Parte VI

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Olha eu aqui de novo hahaha muito obrigada por todos os comentários, estou amando ver esse tanto de gente curtindo o que eu escrevo. Sem mais delongas, vamos ao próximo cap ;)

Rafa POV

A Marcela apertou pra entrar e a gente não ouviu o barulho da campainha da porta da dispensa. Ela abriu e já foi entrando, chamado pela Gizelly. A voz dela fez a gente parar e olhar pra ela, todas nós estávamos com uma expressão de surpresa. Antes que a Gi pudesse falar alguma coisa ela bateu a porta e saiu. Gizelly estava parada na minha frente olhando pra porta e voltando a olhar para mim.

-Acho que a gente pode voltar com as bebidas e você tenta conversar com ela, caso queira. - ela concordou comigo. Nos recompusemos, pegamos as coisas e voltamos pra festa.

-Posso saber que bebida demorada foi essa que vocês foram pegar? - diz Manu se aproximando da gente.

Tentamos disfarçar mas ela é esperta e captou o que estava rolando -Hoje é o melhor dia da minha vida, vocês são perfeitas - ela continua enquanto abraça a gente.

Gizelly POV

Disse pra Rafa que agora era uma boa hora pra falar com a Ma, pois ela estava sozinha. 

-Ma, queria falar com você sobre hoje mais cedo.

-Olha Gizelly, tá tudo bem. Não precisa me explicar nada. Você é bem grandinha pra fazer o que quiser.

-Mas cê tá brava?

-Não, porque eu estaria brava de você estar ficando com outra pessoa? Só achei que essa pessoa não seria a Rafaella.

-Quem você achou que seria?

Ela olha em direção ao lugar que a Ivy estava.

-Nãããão, jamais. Ela tem uma pessoa fora da casa, ela é muito minha amiga, assim como você.

-Ah tá, então é coisa da minha cabeça. - com um tom irônico sutil - Tá tudo bem então.

Nos abraçamos e eu fui pra perto da Rafa.

-Deu tudo certo com a Ma?

-Deu sim, ela disse que por ela tava tudo bem. Mas ela disse um negócio que ficou na minha cabeça.

-O que foi?

-Que a Ivy tava afim de mim, mas disse que pode ter visto coisa onde não existia.

-Pode ser, né. Vem, vamo dançar.

Rafa POV

Não é possível que a Gi não tenha percebido mesmo que a Ivy tá caidinha nela. Quando a puxei para dançar tinha acabado de começar “Ciumeira” da Marília Mendonça, foi olhar pro lado e a Ivy tinha brotado do nosso lado, agarrando ela pelo pescoço e cantando colada no cangote que eu queria estar. Por mais que a gente só tivesse dado um beijo, eu senti ciúmes naquela hora. Fui pegar mais bebida pra aguentar esse momento. Ela estava com uma cara de estar muito incomodada, mas não tomava uma atitude. Observei de longe, senti meu sangue fervendo, acho que já tava na minha hora então fui pro quarto.

[...]

No dia seguinte, eu ouvi meio que sem querer uma conversa da Ma com a Ivy na varanda - era meio difícil não ouvir a Ivy - e envolvia o meu nome. Será que ela tava contando o que tinha acontecido ontem na festa? 

DelírioOnde histórias criam vida. Descubra agora