Capítulo IV - A festa da uva(Revisado)👑🗡

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Narrador: Dianna
Música do capítulo: Love someone - Jason Mraz

Dia 2 de dezembro de 1501, terça-feira

Acordei animada para a festa da uva que comemoramos a boa colheita da uva e saboreamos vinho com pães variados, a feira de comerciantes fica lotada de gente vendendo diversas comidas com a uva por um preço que todos possam comprar, essa é a minha época preferida e meus pais não deixam eu ir sem uma escolta de cavaleiros, mas isso atraí muitos olhares do povo em ter sua princesa por perto e não quero isso, quero ser ao menos por um dia uma garota comum como qualquer outra sem precisar se preocupar em fazer alguma coisa errada e ser julgada por isso. Combinei com Clarissa, Margot e Helena de encontrar com Fiorella na casa dela que é também de meus avós para irmos juntas para a festa da uva que é ali perto a feira de comerciantes, vamos sair escondidas dos meus pais e sem nenhum cavaleiro conosco, acordamos cedo e nos arrumamos para sair em silêncio sem ninguém nos ver.

De fininho após me trocar, fui ao quarto de Clarissa e Margot para irmos à festa, com nossos sapatos em mãos para não fazer barulho, pegamos uma capa para tampar nossos rostos, calçamos os sapatos depois de descer as escadas e seguimos a pé até a casa de Fiorella que não era tão distante assim. Pelo caminho mais curto, conseguimos chegar mais rápido e não nos esbarramos com nenhum cavaleiro, chegamos na casa de Fiorella e tomamos o dejejum com ela e depois fomos até a feira de comerciantes sem a tia Julie saber que a Fiorella foi, até porque minha prima tinha planos diferentes dos meus e minhas primas, ela queria se encontrar com alguém e dar uns beijos, eu não acho adequado para uma dama que em breve deve se casar com alguém que a tia Hope escolha, mas Fiorella sempre foi seguidora de suas próprias regras, ou seja, nenhuma.

A decoração da entrada da feita de comerciantes estava linda com cartazes e a paisagem toda em uvas e tulipas roxas, estava incrível o cheiro de biscoitos com nozes e um toque de uva, o céu estava um tanto nublado e isso não fez de modo algum diminuir a animação de todos ali, todos cantavam e dançavam, comendo novidades como bolos de milho, biscoito de nata com canela, biscoitos de cacau que eram muito caros por essa especiaria cara e de difícil acesso, tortas de morango com mel, queijos e pães de diferentes preparos com diversas especiaria como noz moscada, alecrim, alho, cebola e pimenta. A bebida que eu vi eram vinhos diversos, chás para quem não bebe vinho e leite para as crianças que estavam ali, além de comer a uva em natura que era servido gratuitamente pelos servos que meus pais liberaram para ajudar na confraternização.

Nos juntamos com as demais pessoas e dançamos, cantamos e comemos junto deles, depois sentamos em uma mesa num canto para conversar e saborear as novidades culinárias.

Clarissa: Nunca participei de uma celebração como essa na França, temos a festa das massas que tem muita comilança de pães, macarrão e tortas.

Helena: Todo ano nesse mesmo dia fazemos essa celebração, mas é a segunda vez que a Dianna consegue vir.

Clarissa: Por que não vem prima?

Dianna: Meus pais não deixam eu vir sem uma escolta de cavaleiros, por isso viemos fugidas porque eles não deixariam a gente vim sozinhas.

Margot: Eis verdade, meus pais me liberaram desta vez, mas não sei se no ano que vem virei.

Dianna: Clarissa, o que você fez com a Gianna ontem? Soube que saíram juntas.

A Cavaleira (Livro 2) - Série RealezaOnde histórias criam vida. Descubra agora