Capítulo 3

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Oiiiiie. Hoje é dia de capítuloooo. Bora?

Lembrando que o livro se encontra em PRÉ VENDA, e será liberado no seu kindle dia 14 (quinta).

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Valentina

"Você é frígida até para beijar."

As palavras desse cretino não deveriam ficar ecoando dentro da minha cabeça, mas estavam. Arthur conseguiu a proeza de me deixar ainda mais mexida, além do inesperado beijo que trocamos.

Obviamente que ao contrário do que minha aparência vendia, eu não era uma garota puritana, longe disso, gostava de sexo e era bem resolvida comigo mesma, embora sempre priorizasse os estudos e o trabalho. Porém, jamais precisei me questionar a respeito do meu sexy appeal, porque nenhum homem tinha conseguido me deixar tão confusa quanto o Arthur. Será que eu era realmente fria?

Droga!

Não segurei o suspiro frustrado que escapou dos meus lábios quando me dei conta do meu futuro a partir daquele momento. Eu havia me casado. Tornei-me a esposa de um homem que sequer conhecia e que ainda pensava que eu era uma pedra de gelo.

— O que foi? Por que está tão quieta?

Revirei os olhos ao ouvir a voz grossa ao meu lado. O jantar de casamento tinha acabado há poucos minutos e estávamos indo — num carro só — para a nossa casa nova. Ainda era estranho usar esse verbo para nós dois, sobretudo pensar num futuro com outra pessoa, ainda mais com Arthur.

— Vai dizer que está pensando no nosso beijo? — continuou ele, quando percebeu que eu não falaria nada. — Se quiser mais é só pedir, querida esposa — zombou.

Sacudi a cabeça, rindo. Mas era um sorriso de ira.

— Você é tão arrogante, Arthur — mencionei, olhando-o de lado. Ajudaria se o desgraçado fosse menos atraente. — Acredita realmente que é um deus, né? Se enxerga!

— Sei das minhas qualidades — disse, piscando um olho, marotamente.

Ignorei-o e voltei a encarar a paisagem fora da janela. Pela primeira vez minha mente estava confusa; pela primeira vez, eu não tinha o controle de nada.

Minutos depois, Arthur ligou o rádio numa estação qualquer, mas num volume exagerado. Nervosa, eu desliguei na mesma hora.

— Wou! — reclamou. — Por que desligou?

— Porque está tarde! Porque tivemos um dia de merda e porque estou sem paciência alguma. Será que pode cooperar?

Agradeci quando ele decidiu não revidar, pois os xingamentos estavam prestes a saírem livres da minha boca, e não seria nada bonito.

O trajeto levou mais alguns minutos até Arthur estacionar na garagem da casa que seria nossa pelos próximos meses. Meses esses que seriam infinitamente longos.

DE REPENTE, CASADOS (APENAS DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora