17° CAPÍTULO AMOR

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NARRADORA 

Os 13 jovens pensaram na ideia de Sabina. Tudo aquilo era um tédio, valeria a pena arriscar e se aventurar nem que seja uma vez? Sim...valeria! Tomaram a decisão de tirar suas vestes, ficando apenas com suas roupas intimas. Aquilo era basicamente uma roupa de banho, afinal, seus corpos não estavam 100% a mostra. Assim que saíssem da água, esperariam secar-se ao sol e enfim, vestiriam seus trajes. 

Josh removeu sua camisa, que estava totalmente manchada. Talvez ele pudesse lavar, talvez não. Não só Josh, mas todos já estavam prontos para mergulhar, exceto Sina, que temia em nadar. Isso por um motivo específico. Sempre teve pavor de água. Nunca aprendeu a nadar, e quando tentou, se afogou. Isso ocorreu quando a pequena tinha 10 anos. Por sorte, sua mãe estava por perto.

Noah presenciou aquilo e se aproximou da loira, sentou ao seu lado e a encarou. Sina não intimidada, o encarou de volta, porém estava um tanto confusa.

Sina:Aconteceu alguma coisa?

A loira perguntou sem desvencilhar seu olhar.

Noah:Aconteceu.

Sina:O que?

Noah:Você.

Sina:Eu? O que tem eu?

Noah:Ainda não trocou de roupa.

Sina:Eu não vou nadar.

Noah:E por que não? Todo mundo irá.

Sina:Como dizia minha mãe, eu não sou todo mundo.

Noah:Para com isso, vem com a gente.

Ele diz segurando a mão da garota, por um breve momento, houve uma tensão entre os dois, mas Sina reagiu e se soltou rapidamente. 

Sina:Eu não sei nadar Noah.

O moreno estava surpreso, mas continha um sorriso galanteador no rosto.

Noah:Posso te ensinar! Não é tão difícil assim.

Sina gargalhou. Nem sua mãe conseguiu, como Noah conseguiria?

Sina:Não quero me afogar novamente.

Noah:Eu não vou deixar. Prometo

Noah ergueu sua mão em direção a loira e levantou seu mindinho. Sina encarou o moreno com um sorriso no rosto. Eu topo, ela respondeu logo em seguida e encaixou seu mindinhho no dele, formulando uma promessa...pinky promise.

Sina e Noah se levantaram e foram em direção ao resto do grupo, que caminhavam até o mar. Como em cena de filme, lado a lado, passaram seus braços em torno de seus pescoços e se abraçaram. Logo andaram até o oceano sorridente.

Assim que pisaram na areia molhada e a água bateram em seus pés, sentiram uma conexão que era impossível de explicar

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Assim que pisaram na areia molhada e a água bateram em seus pés, sentiram uma conexão que era impossível de explicar. Se eles fossem salvos, se eles fugissem da ilha, se eles sobreviverem...O que fariam depois? O destino era travesso, talvez uniu esses adolescentes por um propósito. E realmente tinha...mostrar que ainda sim, existe amor e afeto ao redor do mundo. De nacionalidades diferentes, superaram suas imperfeições e com ela, surgiu a harmonia. 

Josh ao lado de Any respirava pesadamente, sentia que sua relação com a morena desandava cada vez mais, por mais que fossem apenas amigos, o coração o sacaneou, deixando surgir sentimentos pela cacheada. Sentimentos que ele teria medo de expor. Any o encarou profundamente e deu um leve sorriso, perguntando se estava tudo bem, mas ele assentiu com a cabeça sem ao menos encara-la.

Any:Eu estou aqui, se quiser me contar, sou toda ouvidos.

Josh:Eu lhe conto...mas agora vamos aproveitar. 

O canadense enfim encarou a brasileira, os sorrisos entregavam seus sentimentos uns aos outros. Seria carência? Seria apenas uma paixão ou seria uma faísca que logo logo, viraria uma chama, onde queimariam seus corações e mostrariam que eles se amavam. 

Ao lado se encontrava Noah e Sina, que entraram dentro d'água. Com receio, Sina perguntou se poderia voltar a margem e apenas observa-los a nadar, porém Urrea foi rápido o suficiente e segurou seus pulsos. Os olhos verdes do garoto hipnotizaram a loira, que paralisou. Naquele momento, Urrea pensava apenas em Sina e como ela era doce e adorável. Um sorriso surgiu no rosto de Noah, que foi contagiado pela alemã.

Noah:Promessa, lembra?

Ela sorriu, sem dizer uma palavra, assentiu com a cabeça e se soltou dos braços de Urrea, mas algo inesperado aconteceu. Noah era uma pessoa de atitude e entrelaçou seus dedos no de Sina. 

Era impossível se apaixonar em tão pouco tempo, principalmente por acidente. Tudo aquilo era um acidente. Certo?

Depois disto, andaram um pouco mais para o fundo. Noah ensinou Sina a nadar, não foi tão difícil, ela aprendeu tão rápido quanto ele. Precisava apenas tentar. Porém, a correnteza puxava os dois para o mar aberto. Aquilo não era um problema para Urrea, pois fixou seu pé na areia, impedindo de se mover, mas Sina se sentiu ameaçada pela maré e soltou um leve grito.

Noah:Calma, eu estou aqui.

Urrea abraçou Sina, a loira se sentiu segura em seus braços. Seus corpos colados, o rosto da alemã afundado no pescoço de Noah, a pequena carícia que Jacob fazia nas costas nuas de Deinert. Era impossível não envolver algum sentimento entre aqueles dois.

Do outro lado da praia, estavam Bailey e Shivani, competindo quem corria mais rápido. Ao ver que perdeu, Shivani ficou emburrada e pediu uma revanche. Bailey aceitou prontamente. Após dar a partida, os dois começaram a correr. Por sorte, Shivani passa na frente, estava muito concentrada em ganhar, mas embolou em suas pernas e tropeçou, caindo de joelhos no chão. 

Não havia se machucado seriamente, apenas ralou seu joelho esquerdo e um pouco de sua mão. Bailey agachou ao seu lado e colocou uma de suas mãos sobre as costas da indiana, que o encarou assustada.

Bailey:Está tudo bem? Se machucou?

Shivani:Eu apenas caí, está tudo bem.

Ela sorri e agradece pela preocupação. Bailey ajudou Paliwal a se levantar. 

Bailey:Desculpa, isso é culpa minha.

Shivani:Não é nada, foi apenas uma acidente, já estou melhor.

Bailey:E suas mãos?

Ela franziu o cenho, mas mostrou suas mãos raladas para o moreno. May segurou as duas mãos da garota e beijou cada uma delas. Ela cedeu e seu corpo respondeu as carícias. O rapaz percebeu o tal ato e deu um breve sorriso.

Bailey:Parece que causo efeito em você.

O rosto da morena estava na coloração avermelhada. Ela sabia que Bailey estava certo, ele tinha efeito sobre ela, mas o que poderia fazer? 

Shivani:Não seja convencido, apenas me pegou de surpresa.

Bailey:Então posso beija-las novamente?

Shivani ficou sem reação, mas sorriu, permitindo que ele pudesse fazer o que quiser. Bailey prontamente deu dois selinhos sobre a mão de Shiv. Como da última vez, seus pelos se arrepiaram.

Bailey:Eu realmente causo efeito em você.

O que a indiana não sabia era que ela também causava efeito no filipino. Então o abraçou fortemente, e como esperado, ele retribuiu.

ORA ORA ORA, TEMOS TRÊS BELOS CASAIS POR AQUI...ESPERO QUE TENHAM GOSTADO, SE PREPAREM, OS MOMENTOS FOFOS ESTÃO CHEGANDO, IGNOREM QUALQUER ERRO ORTOGRÁFICO E ATÉ O PRÓXIMO EPISÓDIO

°CONTINUA?°

TRAGEDYOnde histórias criam vida. Descubra agora