Por trás das câmeras - GiRafa

Capítulo 4 - É real?

Fala fanfiqueiraas, primeiro gostaria de dizer que mesmo que Rafa enterre o shipp em sentido de casal, GIRAFA é sim real, uma amizade leal e vai render muito aqui fora. Seguirei fanficando com vocês, mas sempre com total respeito com as meninas!

Segundo: Esse é o capítulo divisor de águas. Vamos ter muitos momentos Girafa nos próximos capítulos, mas ainda penso em seguir o rumo de tudo "como foi" na casa e levar a ficzinha para fora do BBB nós próximos caps. Como perceberam a maioria dos diálogos foi real, com a minha interpretação é claro hahaha
Mas me contam se continuo ou não, é importante.

Sem mais delongas...

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POV Narrador

Gizelly se encaminhou para o raio-x, ainda distraída. Na sua mente a cena de Rafaella parada na porta do quarto líder se repetiam sem ter piedade da sua sanidade mental. Tanto que ela mal prestou atenção quando Big Boss alertou que a festa da noite seria tema "Top 10" e não a sua tão esperada festa do líder. Saiu do confessionário acertando seu microfone, com a cabeça baixa, topando em alguém por esse motivo.

Ergueu seu olhar e encarou os olhos verdes que a fizeram derreter durante a madrugada. Repetia mentalmente que havia sido somente um sonho desde a hora que acordou, mas ao ser encarada pela mineira viu se perder entre sua lucidez e seu inconsciente.

Rafaella estava saindo do quarto céu, ajeitava a alça da sua camiseta, até que esbarrou em alguém saindo do confessionário. Foi inevitável não sorrir automaticamente com a feição perdida de Gizelly.

- Bom dia, Gi - Disse animada, sentia-se especialmente renovada naquele dia e encontrar Gizelly logo após acordar deixara tudo com energia ainda melhor

Gizelly tentou controlar todo e qualquer sentimento que estava fazendo seu coração pular naquele momento. Mas foi impossível evitar a cara de boba ao receber um bom dia da mulher.

- Bom dia, Rafinha - Sorriu feito idiota, se derretendo inteira mais uma vez

Rafaella encarava Gi, sem mover um músculo. Gizelly sentia seu peito subir e descer cada vez mais rápido devido a respiração totalmente descompassada. Na sala um silêncio absoluto. O momento até então fofo, inocente e engraçado ganhava outro rumo. Os olhos verdes não desviavam dos olhos castanhos. Não souberam ao certo quanto tempo se passou ali, foram somente segundos de tensão absoluta, mas para elas o tempo havia parado.

Na mente da furacão passava o filme dela sendo encurralada na parede pela maior, suas mãos firmes em sua cintura, "Pelo amor de Deus Gizelly, foi um sonho, se controla. Mas quem me dera ser verdade. Que contradição é essa".

Na mente da missionária se passava tudo que ela queria fazer com a capixaba naquela sala, sem se importar com qualquer câmera ou se alguém aparecesse. "Por Deus, de onde estava surgindo tantos pensamentos impuros? Que loucura era aquela?".

A áurea de tensão aumentava assim como o calor naquele ambiente.
A capixaba agradecia mentalmente por Rafaella não ter poderes de ler mentes agora. Mal sabia que a mineira desejava o mesmo. Ambas sentiam o coração quase sair pela boca enquanto se encaravam.

- Vamos de café, meninas? - Manu entrou na sala

A pequena parou encarando as amigas. Queria se enfiar debaixo de qualquer lugar. Acabava de estragar um clima extremamente quente entre elas e teve certeza quando a furacão sem filtros comentou.

- Calor hoje né? - Gizelly passou a mão na testa, finalmente voltando a respirar normalmente

Manu segurou a risada. Rafaella encarou a amiga a reprendendo. Ela deu de ombros e se retirou em direção a cozinha sendo seguida pelas duas mulheres. Ela não sabia como faria, mas juntaria essas duas. Mesmo que não acontecesse dentro do programa, fora dali ela não faria uma ponte e sim um viaduto inteiro.