A neve caía em abundância na casa dos Fury mas ainda assim Evelyn apareceu à porta, que quando Mrs.Fury a abriu, saudou a bela jovem e piscou o olho ao filho, que estava na mesa da sala e viu a chegada. Evelyn foi ter com ele. Ali estavam os dois jovens a ver o diário de Grall. Entretanto, Sparkles chegava pela janela e Connor, desembrulhando a carta que esta trazia na pata, estava atento. No fim de ler, olhou para Evelyn e resumiu a carta:
- O Dumbledore avisou que vem hoje ver a carta.
Os momentos seguintes foram de loucura... para Mrs. Fury. Um pulo de sua esposa assustou Mr.Fury, que estava a ler o jornal "Profeta Diário" na cozinha. De um momento para o outro, a senhora corria de um lado para o outro arrumando cada canto como se a sua vida dependesse disso.
- Ele disse a que horas vinha, querido? - Mrs.Fury estava morta por uma resposta.
- Não. Pode vir a qualquer... - nem acabou a frase quando foi interrompido pela aparição de Dumbledore na casa.
Sereno, alto, de barba branca e sempre educado, Dumbledore aparecia e cumprimentou todos. O senhor Fury saiu da cozinha para se juntar ao grupo e a Dumbledore na sala.
- Peço imensa desculpa pela minha rude entrada mas temo que seja necessária, Mr.Fury.
Mr. Fury prepara as palavras quando a sua esposa, até ali petrificada com a aparição do seu herói, interrompeu o marido e tomou a palavra.
- Sem qualquer problema, senhor Albus Dumbledore! - apertava a mão dele e abanava. - Sou uma grande fã!
Dumbledore ficou surpreso mas sorriu à senhora perante esta reação. Entretanto, olhou para a mesa onde estava o diário.
- Muito bem rapaz! - todos os Fury se encheram de orgulho, Mrs.Fury a segurar-se a Mr.Fury e a sacudir com o seu leque para a cara. Mal conseguia aguentar a alegria de o seu filho ser parabenizado pelo seu ídolo. - Porque não vamos dar os três uma volta?
A sugestão foi aceite por Connor e Evelyn e saíram todos para caminhar.
- A melhor parte está feita. - sorriu Dumbledore.
- Mas professor, porque tinhamos de ser nós a abrir o diário? - perguntou Evelyn, curiosa. Connor sabia a resposta.
- Tem de ser um verdadeiro Ravenclaw a fazê-lo senão o diário não passa de páginas brancas e molhadas. - respondeu Connor, olhando para ambos. Dumbledore previu a sua intervenção. - Mas e agora, professor?
- Agora vou precisar da vossa ajuda para descobrir o perigo que circula em Hogwarts.
Evelyn ainda se mostrava duvidosa.
- Professor, como é que sabe que este diário prevê os perigos de Hogwarts?
- Na verdade ainda não sei, mas é uma dedução com fortes possibilidades de ser verdadeira e que apenas pode ser provada com a prática. Quando circulou a notícia que Grall tinha sido amaldiçoado por um Flickster, Hogwarts estava em perigo. Segundo as lembranças que coletei de pessoas relativas a ele, foi o suficiente para arriscar a suposição que o seu desvio para a Floresta Proibida não foi por engano e sim por curiosidade.
Conforme avançavam nas pequenas ruas que circundavam a casa dos Fury e dos McLee, a dúvida ainda pairava na cabeça dos jovens.
-Professor, a esse perigo refere-se ao poderoso feiticeiro das trevas Olexter?
-Precisamente, Evelyn.
Connor deu uma cotovelada carinhosa na amiga e acenou-lhe com ar impressionado.
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Hogwarts Para Sempre: Connor Fury
General FictionHogwarts nas aventuras de Connor Fury! Uma homenagem ou mundo mágico de J.K.Rowling! ATENÇÃO: livro em português de Portugal. Aproveitem e espero que gostem! Qualquer coisa contactem e mantenham-se atentos aos capitulos publicados porque estou a esc...