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Gabriela💥

Xx: Da onde essa garota é?

Uma cliente falo com a Luísa uma funcionária da loja Prinstom Brillr aonde eu trabalho olhando com nojo pra mim.

Gabi: Eu sou da Favela porque?

Xx: Aí que nojo eu não posso respira o mesmo ar que uma favelada.

Gabi: Olha aqui senhora eu tenho muito orgulho de ser favelada, posso não ter nascido lá mas pra mim não importa eu moro lá e sou uma deles.

Xx: Como pode você e branca, aí que horror sua nojenta, CADE A GERENTE DESTA LOJA.

Marta: Sou eu em que posso ajuda.

Era só o que me faltava.

Xx: Essa garota favelada trabalha nesse lugar.

Marta: Sim senhorita Bia.

Bia: Marta esse lugar já foi melhor frequentado.

Gabi: Olha aqui eu não sou nem um animal ou algo do tipo pra você ter tanto nojo.

Bia: Claro que não você e bem pior.

Gabi: Sabe de uma coisa eu quero que você vá pro inferno sua cadela mal amada- Disse jogando a shampanhe que nos dávamos para os clientes na cara dela.

Bia: Você tá maluca sua idiota.

Sai dali sem da explicação, Marta venho atrás de mim.

Marta: Você tá demitida entendeu, ela pode processa nossa loja e você não vai tá mais trabalhando aqui.

Eu peguei minhas coisas, Marta nunca gostou de mim e ainda me humilhava eu tô cagando pra esse emprego.

Gabi: Não se preocupa eu vou- Falei andando até a saída da porta com todos os clientes e funcionários me olhando- A Marta antes de ir eu queria te dá uma coisa.

Marta: O que?

Dei um tapão na cara dela sorrindo.

Gabi: Isso e por você ser uma péssima patroa e por todos daqui.

Dei as costas saindo do shopping, peguei um táxi e fui pro morro.

Cheguei lá e subi pra casa, eu tava com a cabeça muito cheia.

Tomei um banho troquei de roupa colocando um short azul rasgado, uma blusa regata cinza e um tênis preto.

Desci as escadas e o meu pai chego em casa bêbado.

Fui até ele e peguei a garrafa de cerveja.

Gabi: Já chega escuto eu não aguento mais tô cansada dessa palhaçada.

Jorge: Me da isso aí sua vadia.

Gabi: Que sabe eu não posso mais, você me humilha me bate tu não e mais o meu pai o homem que disse que me amava que falo que nunca ia me abandona que amou minha mãe incondicionalmente, foi só você pisa nesse morro começou a se droga bebe e monstra quem realmente você é dizendo que matei ela, você me lembra sempre eu sei disso eu sei que a matei mais eu não posso não posso- falo chorando.

Sai dali e comecei a anda pelo morro sem rumo até eu esbarra em alguém.

Grego: Tá tudo bem loirinha?

Gabi: Porque quê você e todas as pessoas que me machucam não vão pro inferno e me deixam em paz.

Grego: Calma Gabriela não precisa fica assim.

Ele foi encosta em mim e eu bati na mão dele.

Gabi: Não me encosta tá legal, eu não aguento mais vocês homens machucam nós mulheres nos agredindo verbalmente e fisicamente e acham que pedindo desculpas vai fica tudo bem- Olhei pra ele deixando as lágrimas escapa- Mas advinha não vai sabe porque, porque não somos os seus brinquedos não somos qualquer coisa, nós somos tão humanas quanto vocês, vocês acham que estrupa ou bate na gente temos que nós cala, sim muitas se calam mas porque, porque temos medos de sermos agredidas novamente temos vergonha de dizer que fomos abusadas, quantas mulheres não morreram por causa disso são milhares, então não venha me pergunta se tá tudo bem porque não tá.

Quando terminei ele me abraço fazendo eu chora nos seus braços.

Gabi: Eu tô com medo Grego eu tô cansada e exausta.

Grego: Eu sei me conta o que aconteceu.

Gabi: Eu fui demitida por causa de uma patricinha mimada e o meu pai ele não para de bebe eu não tenho mais postura pra aguenta tudo isso.

Grego: Calma, vamo sair daqui tu tá tensa precisa descansar e bota a cabeça em dia.

Saímos dali e ele me levou pra sua casa, ele me levou pro quarto.

Grego: Toma veste isso e vai dormir- Jogou uma camiseta dele pra mim.

Vesti e me deitei na cama encolhida, ele deito junto comigo me agarrando por trás pela cintura, eu acabei pegando no sono.

Tava tendo um pesadelo com a minha mãe ela era tão parecida comigo.

Do nada ela começou a grita e fala que era culpa minha que eu a matei.

Me mexi na cama de um lado pro outro, minha respiração ficou ofegante e lágrimas desciam dos meus olhos.

Gabi: DESCULPA MÃE- gritei me sentando na cama.

Grego: Calma Gabi foi só um pesadelo.

Gabi: Não preto foi real.

Grego: Hei vem ca não precisa fica assim eu tô aqui.

Ele me abraçou, eu o abracei forte chorando no ombro dele.

Gabi: Preto me promete uma coisa?

Grego: Pode fala?

Gabi: Promete que mesmo a gente sendo ou não amigo tu vai tá do meu lado, diz que não vai me abandona- Apertei ele chorando ainda mais.

Ele fez eu saí do abraço e segurou a minha cara.

Grego: Eu não vou te abandona não importa o que aconteça e eu vou te protege não importa aonde tu estiver tá bom.

Eu assenti e nós deitamos comigo no peito dele.

O dono do morro ( Em Revisão).Onde histórias criam vida. Descubra agora