Capítulo 6

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BATERAM A META DO DESAFIO EM UM DIA, é isso mesmo produção?

ESTOU CHOCADAAAAAAAAAAAAAAA! 

Vamos com o capítulo 6! 

SEXTOU. 

 

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Heloísa

Passei pela portaria cumprimentando dona Lúcia, a porteira, e segui para o elevador, meu apartamento era no terceiro andar. Em frente a porta, levei a mão até a minha bolsa em busca do meu chaveiro, em formato de pompom felpudo, mas meus dedos tocaram um objeto de metal antes.

Por força do hábito, peguei o aparelho nas mãos e depois achei a chave para destrancar a porta. Apenas quando fui colocar os objetos no aparador, próximo a porta, notei que um deles não me pertencia.

— Não acredito! — Lamentei em voz alta enquanto confirmava as minhas suspeitas ao ver o papel de parede: era um céu cheio de nuvens e a parte da asa do avião — merda! Eu fiquei com o celular dele.

Em algum momento durante a nossa conversa acabei guardando o telefone na bolsa. Provavelmente, em um ato involuntário ao descer do carro. Era sempre assim, eu saía do hospital, jogava o celular na bolsa e seguia para o estacionamento.

Mas dessa vez não era o meu celular. Ele vai achar que eu sou uma ladra.

A tela do celular brilhou e notificou a chegada de uma mensagem. Meus olhos seguiram para SMS e pela barra de notificação vi que se tratava da sua operadora de telefonia.

Ótimo, além de furto agora acumulava o crime de invasão de privacidade. Passei o dedo na tela para tentar uma autodefesa com meu cérebro, mas o aparelho não estava bloqueado. Nenhuma senha ou acesso através digital. Aquele aparelho em mãos erradas poderia custar a exposição completa da vida do comandante Salles.

Ele não parecia o tipo de homem que desconhecia os perigos da invasão de privacidade e era óbvio que um celular era a porta de entrada mais fácil. Afinal, o aparelho dava acesso às fotos, vídeos, redes sociais, aplicativos de banco, entre outras coisas.

Eu precisava devolver aquela "arma" perigosa o quanto antes.

Deixei a mala no meio da sala, dei meia volta e fui de encontro ao comandante.

***

Parecia que nada dava certo na minha vida desde que havia colocado os pés no aeroporto chileno. Perdi tudo (ou fui roubada, muito provavelmente), chorei horrores, fui deportada e agora havia roubado um celular? Sem querer, era óbvio, mas estava com algo que não me pertencia. Consegui o endereço para devolução no próprio aparelho, acessando o aplicativo do Uber. Pedi um carro por ali mesmo e segui a minha saga, mesmo estando exausta.

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