Capítulo XXII - Declarações (Revisado) 👑🗡️

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Narrador: Narrador on
Música do capítulo: Somebody Else - The 1975

Dia 6 de março de 1502, quarta-feira

Dois dias. Dois dias em que o Reino Brandão parou com o sumiço de Dianna. Dois dias que todos do castelo e o povo de fé, se reuniam na igreja em oração, pedindo que traga a princesa Dianna de volta. Dois dias em que a rainha Charlotte chorava todas as noites ao lado do rei Lorenzo que tentava ser forte. Dois dias que Luka não dormia, comia pouco e procurava por Dianna incansavelmente. Dois dias em que Dianna estava em algum lugar de Verona, presa, sequestrada por alguém que ela não tinha ideia de quem fosse.

Escuro. Beco escuro. Parede verde cor de lodo. Luz da janela. Era mais uma manhã. Dianna não sabia onde estava, sabia que foi sequestrada quando cansou de esperar Luka e ia para a casa da mãe dele, mas no caminho colocaram um saco em sua cabeça e a deixaram amarrada em uma cadeira onde ela estás agora. Aquele lugar era sujo, fechado, a pouca luz vinha da janela apenas quando tinha sol, não comia faziam dois dias e ela sabia pelos sol que ela contava assim que nascia, ela imagina que estás não muito longe da feira de comerciantes ou pode estar enganada, até agora só lhe deram água e um pouco de pão velho, a pessoa que lhe dá isso está encapuzada e não se sabe se eis homem ou mulher, quem dirá quem eis essa pessoa. Dianna chorava a cada dia que a noite chegava. Por medo de morrer ali. Por medo de nunca a encontrarem. Por medo de não poder ver nunca mais Luka. Cada dia era mais um dia presa em um lugar qualquer e longe de casa, longe do que era um lugar seguro, longe do que era o seu lar.

Praça da cidade. Luka estava sentado em um dos bancos, revivendo memórias com sua amada Dianna e acabou por lembrar do dia em que ela desapareceu e ele foi atrás do rei Lorenzo, mas acabou falando demais e entregou todo o seu romance com Dianna, bom, o suficiente para o rei saber que eles eram mais que amigos e desconfiar que Dianna pudesse ter sido vista com ele, por fim sendo chamada de moça da vida ou sem honra, o pai temia os falatórios e agora, teme o silêncio, da falta de notícias da filha desaparecida. No dia em que Dianna desapareceu, Luka não esquecerá da reação de Lorenzo quando disse: "Sua filha e eu éramos próximos quando ela era o cavaleiro Mattew, descobri seu segredo e mantive ele comigo, eu a protegia sempre e ficava a vigiando como é meu trabalho e fui gostando dela. Ela conheceu minha mãe quando foi ver Helena, a minha irmã e dama de companhia dela, por isso quando disse que ela ia se encontrar comigo, era para ela não ir sozinha até minha casa, ela queria ficar longe do castelo e perto da minha irmã, que sempre a aconselha." A cara do rei ao ouvir todo o relato, era uma mistura de surpresa e alívio, sua mente de um homem maduro e vivido, pensava que a filha tivesse se entregado ao Luka e que fugiria com ele, para longe de tudo, mas Luka não disse toda a verdade, ele sabia que o foco naquele momento era encontrar Dianna, e esse ainda é o foco principal.

A cavalaria real ficou durante esses dois dias dia e noite procurando por Dianna, o comandante Luka não deixava sequer descansarem e ele internamente a cada fracasso de achar sua amada, mais vontade de chorar e desesperado ele ficava, toda pausa que lhe era possível, ele olhava o colar que Dianna deixou para trás e sentia-se com um pedacinho dela perto de si e tentava manter-se esperançoso de achar ela sã e salva. Aurora e Charlotte rezavam dia e noite, enquanto Gianna fingia estar preocupada com a irmã, mas no fundo torcia para que não fosse encontrada nunca. Pierre e Oliver, tentavam acalmar Helena e Fiorella que estavam preocupadas com a amiga Dianna, elas rezavam o dia todo e batiam perna na vila vilena perguntando a cada um se viram a Dianna por ali ou acolá. Lorenzo tentava ser forte, mas assim como Luka, em seus momentos consigo mesmo, chorava por medo de onde sua preciosa filha estava e pedia a Deus que estivesse bem e viva.

A Cavaleira (Livro 2) - Série RealezaOnde histórias criam vida. Descubra agora