Luz, câmera, amor!

Discovering a love, the past resurfaces.

Já estávamos os três na mesa de jantar, Ely e Min pareciam estar se dando muito bem e isso era fofo de se ver.

- Seus pais não vem pra casa? - diz chamando minha atenção.

- Já era pra terem chegado, mas talvez estejam jantando fora.

- Entendi.

- Os seus pais não vão ficar chateados por você não ter ido pra casa?

- Eles não ligam para a hora que chego em casa, então tá tudo bem. - de certa forma fico incomodado com o jeito que ela se refere aos pais, parece até que se acostumou com a distância entre eles.

- Irmã você vai dormir aqui hoje? - automaticamente paramos de comer e encaramos a pequena que tinha um sorriso animado nos lábios, Ely bebeu um pouco d'água e limpou a garganta, não me admira, não esperava a Min chama-la assim tão depressa.

- Ela precisa voltar pra casa irmãzinha, eu sou o bom garoto lembra? - ela faz uma carinha triste e sorrio.

- Talvez um outro dia Min e prometo te trazer uns cupcakes deliciosos.

- Eba! - rimos.

Depois do jantar Min foi para sala assistir desenhos animados enquanto nós dois ficamos na cozinha limpando a louça.

- Eu podia lavar isso.

- Você é convidada, já basta que está guardando eles.

- Humpf. - ficamos minutos sem se falar até que terminei de lavar os pratos e ela de guarda-los. - Não sabia que tinha uma irmã. - nós dois demos as costas para a pia e nos encostamos na mesma.

- Meia irmã na verdade. - ela pareceu surpresa e eu sorri. - Uma história complicada mas que acabou muito bem. - olhei para Min que ria enquanto assistia.

- Hum, não precisa contar então. - ri nasalado, estava nos olhos dela a vontade de saber.

- Eu não me importo, minha mãe sempre foi uma mulher incrível, ela se apaixonou por um cara rico do colégio, tudo parecia bem até ela dizer que estava grávida de mim. - ela me encarou atenta. - O cara exigiu que ela se livrasse do "problema", deu até dinheiro pra isso, mas ela se recusou e ele foi embora, desde então ela me criou sozinha, não lembro quantos anos eu tinha na época que ela conheceu meu pai Son, ele era viúvo e um dia apareceu no restaurante que minha mãe trabalhava, quando foi embora esqueceu a carteira e ela à encontrou e devolveu para o dono, Kwang Son lhe ofereceu um cargo na empresa que não era tão famosa quanto hoje e então se apaixonaram e estão juntos hoje.

- Nossa... é uma história incrível.

- Você acha?

- Sim, sua mãe suportou muita coisa e foi favorecida com um amor, e dois filhos maravilhosos. - sorri ladino e ela percebeu o que acabará de falar, desviou seu olhar para baixo e mordeu o lábio.

- Eu sou maravilhoso?

- O que será que Min está vendo? - ela ia sair mas segurei seu pulso a trazendo de volta para mais perto de mim.

- À muitas outras coisas maravilhosas em mim que posso te mostrar. - falei em seu ouvido e a mesma se arrepiou.

Segurei um lado de sua cintura e a aproximei de mim, beijei seu pescoço e o mordi.

- Para com isso... sua irmã vai nos ver. - sorri pelo seu nervosismo, me afastei um pouco dela. - Min! - a pequena me olhou. - Está na hora de dormir.

- Mas irmão...

- Sem mas, sobe.

- O que está fazendo?