The Betrayal

Capítulo 26

Oi, volteii

POV Ludmilla

Eu estava saindo da sala dos professores, só queria chegar em casa e descansar um pouco. Queria convidar Brunna para jantar hoje, sabia que hoje ela deixaria o trabaiho mais cedo, e fazia dias que não nos víamos. A verdade, quando eu não à via, era algo diferente do que com Isabelly, eu não gostava de compará-las, mas meu cérebro inevitavelmente fazia isso e é como se eu sentisse uma diferença quando Brunna me perguntava sobre o meu dia todas as noites ou mesmo se eu estivesse ocupada com suas pinturas. Brunna era definitivamente uma pessoa muito diferente da que eu conheci no passado, ela me fez sentir cheia e calma, provavelmente porque eu também era diferente desde que à conheci, ou pelo menos me sentia assim.

- Bru? - Fiquei surpresa ao vê-la na frente do meu carro.

- Oi. - Ela me olhou com um sorriso no rosto.

- Você não me disse que viria.

- Eu vim buscar o idiota do meu irmão. - Ela apontou para o carro e vi Brunno sentado olhando para o celular. - Eu sabia que você estava prestes a sair, então esperei um pouco.

- Eu pensei que você estaria na cafeteria.

- Oh, eles me deram folga. - E quando ela levantou a mão, notei que estava enfaixada.

- O que aconteceu com voce? - Perguntei preocupada, mas ela permaneceu calma.

- Um acidente com café quente, mas não foi nada de mais.

- Você foi ao médico?

- Eu não preciso ir ao médico, Lud. - Ela deu uma risada que poderia parecer adorável para mim, mas não quando vi sua mão machucada.

- Vamos, vou levar seu irmão para casa e vou te levar ao médico, não vou aceitar não como resposta. - Ela colocou a mão no meu ombro e sorriu para mim. - Não sorria assim pra mim, Brunna.

- Eu estou bem, Lud. Também minha mãe é enfermeira, ela irá me ajudar com isso.

- Eu não sabia disso. - Ela olhou para mim um pouco confusa. - Sobre sua mãe, você normalmente não fala muito sobre seus pais.

- Você nunca perguntou, de qualquer maneira, eu não vim para isso. Eu queria perguntar se poderíamos nos encontrar mais tarde.

- Claro. - Eu sorri, tentando não olhar para a mão dela. - Na verdade, eu estava pensando que poderiamos jantar hoje lá em casa. O que você acha?

- Eu acho ótimo. - Ela se aproximou e eu me senti nervoso, mas não foi porque alguém poderia me ver com ela, foi porque Brunna costumava me fazer sentir como uma adolescente apaixonada novamente. Quando ela beijou minha bochecha, com aquele gesto simples e puro, ela terminou de derreter meu coração. Eu a vi andando até o carro dela, mas o irmão dela desviou minha atenção para dizer adeus. Eu apenas sorri para ela antes de entrar no carro e ir ao meu apartamento para descansar um pouco.

Com a conversa de hoje, eu me perguntava como eram os pais de Brunna, ela era uma boa garota e tinha uma ótima maneira de ver a vida. Agora, eu estava curiosa para saber de onde tudo vinha, considerando que Brunno também era um garoto maravilhoso, não como a irmã dele, mas quase o mesmo. Em geral, foi uma coisa que questionei desde que meus pais me expulsaram de casa quando descobriram que eu amava Isabelly naquela época.

Eu sentia ódio na época e não sabia se, em relação a Isabelly ou a mim, por continuar caindo em suas mentiras, continuou com Pedro enquanto continuava me dizendo que me amava e que logo o deixaria. Eu não suportava vê-los juntos, não suportava o fato de ele poder beijar ou segurar a mão dela. Eu amava Isabelly e sabia que isso seria dificil desde o dia em que assumi, mas não pensei muito em me apaixonar por minha melhor amiga. Ela podia retribuir e seria uma boa história de amor, mas aparentemente eu estava errada mais uma vez e isso talvez tenha sido parte de um castigo por me apaixonar por uma garota.