Any stray cat

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Na manhã seguinte me levantei do sofá e notei que a garota ainda dormia, me perguntava como pode ela ter um sono tão pesado ou seria efeito do álcool? Mesmo depois de ter vomitando em mim e nela mesma, voltou a dormir. Caminhei até o banheiro para tomar um banho e depois a acordaria, mas depois de alguns minutos no chuveiro notei uma pequena movimentação no quarto, desliguei o chuveiro, peguei a toalha e envolvi na minha cintura, quando sai a garota me encarou surpresa ou assustada eu não sabia dizer talvez as duas coisas.

- Por quanto tempo pretente me secar com os olhos? - eu lhe perguntei já que ela estava prestes a babar, não é para menos, qualquer uma ficaria em seu estado.

- Quem é você? Não se aproxime, eu sei lutar taekwondo. - eu ri internamente de seu medo.
A garota simplesmente não parava de fazer perguntas e tirar conclusões precipitadas, mas estava adorando vê-la nesse estado e resolvi fingir um pouco, mas mesmo eu estando tão perto dela, a mesma parecia não me reconhecer. Ela não me reconhece? Foi o que pensei quando me perguntou quem eu era, talvez eu tenha me sentido um pouco chateado já que eu a reconheci no mesmo instante, mas isso de toda forma era bom, não iria me revelar agora. Depois dela ter feito uma ceninha estúpida de atriz a qual eu já estava acustumado sai do hotel deixando uma quantia pra ela pegar um táxi. Já em meu carro respiro várias vezes como se tivesse sido sufocado. Porque Jeon? Porque ainda ama essa mulher? Porque seu coração insisti em bater forte por ela? Já havia tentado ao máximo tira-la da cabeça e achei que tinha conseguido, mas foi apenas vê-la e tudo voltou.

- Me aguarde Elisa, nos veremos outra vez. - pisei fundo no acelerador e sai cantando pneu, já na metade do caminho faço uma chamado para meu pai e ponho no viva voz, ao quarto toque ele atende. Alô, pai?

- Oi Jeon, como está?

- Bem, é, escuta ... ainda precisa de alguém para a produção? - sorrio pela ideia que acabo de ter e continuo com meus olhos na estrada.

Elisa

Aquele bastardo, quem ele pensa que é para me tratar com tanta arrogância? Mas é lamentável, eu, uma Walker ter chegado a um estado deplorável, ao menos ele teve a decência de lavar minha roupa. Caminho para fora do hotel e vejo um carro sair cantando pneu, era o mesmo carro que o Jimin havia feito corrida um mês atrás, será que pertencia aquele arrogante? Isso não importa, espero nunca mais ter que vê-lo outra vez. Continuo meu caminho até um táxi parado em frente ao prédio e noto que as pessoas estavam olhando para mim de uma forma muito estranha, sou acostumado a chamar a atenção já que sou famosa mas elas riam e apontavam até mesmo cuchichavam algo, entrei no veículo imaginando o que poderia ter acontecido.

- Para onde? - diz o motorista.

- Busan. - ele inicia o trajeto, fico distraída olhando a rua até meu celular tocar, o pego e atendo sem ver quem é. - Alô?

- Onde você está Elisa!? - era minha irmã, e sua voz era de desesperada.

- Estou em Incheon ainda, logo chegarei em casa, porque está nervosa?

- Céus você ainda não olhou suas redes sociais não é?

- Não, ainda não, o que foi que houve pra te deixar assim?

- Apenas olhe garota, garanto que seu susto vai ser grande. - ela desliga o telefone e eu estranho, abro meu Instagram e passo as publicações de algumas amigas até ver a seguinte notícia: A garota de ouro das empresas Walker's Entertainment, Elisa Walker, foi vista num bar em Incheon completamente bêbada, como se isso não fosse o bastante meus amigos leitores, a nossa princesinha caçou briga com a namorada de um dos clientes, ah mas isso não é o fim, ainda na discussão, Elisa foi agarrada por um cara que até então não foi identificado, seria um amante? Ainda não sabemos, mas o ponto chave é que a modelo foi vista hoje de manhã saindo de um hotel e com a mesma roupa da noite passada, seria um caso amoroso secreto da nossa garota de ouro? O que Park Jimin pensa a respeito disso já que as notícias estão a vista? São perguntas que não sabemos se haverá resposta. Meu coração deu uma batida forte, senti como se minha alma tivesse saído do meu corpo naquele momento, uma vontade incontrolável de gritar se apossou de mim ... e foi isso que eu fiz, gritei tão alto que o motorista freou o carro, o que estava ao nosso lado quase perdeu o controle e também freou.

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