Secret Service GÇOV (Intersexual)

Capítulo 44

Hello Beloveds!

Ótima semana pra vcs!!

Boa leitura!
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POV BRUNNA

1 ano e alguns meses depois ...


- Eu ainda preferia a morte dele - relatou Patty bufando em desaprovação ao lado de Juliana.

- Isso mesmo, estamos a mais de dois anos investigando esse filho da puta, já está mais do que na hora de mostrar onde é o seu lugar - sim, acredite, foi Daiane quem falou dessa vez. Era a primeira vez que eu via essa mulher nervosa desse jeito.

Acontece, que eu e as meninas juntamente com minha esposa, estávamos em uma reunião na agência, debatendo sobre o fim que Felipe deveria ter, e todos eles não era nada agradáveis. Mais de um ano havia se passado e ainda estávamos investigando sobre sua vida, cada passo seu era monitorado. Araújo andava um pouco sumido da mídia. Sua empresa continuava decaindo, só não fechou as portas ainda, devido aos poucos acionistas que ainda o ajudava.

Para falar a verdade, ele anda fazendo tratamento psiquiátrico. Após a morte de Caio, minha esposa resolveu mandar-lhe um pequeno presentinho para ele. A cabeça do homem supostamente apareceu na mesa de jantar do Felipe, este que ficou louco da vida quando se deparou com aquilo. Tive vontade de rir, não me levem a mal, mas Ludmilla, sempre sendo Ludmilla. Depois desse episódio, o pobre coitado passou a ter curtas "ilusões psicóticos". Eu sempre achei que o bastardo era sangue frio, mas ao que parece ser, não passava de um Maria mole. Com isso, seus problemas psiquiátricos aumentaram gradativamente quando minha esposa resolveu brincar um pouco com ele. Mandava seus seguranças para amedrontá-lo sempre que podia, piorando ainda mais sua situação.

Felipe está internado em uma clínica de recuperação. Mas ao que tudo indica, ele não iria sair nem tão cedo. Mas essa notícia não foi o suficiente para que nossas amigas não quisessem matá-lo. Por mim, eu não estaria nem um pouco preocupada. Morto ou vivo, não me fará diferença. A questão agora, é o que elas irão decidir, e pelo visto já sabem o que fazer.

- Tudo bem, meninas. Façam o que quiserem com ele. Vocês tem a minha permissão - falei dando carta branca para elas que soltaram pulinhos de alegria - Tomem cuidado, não quero que deixem nenhum rastro. Isso é uma ordem - postulei encarando cada uma delas que apenas concordaram com a cabeça.

- Estão dispensadas - sentenciou Ludmilla que até então estava calada naquela sala.

- Aconteceu alguma coisa? - perguntei quando as meninas se retiraram do cômodo.

- Só alguns problemas na empresa, nada com o que tenha que se preocupar - respondeu se levantando de seu lugar.

- Tem certeza? - repliquei agarrando seu braço quando ela pensou em se afastar.

- Sim, meu anjo - suspirou me puxando pela cintura deixando um beijo casto em minha testa.

- Eu sei que não está, Cariño - acariciei seus cabelos negros.

- Eu só estou nervosa com esse atraso com as obras, Bru, isso não deveria ter acontecido. Mas eu já tomei as devidas providências certas com a transportadora - avisou caminhando ao meu lado para fora da sala.

- Não é culpa sua, Ludmilla - aleguei arrumando as folhas que estava segurando - Acidentes acontecem, faça o que tem que ser feito e tudo será resolvido - falei passando pelo corredor que dava acesso a empresa.

- Eu sei - concordou fechando a porta atrás de si assim que entramos em minha sala - Tem certeza de que você não poderá ir comigo? - perguntou se servindo de um copo de Whisky.

- Desculpe, Cielo, eu realmente não poderei ir ao Brasil com você. Eu sei que você também está chateada com isso, mas alguém precisa ficar e cuidar dos nossos negócios - respirei profundamente respondendo aquela pergunta pela milésima vez.

Nossa empresa estava crescendo a cada dia que se passava. Ainda estávamos trabalhando naquela obra do prédio, o que estava tirando completamente nosso sono. Era uma boa oportunidade, porém muito cansativa e estressante. Mas nada do que conseguimos não fazer. E por conta desse e outros motivos, não poderia ir para o Brasil com ela, para estrear a próxima temporada daquele famoso programa, Amor e Sexo.

Eu e minha esposa entramos em contato com a imprensa uma semana depois quando minha amiga foi notificada sobre a parceria. Confesso que fiquei surpresa e curiosa para saber mais sobre a programação. E nossa. Quando tive a oportunidade de assistir alguns episódios fiquei de boca aberta. Era um tema onde a sexualidade era abordada de uma maneira bem direta, não deixando de ser sutil. Tive a oportunidade de conhecer a apresentadora por uma chamada de vídeo. Adorei a sua simpatia e o modo como ela falava sobre a liberdade individual, as diversidades e o respeito hoje em dia nos relacionamentos. Sempre estimulando o diálogo entre familiares. Eram esses e outros assuntos abordados em seu programa. Gostei tanto de seu carisma que iniciamos uma bela amizade. Vez ou outra sempre nos comunicávamos nas redes sociais, ou até mesmo ligávamos ou mandávamos mensagens uma para a outra, visto que trocamos nossos números. E eu tinha total certeza de que Ludmilla estava chateada por conta disso do que o atraso das transportadoras.

- Você sabe que Patty e Day podem ficar no comando em nossas ausências ... - disse se sentando no sofá.