Capítulo 23 - Bonança

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Falaa fanfiqueiros, como estamos? Espero que bem. Gostaria de agradecer novamente por cada comentário, cada fav. Eu que iniciei essa fic para me distrair nessa pandemia me sinto agora muito feliz por todo reconhecimento e incentivo ❤️ Tenho demorado mais a atualizar porque meu trabalho tem ficado muito pesado e estou exausta, mas as coisas vão melhorar ❤️

E vamos de cap? Estamos caminhando para a reta final ❤️

p.s. Sigam votando com tudo no PJB, nossas meninas merecem muito!

Sem mais delongas...

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POV Gizelly Bicalho

O olhar intenso dela, juntamente ao álcool, não me deixavam assimilar nada. A música que eu cantava pensando nela já era incompreensível aos meus ouvidos. O efeito Rafaella Kalimann em mim era absurdo.

Uma de suas mãos permanecia em minha cintura, meu corpo estava junto ao dela. Conseguia sentir seu hálito alcoólico. Uma de suas mãos deslizou pelo meu rosto, ela então acariciou meu queixo com o polegar. Um sorriso brincava em seus lábios.

- Para - Eu disse baixo tentando recobrar minha consciência

Ela ergueu uma das sobrancelhas, seu olhar era indecifrável. O sorriso sumiu do seu rosto. Ela aproximou o rosto do meu, deixando sua boca próxima ao meu ouvido. Sua mão antes no meu rosto agora estava entrelaçada em meu cabelo. Ao qual ela puxou levemente.

- Quer que eu pare, Titchela? - Disse firme em meu ouvido

Meu corpo arrepiou inteiro. Levei minha mão até o rosto dela, fazendo-a me olhar novamente. Eu não resistia. Não tinha como.

Sem pensar muito eu a beijei. Senti novamente os lábios macios dela, seu gosto de menta misturado a um leve gosto de gin. Eu ia ao céu em questão de segundos ao senti-lá. Era um beijo repleto de saudade, mas também era intenso. Aos mãos de Rafaella percorriam todo meu corpo. Eu soltei minha taça, por sorte não era de vidro. Deixei que minha mão entrelaçasse em seus cabelos fazendo-a se aproximar ainda mais, aumentando ainda mais a intensidade do beijo. Sentia que em algum momento meu fôlego iria acabar, mas eu não conseguia parar. Por fim eu cortei nosso beijo e retomei o ar, a encarei soltando-a em seguida.

- Você me molhou inteira - Rafa disse com um sorriso bobo nos lábios

- Tenho certeza que a gente pode resolver isso - Eu respondi já tomada por um certo calor que me invadia

- Nesse sentido aí que cê pensou também. Mas me referi ao sentido literal mesmo, amor - Ela riu e deu de ombros, apontando para seu vestido

"Amor". Meu coração saltava. Deixei que meus olhos percorressem por todo seu corpo. Havia virado toda a minha bebida nela. Droga.

- Desculpa - Fiz um bico enorme com a boca

Rafa gargalhou. Deslizava as mãos pelo vestido na tentativa falha de limpar. Eu tentei ajudá-la. Mas acabamos em uma crise de riso sem motivo algum. Ou era o excesso de álcool em nosso corpo, e no vestido dela. Ainda não sei.

Escutei a risada de Manu próximo a nós. Rafa cambaleou e eu a apoiei.

- Tudo bem por aqui, mães? - Manu questionou, ela estava nitidamente contendo o riso

- Ah, hm. Sim, tá ótimo - Eu assenti

Rafa seguia rindo como louca. Eu a dei uma leve cotovelada. Na minha cabeça ninguém da boate tinha visto o beijo. Porém me esqueci que estávamos no centro da pista de dança. Rafa cambaleou e eu a apoiei.

Por trás das câmeras - GiRafaOnde histórias criam vida. Descubra agora