SIREN (DRARRY)

Seventeen

Capítulo corrigido, mas caso haja algum erro podem me avisar nos comentários.

Votem e comentem 💙 A fic está chegando ao fim.

“Comensal”

•Draco

Sigo o professor Snape em silêncio até a sala dele que ficava nas masmorras. Já imaginava o que poderia ser o motivo dessa conversa sigilosa. Meus pais não me mandaram um berrador para não sujar o nome da família, mas passariam um sermão por rede de Flu.

Enxugo minhas mãos nas vestes e me mantenho tranquilo. O pior que eu poderia fazer nesse momento era demonstrar que estava com medo.

Entro na sala iluminada pelas velas e com uma estante repleta de ingredientes para poções. O professor fecha a porta e lança um Abaffiato para que ninguém do lado de fora nos ouvisse.

– Draco, seus pais ficaram preocupados com a notícia – o homem fala calmamente. E eu sei que a palavra que ele usaria era “enfurecidos”.

– Então o profeta realmente entrou em contato com eles – eu afirmo.

– É verdade o que eles divulgaram? – o Snape questiona com uma expressão neutra.

– Nem tudo – dou de ombros – Foi o Harry que me pediu em namoro, não o contrário.

– Não é momento para brincadeiras – o diretor da sonserina reclama – Sabe o que pode acontecer a sua família?

– Umas manchetes chamando o filho deles de traidor do sangue? – pergunto cansado esperando que ele fosse direto ao ponto.

– Você sabe que há muito mais em jogo no mundo bruxo – ele se resume a dizer – Seu pai mandou uma carta. Leia aqui, por favor.

Então eles nem iriam falar comigo? Pego o pergaminho e abro o papel com o coração acelerado. Eu sabia que meu pai poderia ser bem ruim quando queria.

“Draco,
Conversei com o Dumbledore e ele autorizou que você viesse para casa no fim de semana. Vamos conversar sobre isso que saiu nas manchetes e espero que você me explique o que está acontecendo”

Não era esse o tipo de carta que eu estava esperando, mas não respiro aliviado. Era muito estranho meu pai querer me ver assim, principalmente quando me mandou ficar na escola uns dias atrás porque tinha visita. Agora ele quer conversar sobre o namoro que eu não contei? Sem dramas e sem ameças?

– Você vai na sexta após o exame de poções – o professor me avisa.

– Okay – concordo com a cabeça.

– Pode voltar ao café da manhã – ele avisa.

– Acho que perdi a fome – eu murmuro.

– Eles só querem te proteger – é isso que eu o escuto dizer quando abro a porta.

Como eu já estava nas masmorras, vou para o salão comunal da Sonserina para revisar o assunto antes do primeiro exame.

O salão comunal estava vazio por causa do horário exceto por um aluno ou outro que havia esquecido penas e tinteiros para os exames escritos. Acabei não revisando nada para a prova de Transfiguração. Apenas observei a paisagem esverdeada nas janelas e uma criatura ou outra que nadava lá fora no Lago Negro.