Night of Agito - Parte 1

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Elisa

Havia deixado meu carro no estacionamento da empresa dos Sons e sai com Taehyung para um bar próximo.

O ambiente era tranquilo mas um pouco barulhento já que estava cheio de pessoas conversando, a iluminação era azul escura e só o bar tinha uma luz um pouco mais clara, nos dirigimos até lá e nos sentamos, fiquei observando o lugar enquanto Taehyung pedia duas batidas.

- Aqui. - chama minha atenção. - Gosta de abacaxi? - afirmei. - Que bom que acertei no pedido então.

- É sempre confiante assim? - pus o canudo na minha boca e suguei a bebida saborosa.

- Talvez. - faz o mesmo. - Aqui. - ele me mostra a tela de seu celular e vejo meu número em seus contatos. - Eu disse que iria conseguir. - sorriu.

- Claro que conseguiria, você é amigo daquele azedo. - encarei as diversas garrafas a nossa frente sem interesse.

- Hm? Não peguei com Jungkook, ele perguntaria para que eu queria seu número e eu não tenho a mínima vontade de explicar, peguei escondido na gaveta da mesa dele.

- Isso não é errado? Vasculhar as coisas dos outros sem permissão?

- Nunca me considerei bonzinho. - sorri e neguei com a cabeça. - Eu te mando uma mensagem depois pra você salvar o meu.

- Como tem certeza de que eu vou salvar?

- Minha confiança me permite imaginar isso. 

- Naquele dia, tinham mais duas pessoas com vocês, quem eram?

- O Jung Hoseok e a Hwa Young, são nossos amigos do colegial porquê?

- Curiosidade, afinal você e eles se meteram em uma briga por minha causa, agradeço.

- Sem problemas, a propósito, soube que seu aniversário é amanhã. - o olhei um pouco surpresa mas depois sorri e voltei minha atenção para minha bebida.

- Soube nada, você viu na minha ficha. - o ouvi soltar uma risada nasalada.

- Tá bem, eu vi sim.

- Vou começar a achar que você é um stalker.

- Me sinto ofendido. - ri. - Será que está livre amanhã?

- Bem provável que não, meus irmãos vão me levar a algum lugar e fizeram questão de não me dizer.

- Entendo. - notei que minha bebida já havia acabado. - Podemos voltar? Estou um pouco cançada.

- Claro, quer que te leve em casa ou voltamos pra pegar seu carro?

- Voltamos. - ele assentiu.

Já dentro do carro não falamos mais, eu estava prestes a cochilar quando ouço sua voz.

- Chegamos. - sai do carro indo até o meu, ele se escorou no dele e cruzou os braços.

- Vai me vigiar até ir embora?

- É minha obrigação, afinal eu que te convidei pra sair. - revirei os olhos e sorri. - Elisa. - o encarei. - Tome cuidado na volta. - ele sorriu, assenti e entrei no carro dando partida em seguida.

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