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Quando Amália despertou, os raios de sol se infiltravam suavemente pelas frestas das cortinas, tingindo o quarto de uma luz dourada e etérea, um humor terrível a dominou. Ela jogou o cobertor de lado e se aproximou da janela para olhar o céu.
O céu exibia-se majestosamente azul, com nuvens dispersas, como pequenos algodões espalhados pela vastidão. Não era um céu que ameaçasse chuvas.
Abigail estava terminando o café da manhã quando Amália desceu. Lia escolheu um vestido leve, seu cabelo, como um rio escuro, foi aprisionado em um coque alto, revelando sua nuca delicada.
— Está um lindo dia! — comentou Abigail com entusiasmo. Amália apenas balançou a cabeça e deu um beijo em sua bochecha.
O dia começou radiante para Isabella que exalava um entusiasmo contagiante quando seus pés tocaram a calçada.
— Bom dia! — cumprimentou animadamente.
Os raios dourados do sol acariciavam seu rosto, e Amália pôde compreender a fonte de sua alegria. No entanto, sua resposta ao cumprimento da prima estava mergulhada em um matiz menos efusivo.
O caminho até a escola seria a pé, sob o céu límpido, já que as nuvens não ameaçavam com chuva, e o carro, veículo de Isabella, permanecia na garagem. Amália não via motivos para reclamações; afinal, a razão pela qual ela não estava no seu próprio carro era uma escolha consciente de comprar um veículo com os recursos que conquistou com o suor de seu trabalho, recusando qualquer oferta financeira de seus pais.
O trajeto seguia silencioso, interrompido apenas pelos saudares alegres da mais nova a todos que cruzavam o caminho, inclusive um cachorro da vizinhança. Sorte ou consideração, Isabella cedeu o lugar no canto da calçada, aconchegando-se à luz solar enquanto Amália se abrigava na sombra das árvores.
Com mais de uma hora de antecedência, as duas chegaram à escola. Amália não precisou checar o relógio para saber; era uma rotina que se repetia inúmeras vezes, mesmo quando Isabella decidia dirigir.
Em direção aos bancos de piquenique se dirigiram, uma área quase esquecida no lado sul do refeitório. A madeira dos bancos estava fria e úmida, os poucos lugares mais secos estavam junto às árvores, apenas nas extremidades. Isabella escolheu o banco que estava sob o manto dourado do sol, sua vitalidade contrastando com a sombra. Amália, sem protestar, acomodou-se na parte sombreada, onde o silêncio da manhã e a escuridão suave eram seus companheiros.
Enquanto Isabella revisava seu dever de casa, Amália tentava contar os carros que chegavam. Quais ganhariam? Os veículos antigos ou aqueles que estavam visivelmente caindo aos pedaços?
— Bella! — Uma voz rompeu o tranquilo devaneio, tirando Amália de seu jogo de adivinhações. Era a voz de Mike Newton, que se aproximava com a vitalidade de uma manhã ensolarada. Ele usava shorts cáqui e uma camiseta roxa, acenando animadamente. Sua vestimenta descontraída, emitia uma sensação de despreocupação.
— Oi, Mike. — Ele acenou para a mais nova com entusiasmo, um gesto que ela replicou, porém com menos vigor do que o esperado.
Mike escolheu se sentar à frente de Isabella. Seu cabelo estava cuidadosamente penteado, brilhante e dourado sob a luz.
— Eu nunca tinha percebido, seu cabelo parece meio ruivo — comentou ele, pegando uma mecha do cabelo da colega entre os dedos. Esse gesto rendeu um sorriso tímido vindo dela.
— Só fica assim no sol.
— E o seu? — Ele virou-se para Amália.
— É preto — respondeu ela de forma direta. A comunicação não verbal, entretanto, deixou claro que Mike não era a figura mais apreciada naquele momento, então ele voltou sua atenção inteiramente para Isabella.
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O Amor Me Trouxe De Volta - Carlisle Cullen (REESCREVENDO)
VampirIsenção de responsabilidade: Este é um trabalho de ficção e eu não possuo a Saga Crepúsculo ou qualquer um dos personagens da saga, eles são de propriedade intelectual da autora escritora Stephenie Meyer. Os eventuais personagens originais desta his...