Narrador: Charlotte
Música do capítulo:
All the king's horses - Karmina
Dia 1 de dezembro de 1501, segunda-feira
Acordei hoje bem cedo e vi o sol nascer iluminado refletindo na árvore em frente a minha janela, suas folhas estavam alaranjadas e muitas caídas na grama verdinha, tinham várias gérberas lindas em sua tonalidade amarela como o sol e era a minha flor favorita, ela floresce durante o ano todo e necessita da luz do sol, é resistente e delicada assim como eu, era isso que o meu avó Harry me dizia aos 4 anos de idade quando ficávamos lendo aqui fora ou plantando flores, ele morreu quando eu tinha 7 anos de idade e me lembro dele e de mim mesma quando vejo uma gérbera, me dá força para prosseguir porque sou forte como ela é resistente em climas áridos. Desci para tomar café após vestir uma saia longa azul escuro de algodão sem armação por baixo, vesti um corpete e por cima uma chemise (espécie de camisa, feita em linho ou algodão, usada por homens e mulheres, com a intenção de proteger a vestimenta exterior do suor)na cor azul escuro com desenhos em dourado e decote horizontal, calcei um par de chapins em couro preto e fiz uma trança em meus cabelos. Na mesa para tomar o dejejum, estavam apenas eu e minha mãe, achei estranho porque geralmente minha mãe não acorda tão cedo assim e eu acordei pois tenho que ir ajudar minha avô Eliza com a panemio, a minha tia Hope não está passando muito bem e a minha prima Fiorella não dá conta sozinha da barraca.
Dianna: Bom dia minha mãe - disse se sentando em frente sua mãe
Charlotte: Bom dia minha querida - deu um sorriso
Dianna: O que a fizeste acordar tão cedo? Deveria descansar mais, tem tido muito o que resolver com a corte Russa pelos novos cavaleiros que virão - comeu um pedaço de bolo de milho
Charlotte: Vosso pai tiveste que ir até a França para resolver algumas pendências com o rei George, ele foi pela madrugada e não consegui dormi depois de sua partida.
Dianna: Imaginei que não conseguiria, mas essas pendências são coisas ruins?
Charlotte: Não imagine, são boas imagino - sorriu - E o que tu estás acordada a esta hora? Não vi Helena por aqui para lhe acordar e não lembro de alguma pendência pena manhã - tomou um gole de chá
Dianna: Tenho que ir ajudar a Fiorella com a panemio, minha tia Hope não estás passando bem e a vovó Eliza não aguenta fazer muita coisa pela avançada idade.
Charlotte: Fico feliz que vai ajudar vossa prima e eu gostaria de ir, mas tenho umas leis para autenticar com a ajuda de Estevam, isso vais me ocupar por toda a manhã.
Dianna: A tarde estás livre?
Charlotte: Sim querida, por que?
Dianna: Pensei que poderíamos ter um dia de mãe e filha, dormir na casinha da floresta, pescar, fazer um piquenique, tocar e cantar um pouco, até pensei que a Gianna pudesse vir conosco.
Charlotte: É claro que podemos fazer isso hoje, lhe aguardo após o almoço lá na biblioteca. - suspirou - Gianna não vais conosco, ela não aceitaria e também não estás em casa.
Dianna: Aonde ela foi tão cedo?
Charlotte: Disse que iria com a Margot dar uma volta na cidade - Dianna concordou com um maneio de cabeça - Margot e Clarissa ficaram conosco por mais tempo?
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A Cavaleira (Livro 2) - Série Realeza
RomanceAtualmente em 1501, Dianna a filha de Charlotte e Lorenzo é a caçula de 3 irmãos e tem 20 anos de idade, ela não é uma garota comum e muito menos uma princesa como as outras, muitos dizem que se parecem com a sua mãe por amar cavalgar, desafiar seu...