Ludmilla e Brunna aparentemente parecem formar um casal normal, mas a realidade ambas mantém um segredo. As duas são assassinas de aluguel. A verdade só vem à tona quando Ludmilla, sem saber, recebe uma missão para eliminar um alvo fantasma.
Ludmil...
Me desculpe toda essa demora, tive problemas pessoais, porém está tudo bem...
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Está é Luna.
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Este é o Nicolas, filho da Patty e da Juliana.
Boa leitura! 2/2 ————————————————
POV LUDMILLA
Nove anos depois ...
- Ei, ei, ei ... - chamei por minha filha assim que a vi correndo nas escadas - Onde você vai assim com tanta pressa? - perguntei vendo-a descer os degraus de volta vindo em minha direção.
- Desculpe, Mãe, eu não te vi aí - beijou meu rosto antes de se afastar - Eu vou chamar o Nick pra ir no shopping comigo - sorriu mostrando suas covinhas charmosa.
- Acho que não será preciso, pimentinha - olhei em meu relógio de pulso - Ele estará aqui daqui a pouco, junto de suas mães - avisei voltando a lhe encarar e com um aceno de cabeça pedi para que me acompanhasse.
- Aconteceu alguma coisa? - perguntou se sentando ao meu lado.
- Não, quer dizer, mais ou menos - dobrei minha perna direita sobre o sofá ficando de frente para ela - Filha, eu vou direto ao assunto, até porque eu odeio enrolações - suspirei pegando uma de suas mãos - Suas tias adotaram uma menina, se chama Luna e tem a sua idade - contei observando suas sobrancelhas se franzirem em confusão.
- Eu sei que tem algo a mais aí - duvidou mordendo seu lábio inferior. Garota esperta.
- Sim, só peço que guarde esse segredo somente para você, tudo bem? - aleguei e então respirei fundo quando ela concordou - Patty há um ano posterior, foi atrás de um orfanato porque ela e Juliana queriam adotar uma menina, foi onde conheceram Luna, a única mais velha dentre tantas crianças. A mulher do conselho tutelar disse que ela iria ficar só mais dois anos, e então teria que ir para outro lugar, se ninguém à adotasse. Quando Juliana pediu para conhecer a garota, ela era muito retraída, quieta demais, e não falava quase nada, então desconfiou de algo que poderia ter acontecido com ela quando mais nova, descartando a hipótese quando a psicóloga do órgão nos explicou que ela só era quieta daquele jeito devido estar ali desde pequena, e não ter uma estrutura familiar, ou alguém que ela pudesse ter para chamar de lar - sorri antes de limpar uma lágrima solitária que caia de seus olhos - Patrícia e Juliana se apaixonaram pela menina e não pensaram duas vezes em entrar com todo o processo de adoção. Luna é uma menina muito fechada, pimentinha. Necessita de tempo e paciência para ganhar sua confiança - contei passando a língua em meus lábios quando me dei conta de que estavam secos.
