SIREN (DRARRY)

Epilogue

Capítulo corrigido, mas caso haja algum erro podem me avisar nos comentários.

Finalmente chegamos ao último capítulo 😭

"Fique longe do Lago Negro"

•Draco

A casa estava uma bagunça. Roupas espalhadas no quarto, materiais escolares na sala e corujas soltas piando em algum cômodo. Saio recolhendo tudo que já deveria estar nos malões e tento conter a irritação de chegar atrasado.

O Harry insistia em dirigir aquele meio de transporte trouxa quando estávamos com as crianças e não podíamos aparatar. Eu odiava, pois sempre ficávamos presos no trânsito e eu preferia muito mais voar (sei que ele também, mas era impossível carregar dois malões, duas gaiolas com corujas e duas crianças em vassouras).

Não, você não leu errado. Sim, crianças mesmo. Mesmo que o James Regulus –a estrela mais brilhante da constelação de Leão– esteja mais para um adolescente ranzinza. Esse era um dos efeitos da magia Siren que nos pegou de surpresa.

Quando o Harry falou que teríamos um filho eu achei que ele havia adotado uma criança e não que ele estava esperando um bebê. Eu ri e esperei que ele estivesse se vingando por algo que eu aprontei, mas ele me olhou e disse "tô falando sério" e bom meses depois nasceu o nosso filho mais velho, Regulus.

O James é a minha cara com os mesmos olhos cinza, mas possui os cabelos pretos assim como o Potter.  Já a nossa mais nova que fez onze anos há três meses tem os cabelos loiros como o meu, mas o olhos verdes e as sardas com certeza são herança do Potter.

Lily Alhena –uma das estrelas da constelação de gêmeos, já que ela nasceu no mesmo dia que eu– está muito ansiosa para o seu primeiro ano em Hogwarts.  E o Harry ficou de ajudá-la a colocar as corujas na gaiola.

Nossa casa tinha várias fotos espalhadas pelas paredes. Em uma delas o James voava numa vassoura infantil que foi presente do Sirius, assim como ele fez com o Harry quando criança. Ele e o Remus foram os responsáveis pelas primeiras vassouras dos nossos filhos.

Em outra foto a Lily apontava assustada para a cabeça do Harry que flutuava pelo uso da capa da invisibilidade.

Uma com nossos amigos e os filhos deles no natal. Outra com o padrinho do Harry, o Lupin e o garotinho brasileiro que eles haviam adotado. Colocaram o nome dele de Leo, assim como a constelação de Leão e tradição dos Black.

– Pai! – ouço o James gritar e eu subo as escadas as pressas.

Esbarro com o Harry no corredor dos quartos e nós paramos rindo na porta do quarto do James. Era sempre engraçado quando isso acontecia.

– Desculpa – o James sorri envergonhado – Era o papai Draco, papai.

– O que foi Jay? – questiono.

– Não encontro minha varinha em lugar nenhum – o adolescente reclama.

– Está lá embaixo junto com seus materiais – eu suspiro cansado – Sua mala já devia estar pronta. Harry, tudo okay com a Alhena?

– Obrigado, pai – o garoto desce correndo e arrastando o malão com facilidade.

– Colocamos as corujas nas gaiolas – meu marido me avisa – Só falta os materiais.

– Não deixe roupas espalhadas pelo quarto – peço.

– Fica tranquilo, amor – ele me beija rapidamente – Não vamos nos atrasar – ele garante.

– Você sabe que eu odeio andar naquela coisa – reclamo.

– O Sr. Weasley deu um jeitinho – ele pisca para mim.