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Ester

Fui caminhando pra casa levemente morrendo de medo, por mais que eu já estivesse familiarizada com a comunidade, eu ainda tenho medo de andar sozinha a noite.

Apertei o passo e fui orando até chegar em casa, cagona? Nem sou.

Peguei a chave reserva que ficava na plantinha do lado da porta e abri, entrando com cuidado já que eram quase 1 da manhã. Acendi poucas luzes, tirei os tênis e os deixei do lado da porta, fui pra cozinha e peguei um pote de nutella que minha avó tinha comprado.

Era pra fazer um mousse mas ela não vai nem notar se eu pegar umas colheres...

Subi pro meu quarto e deixei a nutella lá, fui pro banheiro e tomei um banho longo, vesti um blusão quando saí e fui deitar e ver série, tomara que eu não durma e deixe o Thiago esperando.

Japa (algumas horas antes)

Subi na garupa da moto do Loiro, e lá eu já levei a mão onde não devia, e ele não reclamou.

Tocou pra casa dele que não era muito grande, mas era linda, desci da moto e tirei o capacete ajeitando os cabelos.

Ele abriu a porta e me deu passagem, eu entrei e coloquei o capacete em cima do sofá, e quando me virei ele já veio me beijando.

Puta beijo bom caralho hein.

Tirei meu corta-vento mas sem sair do beijo, ele me jogou no sofá, se colocando entre as minhas pernas e tirou sua blusa.

Ficamos nos beijos ali, quando me dei conta eu já estava só com a calcinha.

Ele me pegou no colo de uma vez e me levou até seu quarto, e lá, eu não preciso nem contar o que aconteceu...

Ester

- Tu fica lindona dormindo, sabia? - abri os olhos e me assustei com a visão do Alemão praticamente em cima de mim, no susto quase gritei, mas ele colocou a mão na minha boca - Calma caralho vou te matar não.

- Como tu entrou aqui? - tirei ele de cima de mim e levantei ainda tentando me recuperar do susto, olhei no celular e eram quase 3 da manhã.

- Marquei contigo 2, não era? Pois é cuzona, cheguei aqui duas em ponto e te liguei altas vezes, tu não atendeu e aí eu entrei - ele falou como se fosse a coisa mais normal do mundo.

- Como tu entrou sem chave?

- Esqueceu que eu já morei aqui? A chave nunca saiu da plantinha do lado da porta - eu me levantei da cama tentando ajeitar meus cachos, com certeza eu tava feia pra caralho.

Thiago levantou e me abraçou por trás, passando as mãos no meu corpo.

- Tu é linda demais - ele disse no meu ouvido e eu não consegui segurar um sorriso bobo, senti sua respiração no meu pescoço, arrepiei inteira.

Quando ele apertou minha cintura eu não resisti e me virei pra ele, o beijando como nunca beijei ninguém antes.

Ele rapidamente tirou sua blusa e bermuda, logo em seguida tirou a minha, eu já estava sem calcinha então isso lhe poupou trabalho. Thiago me guiou até a cama, me deitando na mesma e descendo seus beijos por todo meu corpo.

Senhor amado, que boca...

[...]

Senti uma claridade batendo nos meus olhos e os abri, ainda tentando me acostumar com o feixe de sol que bate diretamente no meu rosto de manhã.

Percebi que não estava deitada no meu travesseiro e olhei pra cima, vendo Thiago apagado.

Tão bonitinho dormindo.

Me levantei no maior cuidado do mundo pra não o acordar e peguei o celular que estava na mesa ao lado, desbloqueando e vendo que são 8 da manhã.

Levei um susto mas lembrei que era sábado e me acalmei, levantei e peguei a blusa dele do chão, peguei uma calcinha no guarda-roupas e a vesti, abri a porta cuidadosamente e desci pra tomar café.

- Bom dia, Vó, bença - disse e dei um beijo na bochecha da minha avó, que retribuiu o gesto.

- Cadê minha nutella? E cadê Maria? - minha vó disse se sentando na mesa e eu fiquei tentando procurar uma resposta pra ambas perguntas sem que ela me matasse.

- Bença, vó - ouvi a voz do Alemão vindo de trás de mim e gelei inteira vendo a reação da minha avó.

Ai caralho como eu vou explicar pra véia?

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Continua

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