vc tinha suqe estar aqui!1

(03:33) Pyong Leeeeeeee: a ivu tava cantando jorg e mates ra vc

Sorriu com as mensagens do amigo, com certeza bêbado, e assistiu ao vídeo que ele enviou. Thelma, Ivy e Pyong estavam em um famoso karokê japonês no bairro da Liberdade com mais alguns amigos, mas ela havia preferido passar a noite com o seu cachorro Jack Bacon que ainda dormia em sua cama no chão do quarto.

Em um bairro próximo, a modelo Rafaella Kalimann via o sol nascer como um borrão. Corria em cima dos saltos pela avenida tentando fugir do que havia sido a noite mais pavorosa de sua vida.

Rafaella havia sido criada em família religiosa e desde criança sentia um grande apego pela igreja e seus costumes. Não concordava com muitas coisas, era verdade, mas sua fé a movia como mais nada no mundo. Já havia feito algumas viagens em missão humanitária e sentia o quanto aquilo a completava. Começou a modelar aos 14 anos para arrecadar fundos para a igreja, tomou paixão pela profissão e não parou mais. Era um rosto ainda a ser conhecido, pois seus pais não permitiam que a filha fizesse certos eventos quando era mais nova, então foi somente aos 22 anos que Rafa conseguiu juntar dinheiro o suficiente para sair de Minas Gerais e se mudar para São Paulo, onde já morava há 5 anos, com o objetivo de seguir carreira.

Não era incomum no meio artístico surgirem muitos homens que faziam contratos fakes que somente prejudicavam seus clientes, então Kalimann buscava somente aqueles que eram indicados por seus amigos. Felipe Prior era poderoso e renomado, conhecido por quase todos os artistas e com muitos amigos extremamente influentes que iam desde jogadores de futebol a ministros e por isso quando fecharam contrato há 1 mês atrás, já havia baixado toda sua guarda, afinal para muitos era um sonho tê-lo como empresário e para ela não era diferente. Até aquela noite.