The Betrayal

Capitulo 3

POV Ludmilla

Quando abri os olhos de manhã, me virei para abraçar minha esposa, mas ela não estava lá. Levantei-me para ir até a cozinha esperando que ela estivesse lá, mas não estava. Havia apenas um bilhete dizendo que eu deveria trabalhar hoje porque teria que preparar uma apresentação para esta segunda-feira.

Soltei um suspiro antes de jogar o bilhete, no fundo eu sempre soube que isso iria acontecer, mas nunca pensei que fosse tão cedo. No fundo, sabemos  que quando alguém obtém uma boa posição em uma grande empresa, é uma questão de esperar um pouco para que isso aconteça, como nos filmes que eles mal têm tempo de viver. Nós estavamos na cidade há apenas algumas semanas e ela estava trabalhando cedo no sábado.

Eu fui tomar um banho antes de sair para o café da manhã, a verdade é que eu tinha preguiça de cozinhar algo cedo e comer sozinha. Então, eu ia a uma cafeteria e trabalharia por ali mesmo.

Quando cheguei ao centro da cidade, fui procurar a antiga cafeteria que costumava ir quando morávamos na cidade, para minha surpresa, essa foi mantida aberta e fiquei feliz com isso. Apreciei que ela ainda estivesse aqui, pois sempre foi uma das melhores. Quando entrei, sabia que ainda era, havia sido reformada para oferecer uma decoração melhor com um ambiente
mais agradável para sentar-se para tomar um café.

Fui até o caixa comprar um café e um sanduíche, a menina me deu um cardápio para procurar café, fiquei agradecida por não haver muita gente por estar tão cedo. Uma jovem se aproximou de mim para pedir meu pedido e fiquei surpresa ao reconhecê-la.

- Ei, Brunna. - Ela sorriu um pouco para mim.

- Bom dia, Ludmilla. -Eu devolvi seu sorriso e entreguei a ela o meu pedido. - Uma boa opção de café da manhã - Eu concordei. - Você tem sorte que hoje estou aqui porque é meu café favorito e, portanto, minha especialidade.

- Eu vou ter que julga-lo.

- Você pode confiar em minha palavra. -  Ela piscou para mim antes de se virar. - Você pode se sentar, eu te chamo  quando tudo estiver pronto.

Instalei minhas coisas para começar a trabalhar bem a tempo de Brunna chamar meu nome, fui até ela e ela me entregou uma bandeja com tudo pronto, ela sorriu para mim antes de voltar ao trabalho.

Assim que experimentei o café, fechei os olhos, gostando muito mais do que me lembrava. Honestamente, isso me deu vida e energia por hoje, era exatamente o que eu precisava no meu corpo. Olhei para Brunna, que ainda estava trabalhando, mas quando nossos olhos se encontraram, levantei meus polegares e ela me deu outro sorriso antes de voltar ao trabalho.

Eu tinha progredido mais do que esperava, embora não tivesse notado que horas eram, se não fosse por uma mensagem de Isabelly para me avisar que ela iria almoçar com os pais, caso eu quisesse ir ao seu encontro. A verdade é que não gostava de ir na casa de seus pais por não querer incomodá-los, embora fossem maravilhosos, me lembro de meus pais e, ao contrário dos pais de Isabelly, os meus simplesmente me rejeitaram. Além disso, sentia seus olhares de pena muitas vezes.

Liguei para a única pessoa que poderia me fazer companhia sempre que um de nós quisesse, Marcos. Foi apenas uma ligação, e depois de meia hora o moreno entrou pela porta com um grande sorriso.

- Aí está minha garota favorita. - Ele me deu um abraço como todos os dias em que nos víamos, para ele era como se não tivéssemos nos visto há dias, para mim eu simplesmente não o via desde ontem quando foi jantar conosco. - Incomoda-me que você me ligue porque sua esposa deixou você, gosto que você pense em mim por me amar.