Narrador: Dianna
Música do capítulo:
Heartless - Thomas Wesley ft. Julia MichaelsDia 20 de janeiro de 1502, terça-feira
O sol brilhava e sua luz iluminava por todo meu quarto. Eu estava parada em frente a minha janela, fechando meu roupão com o vento frio que me atingia, imersa em pensamentos que rondavam minha cabeça e pelos quais não me deixaram dormir esta noite. Esfreguei os olhos que ardiam por não ter descansado o suficiente, fui até minha penteadeira de madeira, penteio meu cabelo e faço um coque no mesmo, lavo o rosto e o seco com a toalha bordada de borboletas por minha mãe, vou até a cômoda onde está minhas roupas e pego um vestido liso sem uso de armação para enche-lo, era de algodão, decote coração e na cor azul celeste, calcei chapins pretos e em uma fita azul prendi melhor meu coque. Suspirei. Fui até a porta e segui pelo imenso corredor até o primeiro andar para tomar meu dejejum, mas antes de chegar até as escadas, Clarissa sai de seu quarto rapidamente e bate de frente comigo nos colidindo, ela ainda em trajes de dormir apertava seu roupão para não mostrar sua camisola, Clarissa sempre foi uma moça recatada e vergonhosa até mesmo comigo que sou sua prima.
Dianna: O que há contigo? Estás toda atrapalhada ainda em trajes de dormir e com os cabelos bagunçados. - Clarissa tentou em vão colocar os fios de cabelo no lugar
Clarissa: Perdoe me Dianna, sabes que não eis de meu feitio sair assim e a está hora da manhã - suspirou - Eu escrevi uma carta para o Tomás e estava indo entregar um dos cavaleiros para levar até ele o mais breve.
Dianna: Não tens que desculpar te, sei que não eis sua cara isso e mais a minha cara - riram - Eis para uma boa causa essa sua confusão, por amor vale tudo prima. Mal lhe pergunte, o que escreveu na carta?
Clarissa: Eu pedi explicações para ele, disse sobre meus sentimentos e que se ele me amasse, que me fizesse a corte o mais breve possível. Meus pais vão retornar para casa e irão procurar um marido para mim, assim que encontrarem eu terei que ir embora e me casar com quem eles escolherem, seja quem ele for.
Dianna: Vossa situação eis complicada, espero do fundo do meu coração que se o Tomás te ama e você o ama, que ele peça sua mão em casamento, não quero em hipótese nenhuma que você se case com alguém sem amor, te condenaria a infelicidade e não quero isso para ti.
Clarissa: Agradeço sua preocupação comigo prima, mas tanto eu como você sabemos que quanto mais fugimos de um casamento arranjado, mais ele nos persegue - pausa - Eu me caso com qualquer um, menos o Edgar Hernández. Pelo menos os seus pretendentes são menos piores que ele e de boa família.
Dianna: Confesso que tens razão, o Antoine eu falto muito dele e o Breno, mesmo com nossas diferenças, me atraí também. Porém, não amo nenhum deles e até o momento, irei me coroar rainha sem me casar.
Clarissa: Sabe que essa atitude pode acarretar não é?
Dianna: Eu sei, mas não me importa. Deveria se ter uma lei que as mulheres podem reinar sozinhas até encontrar o homem ideal para seguir ao seu lado no trono e na vida conjugal.
Clarissa: Olha só, uma lei que você poderia criar em seu reinado. Eu adoraria que ela vigorasse antes deu ter necessidade de me casar para reinar.
Dianna: Se der tempo, será minha primeira lei que farei questão de batizar de Lei Clary o que acha?
Clarissa: Acho melhor, Lei Clady. Nossos nomes juntos.
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A Cavaleira (Livro 2) - Série Realeza
RomanceAtualmente em 1501, Dianna a filha de Charlotte e Lorenzo é a caçula de 3 irmãos e tem 20 anos de idade, ela não é uma garota comum e muito menos uma princesa como as outras, muitos dizem que se parecem com a sua mãe por amar cavalgar, desafiar seu...