Capítulo 39

3.3K 137 56
                                    

Só pra compensar o que não postei ontem ;)

Boa leitura!
————————————————

POV BRUNNA

- Amor, o que há de errado com você? - perguntei pela milésima vez batendo fortemente na porta do banheiro - Porque não sai logo daí, preciso me arrumar, senão chegaremos atrasadas na empresa - bufei irritada.

Acontece que desde a hora que acordamos, Ludmilla se enfiou dentro do banheiro e parece que resolveu morar lá dentro. Já se fazia mais de uma hora que eu estava tentando apressá-la e nada dela sair.

Quando chegamos em casa na noite passada, não fizemos nada além de tomar banho e dormir. Não era só eu que estava cansada, minha esposa também, visto que assim que nos deitamos em nossa cama, não demorou muito tempo até que pegássemos no sono, dormimos feito pedra, literalmente.

- Bru ... - sorriu a filha da puta assim que abriu a maldita porta - Agora sim ... - bateu contra sua barriga como se estivesse aliviada por algo - Como é bom cagar - gargalhou o que apenas revirei os olhos.

- O vaso fica a quilômetros de distância do chuveiro, seria mais prático eu tomar banho enquanto você defecava - falei com certa irritação na voz.

- Desculpe amor, eu estava com dores na barriga – se desculpou pegando as roupas que eu já havia separado para ela usar naquele dia.

- Vá arrumando o nosso café da manhã, não temos muito tempo - avisei retirando minhas roupas assim que entrei no banheiro.

- Mas, e as meninas? - questionou colocando a cabeça na porta do banheiro.

- Esqueceu que demos férias para elas? - respondi negando com a cabeça.

Nossas empregadas estavam conosco desde a nossa infância. Neti e Mafalda nos conheciam perfeitamente, principalmente os nossos gostos culinários. Notei que Mafalda estava precisando de férias, e aproveitaria para curtir seus filhos. Só não esperava que minha esposa também desse férias para Neti. Sendo assim, estávamos sem empregadas, mas eu não me importava, adorava cozinhar, e para isso eu não tinha nenhuma preguiça.

Tomei um banho rapidamente, não demorando muito debaixo do chuveiro. Precisávamos nos apressar, hoje teríamos uma reunião importantíssima, e em hipótese alguma, poderíamos perder essa oportunidade. Sai do banheiro, e me apressei em vestir uma saia lápis preta, com um palmo acima de meus joelhos, uma camisa rosa feminina manga longa flare gravata laço. Em meus pés, um Peep Toe da Louboutin Very Prive na cor preto. Amava esses estilos de sapatos, além de bonitos, tinha um conforto único.

Desci para a sala de estar onde minha esposa estava sentada na cabeceira da mesa, concentrada em ler o jornal da manhã, nunca perderia esse vício

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Desci para a sala de estar onde minha esposa estava sentada na cabeceira da mesa, concentrada em ler o jornal da manhã, nunca perderia esse vício. Minha esposa era completamente viciada na coluna em que falava de política.
Ludmilla estava linda como sempre. Usando um terno feminino preto, acompanhada por uma camisa preta de botão, feitas sob medidas para seu corpo malhado e uma gravata de cetim preta, dando-lhe um charme em seu visual, a barra de sua calça apertada, era estilo cropped, com as barras dobradas, combinando lindamente com seu sapato social feminino Mocassim de couro. Alguns anos atrás ela havia me procurado para saber minha opinião sobre suas roupas. Achei estranho aquela conversa, mas logo entendi o motivo. Minha esposa estava insegura sobre o que as pessoas poderiam dizer sobre sua mudança repentina. Antes de nos conhecer ela usava roupas mais femininas, e agora partiu para o lado mais prático. Apenas falei que para mim estava tudo bem, não me importava com as roupas que ela vestisse, se estava confortável com essas de agora, não seria eu a confrontá-la. Quero a sua felicidade, se os vestidos e essas coisas de "mulheres" não estava lhe agradando, que fosse então em busca daquilo que lhe representa, seu próprio conforto. Não quero que ela passe uma imagem do que ela não é para as pessoas e muito menos para ela. Com isso selei nossos lábios demoradamente, dizendo que, o que me importava era a sua felicidade, que também era a minha.

Secret Service GÇOV (Intersexual)Onde histórias criam vida. Descubra agora