Capítulo 15

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VOCÊS VIRAM A LIVE DE NOANY???? EU VI AGORA DE MADRUGA, COMECEI A CHORAR ASSISTINDO KKKKKKK (esperei tanto por esse momento, foi inevitável)

postando esse capítulo em forma de agradecimento aos envolvidos pela live, Deus, universo, Noah e Any

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-eu nunca vi você assim por ninguém- Bailey comenta sentando ao meu lado na garagem.

Eu estava precisando ficar sozinho depois de quase ver a Any morrer em meus braços.

-eu não estou para brincadeiras...

-não estou brincando Noah, estou falando sério- ele toca meu ombro e me entrega um papel- você gosta dela.

Bailey sai e fico ali pensando no que ele falou, olho pro papel e era receita dos remédios que a Any ia precisar. Doutor Jonas deve está querendo me matar.

Olho pros meus carros e agora eles parecem coisas tão insignificantes, fúteis.

-Patrão

Sam entra na garagem e fico de pé.

-aconteceu alguma coisa?

-eu só vim dizer que já resolvemos tudo, a carga já esta no galpão e nos livramos dos corpos.

-tá certo, já pode se retirar, mas antes faça a ronda noturna.
Entro em casa pela porta da garagem e passo pelo corredor enorme. Eu estou fodido, cheio de dor e hematomas.

A casa estava um verdadeiro silêncio, o que era estranho, os garotos sempre estavam na sala jogando na tv enorme, Lin sempre lendo num canto e eu enfurnado no escritório.

Subo a escada e observo bem corredor escuro, cada um tinha seu quarto, o meu é o último, porém ao lado tem uma escada que vai da num corredor meio que proibido.

Era um lugar só meu, onde eu colocava um lado meu pra fora que ninguém conhecia. Subo a escada estreita e observo o corredor a minha frente. Abro a única porta ali e entro no lugar onde eu me sentia em paz.

Estava igual da última vez que vim aqui, a cama um pouco desarrumada a janela aberta e só a luz da lua iluminando.

Observo meu velho amigo, o piano, e vou até ele. Sento no banco de madeira e dedilho algumas teclas. A melodia calma invade minha mente e aos poucos já consigo formar uma nova música.

Minha cabeça estava em um único lugar, para ser mais exato, em uma única pessoa.

-no lo puedo evitar
Yo no te dejó de pensar
Y las noches son frías sí tú no estás...
Paro de tocar ao perceber no quão sério era aquilo. Bailey tem razão, eu gosto da Any. Era estranho admitir pra mim mesmo, mas era a verdade. Ela me atrai de uma forma que eu não consigo explicar.

Saio do banco e dou uma última olhada pro piano. Fecho a porta do quarto antes de sair e desço a escada.

Caminho em direção ao quarto da Any e abro a porta devagar. Entro sem fazer barulho e me escouro na porta para observa-la. O soro que Jonas havia colocado nela estava pendurado na cabeceira da cama, faltava pouco para acabar.

Em passos cuidadosos vou até a cama dela e sento na cadeira reclinável que Lin tinha colocado ali. Elly estava toda machucada e eu realmente me sentia mal por tê-la colocado naquela situação.

-eu te prometo que nunca mais irei te machucar, prometo que ninguém irá te fazer mal algum e que eu tentarei ser melhor com você...

Paro de falar quando ela abre os olhos e coço a nuca.

-você ouviu?- ela faz que sim e sorri fraquinho- como se sente?
Paro de falar quando ela abre os olhos e coço a nuca.

-faminta.

E ela devia está mesmo.

-Noah, você promete mesmo?- a voz dela estava fraquinha.

-Prometo.

Seguro a mão dela e acaricio devagar.

-Noah, será que você poderia me deixar sozinha?

Me surpreendo com a pergunta dela, mas eu a compreendo, ainda sou o motivo do que aconteceu. Faço que sim e solto a mão dela.

Levanto da cadeira e antes de sair a olho uma última vez.

Quem diria que um dia eu iria sentir essas coisas? Logo eu que sempre fui fechado.

Entro no meu quarto e me jogo na minha cama. Eu só quero que esse pesadelo termine.

...

Dívida Criminal - adaptação noanyOnde histórias criam vida. Descubra agora