Adivinha quem vem pra jantar?

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Com seu terno italiano de três peças, gravata fina com nó de diamante, Trez parecia, a cada centímetro, o homem de negócios de sucesso que ele fingia ser. Butch estava ajudando a preencher seu armário. O homem era mais obcecado que uma fêmea. Ele e Phury eram todo sorrisos quando voltaram da New York Fashion Week. Em qualquer outro momento, Trez teria achado suas preferências de estilo agradáveis e se submetido de bom grado. Agora, ele não dava a mínima para como ele se vestia. Se ele pudesse, teria beijado um barril de napalm e dado adeus às aulas de moda, mas isso não era uma opção. iAm deixou perfeitamente claro de que se Trez entrasse no Fade, iAm o seguiria.

Trez era um idiota egoísta, mas ele não faria isso com o macho. Ele preferia mastigar e comer sua própria pele com molho picante a causar mais dano a seu irmão.


Ele estava em seu escritório observando os ratos sem rabo se alinhando do lado de fora de seu clube. As universitárias excitadas e sedentas, com seus peitos saltitantes e suas bolsinhas caras, procurando por algo ilícito e perigoso. Os vira-latas esperando que algumas daquelas garotas os abençoasse com uma passada nos banheiros privativos. Alguns caras velhos esperando que algumas delas os deixasse sentir suas bundas firmes por algum tempo. Até algumas velhas lobas à espreita esperavam encontrar algum novinho que não se importasse com suas estrias. Tudo de mais feio no mundo. Suas ânsias por uma fuga era palpável. Isso deixava sua língua amarga.
Trez odiava todos eles. Ele odiava o quão felizes eles pareciam, com que facilidade eles riam. Ele odiava a expressão satisfeita que alcançavam com suas bebidas e outras substâncias. Ele odiava que eles pudessem escapar. Trez puxou a gola de sua camisa. Ele lutou contra o desejo de rasgar a coisa de seu peito. Ele odiava estar em sua pele; ele odiava a pressão da vida sobre ele. Ele sabia agora porque um pássaro engaiolado cantava. Ele queria lamentar, pedir aos céus para libertá-lo de seu corpo. Ele queria estar onde quer que Selene estivesse. Ele queria sua felicidade de volta. Ele queria que seu coração batesse novamente.

Seu homem na porta abriu a boate e os festeiros começaram a entrar. O DJ ligou a música e acendeu as luzes no armazém reformado. As suas garotas se misturaram entre a clientela. Logo várias delas puxarão os Zé-ninguém para as áreas privadas do clube. Ele não aguentava mais olhar para eles; ele se retirou para seu escritório e sentou em sua mesa fazendo um monte de nada. Sua tripulação era eficiente e muito boa em seus trabalhos. Eles cuidavam de tudo.

Dihya e sua irmã gêmea, Kahina, estavam na fila para o clube congelando seus peitos juntamente com um grupo de amigas. Era o começo de fevereiro no interior de Nova York e ela usava um minúsculo vestido amarelo que mal cobria sua bunda, sua irmã em um vestido similar preto.
Ela nunca tinha usado tão pouca roupa em público antes. Mas sendo uma cientista, ela passava todo o tempo no laboratório trabalhando em seus projetos e a última coisa que você queria era uma acidente químico enquanto usava shorts e cropped.

"Porra, está muito frio." Jamila estremeceu e colocou os braços em volta de sua barriga.

"Cadela, você está com top e uma mini saia!" Marla atirou de volta. O grupo riu. A fila avançou algumas pessoas. Elas quase podiam ver as espinhas no rosto do segurança agora.

"Meu aluguel é cobrado na próxima semana." Jamila declarou simplesmente.

"Então, isso é marketing?" Dihya perguntou, um sorriso brincalhão no canto da boca.

A latina afofou o cabelo parecendo o gato que pegou o canário. "Em uma maneira de dizer..."

"Então o seu colchão é realmente o seu caixa eletrônico?" Kahina sorriu.

"Melhor que um cartão de platina." A menina piscou. Elas caíram em uma gargalhada enquanto chegavam ao topo da fila, passando pelo segurança que olhou para as carteiras de motorista das gêmeas por pelo menos 5 minutos, e seguiram para a área de verificação de casacos.

As filhasOnde histórias criam vida. Descubra agora