Capítulo II - Noite das meninas (Revisado)👑🗡

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Narrador: Dianna
Música do capítulo:
Princesses Don't Cry - Aviva

Dia 30 de novembro de 1501, domingo

Pela primeira vez em tempos eu estava mais animada para me levantar, me dirigi até a janela e observei o céu com um sol fraco em um céu azul turquesa com nuvens brancas esparramadas e um vento fraco balançando as árvores que ainda tinham folhas verdes, a maioria das árvores não frutíferas como os pinheiros já estavam marrons de tão secas as suas folhas e as frutíferas estavam com poucos frutos os últimos dessa época, esse era o cenário do outono que ainda iria perdurar por bons dias. Animada com o que planejo para mim e as meninas, vou até meu closet e escolho uma calça de camurça uma blusa de mangas compridas ombro a ombro de algodão na cor azul celeste e calcei botas, faço um penteado em meu cabelo conhecido como escama de peixe que é uma espécie de trança e desço para tomar meu desjejum com minha família.

Encontro todos reunidos na copa na grande mesa com um bom dejejum servido, peço licença e me junto a eles e me sirvo, meus olhos encontram os de Gianna que os desvia, Helena senta ao meu lado e vejo Pierre a observar discretamente e acho que ele a agradou mais do que deveria, termino meu desjejum e peço as meninas que me encontrem na biblioteca, até chamei Gianna que negou dizendo que tem coisa melhor para fazer e eu aceitei sua resposta triste. Meus planos para hoje com as meninas é assim: ir nadar no rio agora pela manhã e colher cerejas, maças e laranjas para fazer biscoitos e bolos para a noite, vamos ler algum livro juntas e comentar, fazer um desfile de roupas de baile do acervo que sei elas gostam deles e eu não ligo mais faço por elas e dormimos numa barraca com uma cama enorme no jardim.

Dianna: Bem meninas, eu fiz um roteiro do que podemos fazer hoje.

Margot: Diga prima.

Dianna: Primeiro vamos nadar no rio e colher frutas. Todas topam?

Clarissa: Estás mais que topado, faz tempo que não nado.

Helena: Temos que ir antes que o sol esfrie e a água fica muito fria.

Dianna: Não se preocupem com a água fria, o rio que conheço a água é quentinha e o chamo de meu canto secreto.

Fiorella: O que estamos esperando para ir?

Dianna: Peguem suas roupas de banho em seus aposentos e me encontrei na carruagem na porta do castelo - assim que falou todas subiram para seus quartos

Todas com as roupas de banho e uma cesta em mãos seguimos com a carruagem dirigida por mim e fomos assim para meu refúgio, o rio ficava no meio da floresta e há uma hora da casinha que meus pais têm por ali, assim que chegamos percebi no olhar de cada uma delas o encantamento. Aquela parte da floresta ainda estavam com suas árvores verdinhas e as frutas prontas para colheita, cada uma com sua cesta pegou uma fruta e depois sentamos nas pedras e comemos algumas, depois vestimos os trajes de banho e entramos no rio, para a minha sorte a água continuava quentinha como sempre.

Margot: Tu não mentistes quanto a temperatura da água, estás deliciosa.

Clarissa: Concordo contigo, estas quentinha.

Fiorella: Como encontrou esse paraíso secreto?

Dianna: Foi em um dos meus passeios à cavalo, a casa de meus pais fica aqui perto e eu fiquei por lá um dia, fui atrás de lenha e encontrei aqui consequentemente descobri esse rio.

A Cavaleira (Livro 2) - Série RealezaOnde histórias criam vida. Descubra agora