Capítulo 17

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AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA unica coisa que digo sobre esse capítulo

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Eu não tinha conseguido pregar os olhos aquela noite, eu queria saber dos meninos, se eles estavam bem, se conseguiram fazer aquele assalto.

Eu não consigo entender a necessidade deles de fazerem aquilo, eles já tem essa mansão, já tem os carros caros, roupas de marca e muito dinheiro mesmo, por que se arriscar por mais?

Estava no quarto da Lin, ela também não conseguiu dormir. Olho pra janela e os raios solares já começavam a aparecer.

-eu vou pegar água- Lin levanta da cama e assinto.

A vejo sair do quarto e suspiro pesadamente. Por que estou preocupada com ele?
Noah não merece. Ele me mantém aqui, me bateu, me leiloou duas vezes, me colocou numa boate, quase me violentou e já me humilhou muito.

Levanto da cama e vou até o banheiro, eu estou tão feia que até um morador de rua ganha de mim no quesito beleza. Estou com olheiras, minha pele está ressecada, ainda tenho hematomas pelo o corpo, meu cabelo está sem vida e caindo, estou magra e não sei como ainda tenho forças.

-eu odeio você Noah- sussurro para mim mesma.
Lavo meu rosto e prendo o cabelo num coque e saio dali. Eu vou comer algo, se não vou acabar ficando doente.

Desço a escada enorme e passo pela sala, sala de jantar e sigo o corredor da cozinha.

Lin estava sentada perto da ilha da cozinha e chorava baixinho.

-Lin, o que foi?

Me aproximo dela e a abraço.

-Bailey me ligou, dois homens que trabalham pro Simon espancaram o Noah, Any, meu irmão não está nada bem.

Lin volta a chorar e tento passar conforto pra ela. Eu não estava me sentindo mal em relação aquilo, ele me fez mal e merecia sentir a dor de levar uma pisa, mas ao mesmo tempo eu sentia uma aflição tomar conta de mim.

Escutamos sons de carros e Lin corre pela cozinha, a sigo em passos largos e vejo o momento em que os meninos entram carregando Noah. Cubro minha boca com as mãos quando o vejo o estado dele e meu coração acelera.

Os meninos sobem a escada e fico observando o aperreio deles.
-Lin, liga pro Jonas- Josh grita e eles somem pelo corredor.

Seguro o corrimão da escada e é como de meu corpo não me obedecesse. Subo bem rápido os degraus e corro pelo o corredor.

Sam me para quando me preparo pra entrar no quarto do Noah.

-eu quero vê-lo- guincho e ele faz que não- Por favor Sam.

-o patrão não gosta que ninguém entre no quarto dele.

-é, eu sei, mas ele está mal, eu preciso vê-lo...

Ele sorri de lado e faz que não.

-mesmo com tudo o que ele te fez você se apaixonou, vocês sempre caem na labia dele.

E aquilo soou como uma advertência. Ele já deve ter visto muitas garotas se machucarem por conta do Noah.

Faço que não e dou um passo pra trás, eu não estou apaixonada, nunca me apaixonaria por alguém como ele, ele não é digno de amor.

-eu não estou apaixonada por ele!

-Any, faça um favor a si mesma e não se apaixone.
Faço que sim e respiro fundo.

-você vai me deixar passar?

Sam sai da minha frente e passo por ele. O olho uma última e nego mais uma vez, não estou apaixonada.

Entro no quarto do Noah com um certo medo e até me assusto ao ver um quarto completamente impecável. As cortinas pretas, janelas que iam do chão ao teto, estantes de livros, uma mesa de madeira cheia de folhas, e era tudo tão claro.

Os meninos notam a minha presença e me aproximo da cama enorme.

-Any, você não devia está aqui- Josh me repreende, mas não dou bola.

Continuo olhando o quarto e era tão aconchegante, tão diferente da personalidade do dono.

-ele vai ficar bem?- pergunto direcionando meu olhar pelos machucados dele.

-vazo ruim não quebra- Krys solta uma piadinha e sei que foi para amenizar a situação.

Fico ali parada o olhando e só queria que ele abrisse os olhos. Estico a mão meio relutante e toco a perna dele. Os meninos saem como ninjas e sinto meu rosto esquentar. Mordo o lábio inferior e sento ao lado dele, Noah se mexe e solta um gemido abafado de dor.
Toco o rosto dele e uma vontade de chorar me invade.

-o que fizeram com você?- sussurro deixando as lágrimas escorrerem.

Noah abre os olhos lentamente e tento sorrir, mas o rosto dele estava tão machucado.

-você não devia está aqui- a voz dele sai arrastada e concordo, eu realmente não devia está ali, mas eu estou e vou ficar.

-eu não vou sair!

Noah fica me observando e tento adivinhar o que ele está pensando. Era muito difícil disvenda-lo. Ele tem um muro de concreto ao redor dele, é como se fosse impenetrável.
Toco o rosto dele mais uma vez e aliso as feições machucadas e ele fecha os olhos. Noah toca minha mão sobre o rosto dele e acaricia meus dedos.

Meu corpo se aproxima do dele e nossos olhares se prendem. Nossas respirações se chocam e meu coração batia forte em meu peito, nossos lábios roçam e me preparo para o que vem a seguir, mas o som de uma tosse falsa me faz recuar e Jonas se posiciona ao lado da cama.

-você está destruído.

A voz dele toma conta do quarto e levanto da cama saindo sem dizer nada.

Eu ia mesmo beija-lo?

...

Dívida Criminal - adaptação noanyOnde histórias criam vida. Descubra agora