As filhas

Sentença

Wrath estava no meio do corredor do terceiro andar, bufando como um maldito trem de carga. George sabiamente correu para a sala de jogos das crianças, fora do alcance do humor de Wrath.

Que cachorro esperto.

A raiva do macho e seu homônimo, sua ira, um aviso vivo, uma placa ambulante de "Cuidado, vampiro bravo" para todos na vizinhança. O ar ao redor dele entortou com seu humor. Essa merda não estava acontecendo. Esse tanto de merda não estava acontecendo.

Esse bando de idiotas já tinha feito muita merda ao longo dos anos, mas brigar dentro da casa, exatamente onde sua shellan e seu filho dormiam. Fodam-se todos eles.

Um braço dele arrancou Vishous pela nuca, e como se o macho não fosse nada mais que um mero gatinho, ele levantou o filho da puta de suas botas, dando o macho cerca de quatro centímetros de intervalo com chão. Isso não fazia o peito de um homem se encher com orgulho?

Precisaria nada menos que um guindaste para levantar Rhage. Quando o irmão não queria se mexer, ele empacava de verdade, então ele agarrou o macho pela garganta e parou qualquer ato impulsivo daquele corpo enorme. Ele apertou com força, cortando o suprimento de ar do filho da puta. Ele sentiu a tatuagem do irmão ondulando sob seus dedos, se debatendo, coçando para se soltar da coleira. "Você, só pense em se transformar e eu vou alimentar meu cachorro com o seu maldito fígado." Ele rosnou.

Ele plantou sua bota no peito de Zypher. Uma das gêmeas estava em algum lugar com Z, ele podia ouvi-la xingando o Irmão. Ele nunca tinha ouvido a palavra filho da puta sendo usada tão criativamente. Wrath teria que se lembrar daquele último. Ela tinha uma boca que ele poderia apreciar em qualquer outro lugar que não fosse do outro lado do corredor onde dormiam seu bebê e sua Beth.

"Z, segura a garota." Seus olhos inúteis varreram a plateia da mansão, "O resto de vocês, se valorizam a capacidade de respirar, é melhor vocês darem o fora daqui." Ele rosnou.

O padrão que se seguiu teria sido cômico se ele não estivesse zangado e a dois segundos de arrancar o braço de alguém e bater no outro bastardo que segurava em sua mão com o membro decepado. Wrath sacudiu seus cativos e adicionou um pouco de pressão ao peito de Zypher, ele sentiu o esterno do bastardo ceder um pouco. E ele foi recompensado com o som da asfixia e um chiado. "Fico feliz por ter sua atenção, cavalheiros." Ele tentou sugar de volta uma respiração calma. Ele não podia tirar o coro deles por estarem fazendo o diabo na casa se ele mesmo estivesse descontrolado. Saxton e Abalone estavam ensinando técnicas de respiração para ajudar com seu temperamento. Os filhos da puta estavam tentando civilizá-lo.

Era de se admirar o esforço.

"Meu Senhor", Zypher ofegou a seus pés.

"Pode ia à merda com esse 'meu senhor'." Foda-se a calma. A raiva era muito melhor quando se lida com idiotas. "É melhor que isso não seja sobre o que eu acho que é. Eu sei que seus traseiros estúpidas não estão lutando, por acaso, debaixo da porra do teto onde meu filho dorme." Ele balançou V novamente, deixou o cérebro do Irmão parar de chacoalhar dentro do crânio e então ele sacudiu-o como uma maldita boneca de pano novamente. "Diga-me que você não está louco para brigar bem fora do quarto onde suas filhas estão dormindo." Wrath rosnou. Ele balançou V novamente antes de deixá-lo voltar ao chão.

"Quem diabos está sangrando por todo o meu maldito carpete?!" Ele berrou. É claro que ele sabia quem era pelo cheiro, mas ele tinha que falar disso ou ele poderia começar a esfaquear as pessoas ele mesmo.

Ele estava muito longe da sala de bilhar para destruir aquela sala novamente. E ele com certeza não queria que Lassiter arremessasse um dardo na sua bunda de novo, a soneca tinha sido maravilhosa, mas a ressaca foi péssima.