Raro Caso

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O senhor Ollivander tirou, pela oitava vez, uma caixa, porém, desta vez a caixa tinha sido tirada de um lugar mais longe da loja, parecendo um lugar mais restrito. Garrick olhou para a caixa e depois para Connor com os olhos interessados e a coçar o queixo. Neste clima de interesse por parte de Garrick, tirou a varinha da caixa e disse para Connor:
- 35 centímetros, madeira de cerejeira e pena de fénix.

Connor fez o movimento e uma aura cresceu em volta dele, o que queria dizer que a varinha ideal para ele seria aquela mesmo. Mrs.Fury aplaudiu boquiaberta de felicidade mas Garrick estava com um ar de surpresa.
-Tudo bem, senhor Ollivander? - perguntava preocupada Mrs.Fury.
Garrick olhava para ela ainda surpreso e respondeu.
-Esta varinha... É o único modelo que vendi até hoje.

Connor entrava na conversa:
-Isso quer dizer o quê?

-Quer dizer que poderás ser alguém especial - respondeu Garrick. - ou então foste apenas o primeiro a sair este modelo. De qualquer dos jeitos vou manter-me informado sobre ti, rapaz!

Ao sair da loja, Connor olhou para a sua varinha: a madeira era de uma cor que chegava quase ao cor de rosa, com uma flor de cerejeira gravada na madeira e uma pena de fénix a cintilar. Mrs.Fury apercebeu-se que Connor olhava com espanto para a varinha:

-Ouve, filho, eu sei que não gostas de cor de rosa e essas coisas mas a tua varinha é incrivelmente bonita!

Connor sorriu para a mãe.

-Mãe, eu gosto muito desta varinha! O cor de rosa agrada-me na varinha, dá-lhe um toque único.

-Eu também acho.

-E vou fazer coisas incríveis com esta varinha, mãe!

Os olhos de Mrs.Fury brilhavam juntamente com o seu sorriso perante as palavras do filho. Connor prosseguiu:
-E olha que com uma varinha tão bonita, não vão faltar miúdas a quererem aproximar-se de mim para a ver de mais perto.

Ambos riram e seguiram alegremente para a loja de animais. Quando lá chegaram, Connor foi logo à secção das corujas, todas elas de cor branca, sendo que uma se destacava pela sua beleza, pelo menos no entender de Connor. Era uma coruja-das-torres diferente de todas as outras que se encontravam lá. Connor não hesitou e escolheu-a. Ao sair da loja, tentou encontrar um nome para ela e depois de algum tempo nomeou-a de Sparkles. A coruja batizada soltou um pio alegre e manteve-se formal no resto da viagem dentro da sua gaiola enquanto Connor lhe acariciava e olhava com um ar afetuoso.

 A coruja batizada soltou um pio alegre e manteve-se formal no resto da viagem dentro da sua gaiola enquanto Connor lhe acariciava e olhava com um ar afetuoso

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Hogwarts Para Sempre: Connor FuryOnde histórias criam vida. Descubra agora