Narrador: Dianna
Música: Dinamita - La bien querida e London Grammar - Metal & DustDia 23 de fevereiro de 1502, sábado
O vento bate em meu rosto. Uma lágrima cai de minha face. Respiro fundo para não caírem mais lágrimas. Eu sentia falta de Luka, acreditava em sua inocência mesmo tudo o incriminando, eu o amo muito e esses dois dias em que ele está na prisão têm sido difíceis. Ando sem rumo, sem foco, com insônia e como pouco, todos perguntam por que e eu apenas digo que é o cansaço de cuidar do reino e que logo me acostumo, não menti por completo. O reino tem muito o que se resolver e meus pretendentes Breno e Antoine estão me ajudando, sem eles não teria cabeça nenhuma para me fazer de forte e cuidar do reino sem pensar em como Luka está. Fecho a janela pela qual estava debruçando me e retorno para a mesa do escritório de meu pai que hoje estás de folga na casa da floresta junto de minha mãe, eles precisam de um momento a sós e eu preciso aprender a caminhar com minhas próprias pernas.
Escuto alguém bater na porta. Fazendo anotações em relatórios digo um entra e viro meu olhar para quem entrou, eram Pierre, Helena, Clarissa e Arthur, me levanto depressa torcendo para ser sobre alguma notícia de Luka, se for boa já me tira uma parte da preocupação que pesa em meu peito. Olho para o semblante de Helena. Olhos fundos, não estava vestida bem como geralmente fica e estava de braço dado com Pierre, como se ele fosse seu porto seguro. Eles não vieram trazendo boas notícias. Tenho que ser forte. Respiro fundo levando as lágrimas para dentro.
Dianna: Notícias de Luka, Pierre?
Pierre: Bem, sim. - suspiro ansiosa - Ela mandou uma carta para a mãe dele a senhora Louise, nela ele também contava tudo e todos que poderiam tentar incrimina-lo por roubar a coroa.
Dianna: Tens a carta em sua posse? Quero vê-la. - Pierre tirou um papel de vosso bolso e estendo-o para mim que o peguei
Pierre: Tem um trecho para ti também - sorri - Todos nós já lemos a carta e vieram para ajudar a mim desvendar o culpado e provar a inocência de Luka.
Dianna: Agradeço a todos, Luka ficaria grato a vocês - olho para a carta e leio-a - Sentem-se, fiquem a vontade - todos sentaram nas poltronas que estavam ali em frente a mesa
Arthur: Não posso ficar por aqui por mais tempo, mas me chamem se quiserem que eu faça alguma busca.
Clarissa: Tudo bem. Qualquer coisa eu te procuro e lhe aviso. - Arthur sorri faz reverência e sai do escritório - O que achas da carta prima?
Dianna: Bem, ele deixa claro que desconfia de Gianna por tocar no bolso de seu casaco e distrai-lo enquanto poderia ter colocado a moeda no bolso, mas também citou que esbarrou-se com o conselheiro real Théo e poderia ter se distraído, e Théo ter colocado a moeda em seu bolso. Temos que investigar ambos. Théo já tem no seu currículo traição ao dar informações aos rebeldes, mesmo que por sua amada que estava nas mãos deles, ele traiu. E Gianna - suspirei - Ela já o incriminou por um crime que ele não cometeu, ela poderia fazer isso novamente.
Helena: Eu consigo vigiar Gianna de longe e sua dama de companhia é minha amiga, posso procurar algo que prove que foi ela ou que não foi a pessoa que colocou a moeda no bolso do meu irmão.
Dianna: Boa ideia Helena. - sorriu
Pierre: Consigo averiguar sobre o Théo, ele não é tão inofensivo assim e pode sim ter feito isso, mesmo que por motivos que não sabemos.
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A Cavaleira (Livro 2) - Série Realeza
RomanceAtualmente em 1501, Dianna a filha de Charlotte e Lorenzo é a caçula de 3 irmãos e tem 20 anos de idade, ela não é uma garota comum e muito menos uma princesa como as outras, muitos dizem que se parecem com a sua mãe por amar cavalgar, desafiar seu...