TEN

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Capítulo corrigido, mas se houver algum erro podem me dizer.

Votem e comentem 💙 incentiva demais a continuar escrevendo.

"Who his see?"

Harry

Ouço atentamente as palavras do Malfoy e fico o olhando sem esboçar nenhuma reação.

– O que você tomou? – pergunto ainda sem acreditar no que acabou de sair da boca dele – O Encanto ainda faz efeito em você?

– Estou falando sério – o loiro não parece estar me provocando – Poderia até tomar veritasserum se você quisesse tirar a prova.

– Você está apaixonado? – pergunto confuso. Talvez o Encanto tenha bagunçado a cabeça dele.

– Não – ele nega e me parece sincero – Mas eu desejo você e olha Potter – respira fundo – Eu estou usando toda a minha falta de vergonha na cara para te dizer isso.

– Sem sentimentos? – questiono ponderando algo.

– Sem sentimentos e sem magia Siren – o loiro responde e acrescenta – Só desejo mesmo.

– Ninguém poderia saber – alerto.

– Por mim tudo bem – o sonserino concorda com a cabeça – Além do que meninas iriam achar que a gente vai estragar tudo e que isso poderia afetar no encanto.

– Você tem razão – concordo com ele – Onde encontro você? Aqui? – questiono dando de ombros.

– Sala precisa – o Malfoy responde se aproximando – É mais confortável.

– Sala precisa então – afirmo – Neste mesmo horário.

– Vejo você amanhã então – ele sorri e acaricia minha bochecha perto demais dos meus lábios antes de descer as escadas e me deixar ali sozinho.

Eu havia proposto algo muito maluco ao Malfoy.

E ele aceitou.

Me seguro na mureta de proteção enquanto tentava pensar de forma coerente, mas meu coração batia de forma acelerada pelo que eu havia acabado de fazer.

Não podia negar que gostaria de sentir o beijo dele novamente.

Sem sentimentos, sem magia. Eu já lidei com coisas mais difíceis do que isso.

O Malfoy é bonito, mas um idiota. Seria fácil só beijá-lo.

[...]

Pela manhã eu tentei focar na aula de adivinhação e não pensar que encontraria o Malfoy a noite. Era uma tarefa difícil já que eu não fazia a mínima questão de prestar atenção na aula da professora Trelawney.

Todas as formas de adivinhação, seja ela com bola de cristal, borras do café ou qualquer outra coisa significava minha morte de maneira trágica.

A sala cheirava a algo cítrico e a Parvatti era elogiada pela professora, enquanto eu e o Ron inventavamos qualquer coisa para escrever no pergaminho.

O Ron encontraria o amor da vida dele e seria recíproco. Ela me parabenizou pelo que eu tinha visto nas estrelas.

Quando deu dez horas agradeci mentalmente pela próxima aula que seria Defesa contra as artes das trevas. A aula do Lupin era sempre interessante e eu nunca me cansava de escutá-lo.

A aula foi incrível aprendemos contra feitiços e ele até nos deixou treinar em sala. Consegui me sair muito bem e não entendi quando o Lupin me pediu para ficar na sala depois da aula.

SIREN (DRARRY)Onde histórias criam vida. Descubra agora