Cenas de ódio a seguir
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Any on:
Depois de ensaiar por horas, fui levada até o fundo da boate onde tinha um quarto enorme com várias camas, era organizado, o que me deixou surpresa. Cheguei a pensar que as situações eram precárias.
O tal do Colin mostra minha cama e sento. Eu nunca vou me acostumar a isso. Retiro tudo o que eu disse sobre ser vendida, era melhor ficar lá.
As meninas começam a entrar no quarto e me sinto incomodada. Elas eram tão vulgar, tão debochadas e ate parecia que gostavam do que faziam. Uma delas olha pra mim com desprezo e já tento me preparar para o que vem a seguir.
-hora, hora, se não é a protegida do Noah. Como você se sente em saber que ele não te quis mais?- ela tinha uma voz irritante, usava um batom vermelho que não combinava com ela e parecia ser mais velha que todas ali.
-ai Sina, não seja tão mau com a menina, ela vai chorar- uma loira se juntou a ela e respirei fundo- de onde o bebê tirou você, da creche?- todas começaram a rir e foi ai que percebi.
Todas elas são gamadas no patrão, ele deve ter comido todas. Elas detestam ter que compartilhar com outras. Bom, se eu to na chuva né?
Resolvo debochar um pouco, mesmo sabendo que posso apanhar delas depois.-de onde eu vim não interessa a vocês, mas já que insiste. Eu trabalhava numa cafeteria sabe, o Noah foi comprar café e quando me viu, deve ter ficado louco, acredita que ele me sequestrou e me levou pra morar na casa dele- resolvo mentir um pouco pra deixar esse bando de vadias com ciumes- foi tudo tão bom. A irmã dele e eu somos bem amigas, e os meninos me amam. O Noah até se negou a me vender quando propuseram isso a ele. Ah e, antes que eu me esqueça, acordar sobre o corpo dele hoje depois que ele cuidou de mim foi maravilhoso.
-e porque ele te trouxe pra ca?
-ele só quer me dá um susto, logo,logo irei embora.
Elas me olhavam com muito ódio, era bom me sentir por cima, mesmo sabendo que a maioria das coisas que contei era mentira. Elas se afastam de mim e volto a me sentar, que droga, quando elas notarem que ele não vem me buscar, vão voltar a me infernizar.
Colin entra no quarto chamando a nossa atenção e olha pra mim com um sorrisinho debochado.
-você vai trabalhar no bar, se alguém incomodar você, você me chama que eu resolvo. Você não vai subir pros quartos nem nos palcos, seu trabalho é no bar e mais uma coisa, se alguém encostar um dedo nela já sabem.
Ele sai deixando todas com a boca aberta e fico surpresa. Um sorrisinho nasce nos meus lábios e a sensação de que o Noah se importa sim comigo volta. Idiota....
Já era noite e eu já estava pronta. Eu estava me sentindo horrível e olhe que a roupa que eu usava não era tão vulgar. Também estava sentindo muito nojo, aquela roupa deve ter sido usada por todas aqui.
Respiro fundo e repasso algumas bebidas que aprendi no resto da tarde. Vou pro balcão do bar e começo a perceber o movimento. Tenho que admitir, ele tinha uma boate incrível. Era muito linda e organizada.
A noite ia seguindo e eu já tinha pego o jeito para preparar as bebidas. As meninas não falaram mais nada comigo e eu dei graças.
Um pessoal senta de frente ao balcão e sorrio largamente ao ver os meninos e Lin, ela me abraça forte pelo balcão e sinto meus olhos marejarem.
-eu pensei que nunca mais ia te ver- falo sorrindo.
-eu tinha que vim te ver e checar se era real o que o Noah fez, ele te deixou mesmo no bar- ela parecia impressionada.
-eu também fiquei surpresa, acreditem- sirvo todos eles- ei, aquela tal de Sina encheu meu saco hoje- comento com a Lin e ela faz uma cara de nojo.-todos nós ficamos surpresos quando ele disse que você ia trabalhar no bar.
-ela acha que tem privilégios e que é alguma coisa só porque ficou mais de uma vez com o meu irmão- ah,então era por isso- mas não liga pra ela.
-essa bebida tá boa- Lamar comenta.
-trabalhe todos os dias com tipos diferentes de café que você acaba pegando jeito pra tudo- brinco arrancando algumas risadas.
-a gente vai ficar la no camarote tá?-assinto e me sinto triste quando eles saem.
Bufo irritada e deixo algumas lágrimas escaparem. Eu odeio o Jacob, odeio com todas as minhas forças. Ele não manda em mim, ele não pode achar que só porquê meu pai me deu a ele, que ele é meu dono. Respiro fundo contendo as lágrimas e volto a trabalhar naquela droga de bar.
Aviso ao Colin que preciso ir ao banheiro e saio de trás do balcão. Alguns homens me olhavam como se eu fosse um maldito pedaço de carne e fico incomodada. Quando estava chegando perto do banheiro, alguém segura meu braço e me prenssa contra a parede.
-que tal você subir comigo?- tento empurrar o cara, mas ele me aperta forte- se fazendo de difícil?-me solta.
-mas eu quero os seus serviços, eu pago bem.
-eu não estou disponível- o empurro e consigo me soltar.
Quando estou prestes a sair, ele me puxa pelos cabelos e me beija a força, sinto o gosto de sangue, droga, ele tinha me mordido e muito forte por sinal. Começo a me debater e ele me solta dando um tapa bem forte na minha cara- você é uma puta, trabalha aqui pra satisfazer os outros, não ouse me negar- ele fala com sangue nos olhos e agarra meu pulso.
Ele começa e me puxar e o desespero toma conta de mim. As pessoas pareciam não ver o que tava acontecendo, estavam preocupadas demais dançando e bebendo.
Avisto Noah num canto sentado em uma mesa, ele fumava um cigarro e parecia procurar algo com o olhar.
-Noah- chamo alto, porém o som da boate abafava a minha voz.
O cara volta a me prensar na parede e morde meu pescoço me fazendo gritar de dor.
-NOAH- grito com todas as minhas forças e só não consigo chamar a atenção dele como a de várias pessoas.Ele levanta com muito ódio e passa apressado pelas pessoas. Em questão de segundos o cara já estava no chão e Urrea começa a espanca-lo. As pessoas olhavam tudo curiosas e os meninos apareceram.
Krys e Lamar seguraram ele que estava incontrolável e ele me olhou respirando com dificuldade. As pupilas dele estavam dilatadas e as mãos cheias de sangue. O cara que antes estava caído, agora estava sendo arrastado pelos seguranças.
Deixo as lágrimas escorrerem e abraço o meu próprio corpo, o olhar dele muda e ele se solta dos meninos vindo até mim. Noah me olhava profundamente enquanto secava minhas lágrimas. Todos saem nos deixando ali e ele olha pros lados checando se tinha alguém olhando e me abraça, não entendo o porquê daquilo, mas envolvo meus braços na cintura dele.
-isso é culpa sua- sussurro- me solta- me afasto dele caindo em mim.
-você é muito ingrata.
-se você não tivesse me colocado aqui, isso não teria acontecido.
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heyyy, estão bem??? passando aqui só pra avisar que é bem provável que eu comece a postar um capítulo por dia, porque a fic não é enorme :/
boa noite, viram o mimo de noany que teve hoje?? TUDOOO (foto ta no destaque, caso não tenham visto, e no insta do noah)
#AnyDevolveOMoletomDoNoah
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Dívida Criminal - adaptação noany
FanfictionNoah Urrea, 25 anos, herdeiro da máfia italiana. Jovem, bonito, arrogante e tudo de ruim que um rapaz envolvido na máfia pode ser. Seu coração nunca pertenceu a uma mulher, até porque ele mesmo diz que não sabe amar e se recusa a aprender essa "fars...