Capítulo 8

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Sara: Ué Sebastian, por que ficou tão surpreso?

Sebas: Não nada... Você se importa se eu ir?

Sara: Mas agora?

Sebas: Sim, lembrei que tenho que fazer algo importante.

Sara: Bom, tudo bem então.

Sebas: Tchau.

-Sebastian narrando-

Eu fiquei me mordendo de raiva ao ouvir que o Daniel enganou a Angelique, porque ele não ofereceu o trabalho para a Sara. Eu fui rapidamente ao consultório avisar Angelique. Entrei e ela não estava na sala dela, deveria estar com o Daniel na dele. Quando me aproximei da porta, vi que estava um pouco aberta, então vi a cena mais horrível do mundo. Daniel e Angelique estavam se beijando, eu não sabia o que fazer, na verdade não podia fazer nada porque somente sou amigo de Angelique e nada mais. Então sai de lá sem falar nada, porque eu desejo a felicidade da Angelique, e se ela quer ficar com ele, eu não vou estragar isso, embora estava morrendo de tristeza e raiva por dentro.

-Angelique narrando-

Eu e Daniel nos beijamos, estou em choque, não consigo acreditar... Depois do beijo, nos olhamos fixadamente por alguns segundos e num impulso eu saí da sala dele e fui para a minha, quando ele tentou ir atrás de mim, chegou um paciente e ele foi atendê-lo. Mais o beijo dele é tão bom... Foi tão bom... Queria voltar no tempo pra beijar mais... Só que, pode ter sido um beijo bom, maravilhoso, incrível, mas não foi como o do Sebastian que eu guardo nos meus lábios até hoje.
Daniel parece ser uma boa pessoa, hoje mais cedo teve uma mulher aqui e disse que não tinha dinheiro suficiente para pagar uma consulta, eu não podia fazer nada então chamei Daniel e ele atendeu a mulher de graça. Não cobrou um único centavo... Eu achei esse gesto tão lindo... Eu faria o mesmo no lugar dele. Agora comprovei que ele é uma boa pessoa, além de lindo... Logo fui tirada de meus pensamentos quando o paciente saiu. Logo Daniel foi até minha sala...

Daniel: Ange... O que acha de sairmos pra jantar hoje?

Ange: Aí Daniel... Me desculpe de verdade, mas vou ter que recusar...

Daniel: Ah... Ok... Acho que confundi as coisas.

Ange: Não... Não confundiu nada... (Sentei na mesa, sei que não é atitude de mulher, mas tenho outra mente, olhei pra ele e lhe dei um beijo) Eu só não posso ir porque combinei com minha sobrinha de assistirmos um filme, e eu não gosto de descombinar as coisas, ainda mais com ela, que é tão importante pra mim.

Daniel: Ah bom... Tudo bem então.

Ange: Mas... Se você quiser, pode ir lá em casa, se não de incomodar, podemos ver o filme juntos.

Daniel: Mas é claro. Jamais recusaria um convite seu.

XX: Bom dia, com licença. Tenho uma consulta marcada.

Rapidamente eu saí de cima da mesa, sentei na cadeira e Daniel levou o paciente até a sala dele.

Ainda (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora