Meu sangue

3 0 0
                                    

Zypher estava ficando muito cansado de si mesmo. Os lençóis em que ele estava deitado, o quarto em que ele estava fodendo e a prostituta cavalgando seu pênis como se estivesse num rodeio. Ele estava cansado disso tudo.

A prostituta não tinha culpa. Ela era uma profissional, ótima em seu trabalho com um corpo que era agradável de olhar. Ele a visitava desde a sua chegada ao Novo Mundo e depois de sua primeira sessão, ela deu a Zy seu número de celular pessoal e uma promessa de que estaria em casa. O que ele descobriu mais tarde, significava que ela iria transar com ele de graça. Ele não se importava em pagar, mas era bom não ter que.

Ele podia ser um bastardo e um assassino, mas ele gostava que quem quer que ele fodesse estivesse disposta a fazê-lo. Seus olhos lânguidos tentaram se concentrar nele enquanto ela se inclinava para um beijo. Ele evitou sua boca e capturou um punho cerrado cheio com o cabelo dela. Ele puxou e curvou suas costas e ela gemeu alto.

"Oh fode, sim papai." Ela saltou ainda mais forte e ele estava realmente apenas tentando fazer os dois acabarem logo. Mas ele não iria apenas jogá-la de lado sem se certificar de que ela gozase. Ele procurou o meio dos sexos encaixados e fez pressão no topo do sexo dela. Ela gemeu e quicou ainda mais forte. "Oh deus, oh deus, fode." Ela resistiu por mais alguns minutos e então finalmente se acalmou. Zy cuidadosamente levantou e a colocou na cama. Ele puxou os lençóis do hotel até seu queixo e a ajeitou como se ela fosse um burrito.

"Você vai me ligar de novo?" Ela murmurou.

Ele olhou para ela. "Eu não sei dizer." Ele ia abandonar seu número de seu celular no momento em que ele saísse do quarto do hotel, mas não havia razão para dizer a ela e ser um babaca sobre isso.

Ela assentiu como se entendesse. Ela era uma profissional apesar de tudo, se ligar emocionalmente era ruim para os negócios, seria um inferno se ele não fosse seu melhor cliente.

Ele escorregou da cama e entrou no banheiro, fechando a porta com força controlada. Ele odiava tomar banho nos quartos que ele usava para foder prostitutas, mas ele odiava entrar na casa do Rei com seus cheiros em cima dele. Ninguém disse nada a ele sobre isso, mas isso o fazia se sentir sujo de qualquer jeito.

Ele ligou a água quente e esperou que ela ficasse escaldante. Ele entrou, sibilando quando a água queimou seu peito. O sabonete e a toalha de mão eram ásperos, mas ele gostava assim. Ele esfregou cada centímetro de seu corpo, girando ao redor de seu pescoço para alcançar as partes de suas costas que raramente dava a atenção. Ele lavou até entre os dedos dos pés.

Jean estava morta para o mundo quando ele saiu do banheiro fumegando. Ele colocou uns mil dólares na mesa de cabeceira e alisou o cabelo do rosto dela. A vida atribulada lhe tirara os belos traços e os endurecera. Sob as camadas de maquiagem, ele sabia que ela ainda poderia dar um show, mas seu pênis simplesmente não estava mais disposto.

Vestiu-se rapidamente, saiu do quarto, fez uma rápida verificação e depois se desmaterializou de volta à mansão do rei. Ele nunca ia parar de se impressionar com a mudança de acontecimentos que sua vida havia tomado.

Nascido de pai desconhecido, os rumores diziam que era um Irmão, e uma mãe prostituta; Ele foi deixado na boca do campo de Bloodletter quando tinha apenas 10 anos de idade. Sua mahmen foi espancada até a morte na frente dele. Em seu pequeno corpo de pretrans, ele tinha sido incapaz de salvá-la. Ela tinha sido uma maravilhosa mahmen, apesar de seu trabalho noturno. Ele sentia falta dela com uma dor feroz que varria seu peito. Visões de seu cabelo castanho flutuando ao vento o mantinham longe dos portões do Dhunhd enquanto ele crescia no acampamento de guerra.

Durante o dia, sua mahmen lia para ele tudo e qualquer coisa em que pudesse colocar as mãos. Seus favoritos eram as tragédias gregas. Ela aprofundaria sua voz e representaria todos os atos heroicos. Ele ria e aplaudia. Ela iria agarrá-lo em seus braços e balançá-lo em círculos, enchendo seu rosto de beijos.

As filhasOnde histórias criam vida. Descubra agora