SEVEN

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Capítulo corrigido, mas se houver algum erro podem me avisar.

Postando só agora porque minha vida tava uma loucura esses dias, mas consegui organizar o futuro da fic.

Votem e comentem 💙

“Stop play with my mind”

•Draco

Era como se eu estivesse submerso. Meus pulmões clamavam por ar enquanto o cheiro de mar preenchia o meu nariz. O problema era que quanto mais eu tentava chegar superfície mais eu era puxado ao fundo.

Os lábios do Potter eram doces e macios, mas firmes e sabiam exatamente o que estavam fazendo. A forma como ele tomava todo o controle.

Suas mãos eram fortes, sua força era como a minha e nós brigávamos pelo controle. O seguro pela cintura e acaricio a pele quente por baixo da camisa, mas o grifinório espalma o meu peito e se afasta ofegando ao ouvirmos passos.

Encaro os olhos verdes hipnotizantes e ele desvia o olhar ao se abaixar para procurar a varinha entre as folhas secas no chão.

Me recomponho e também procuro a minha varinha rapidamente antes de ficar em posição de defesa. Ouvimos um latido e aponto a varinha na direção das folhas que se moviam, mas abaixamos aliviados ao vermos o Hagrid junto com o Canino.

– Vocês deveriam ter voltado para o castelo – o guarda caça nos lembra.

– Encontrou quem o Canino estava farejando? – o Potter pergunta curioso.

– Apenas um centauro – o meio gigante dá de ombros.

Apenas um centauro? Apenas um centauro! Poderia ter nos matado. Centauros odeiam humanos.

– Estamos seguros agora – ele afirma, mas eu não tenho tanta certeza até sairmos desta floresta – Vamos voltar pra Hogwarts.

O Hagrid caminha na nossa frente nos guiando de volta para os terrenos da escola. O Harry e eu andávamos lado a lado sem se olhar.

– Vão – o guarda caça nos observa entrar – Vejo você depois, Harry – se despede.

Os corredores mal iluminados pelas chamas das velas. O único som ouvido eram dos nossos passos no chão de pedra e das nossas respirações. Em qualquer outro momento eu agradeceria por não ouvir a voz do Potter, mas aquele silêncio era desconfortável.

– Potter... Sobre o que aconteceu... – tento formular a frase.

– Não aconteceu nada – ele respondeu após o tempo em silêncio.

– Como? – questiono sem acreditar que ele faria aquilo novamente.

– Isso mesmo que você ouviu – cruza os braços na altura no peito.

– Pare de brincar com a minha cabeça – falo irritado.

– Não estou – ele nega com a cabeça.

– Fique longe de mim – grito com raiva seguindo pelo corredor que levava as masmorras enquanto ele seguia na direção contrária.

Eu odiava o fato dele não sair da minha mente e ficava agindo como se nada tivesse acontecido.

Por que raios ele insistia e depois recusava?

Eu sinceramente não o entendo. Arg! Minha mente estava tão confusa.
Estava com raiva por querer beijar o Potter, mais raiva ainda por ele insistir em fazer aquilo e a ponto de socá-lo por depois ficar se fazendo de sonso.

SIREN (DRARRY)Onde histórias criam vida. Descubra agora