Capítulo 51

2.4K 138 93
                                    

Heey por essa vocês não esperavam né??

Capítulo fofinho por enquanto!

Aguardem... vem muitas emoções por aí!

Boa leitura!
————————————————

POV BRUNNA

- Então, Renatinho - questionei quando ele abriu meus exames e ficou em um silêncio crucial.

Estávamos em seu escritório para mais uma consulta rotineira devido aos exames que ele havia solicitado para que eu fizesse, e finalmente os resultados ficaram prontos. Havia se passado três dias após o episódio com Felipe e Francine. Estava preparada para enfrentar qualquer tipo de recaída que minha esposa poderia ter, mas ela se mostrou ao contrário do que eu imaginava. Eu sabia que ela não estava se sentindo muito bem durante esses dias, sempre a via quieta demais, e não falava muito, como era acostumada.

Mas hoje quando acordamos, não deixei de notar algo diferente nela, minha Ludmilla estava de volta, com o brilho de antes em seus olhos e aquele lindo sorriso de sempre que ela me dava todas as manhãs. E isso me deixou imensamente feliz, de fato não poderia negar que senti falta dela verdadeiramente. Também não poderia deixar de esquecer de que vinha passando muito mal, claro que fazia de tudo para que minha esposa não visse as cenas horríveis de todas as vezes em que tive que me debruçar sobre a privada de nosso banheiro. Mas ontem, infelizmente, não consegui evitar, assim quando terminamos nosso jantar e a comida voltou para fora com força total.

Eu estava mais magra, minha aparência estava irreconhecível, os olhos fundos, me sentindo mais fraca, nada, nada além de água estava parando em meu estômago, os enjoos voltaram fortes dessa vez. Precisei trocar o amaciante das roupas, porque foi a primeira coisa que começou a me dar mais enjoos, fora o perfume que eu tanto amava de minha esposa. Banana estava fora de cogitação, eu não poderia nem ver a casca que meu estômago embrulhava, uma coisa que eu sempre adorava comer, só esperava que a vontade por Ludmilla também não me deixasse enojada, porque aí sim, eu colocaria o mundo de cabeça para baixo.

- Você vai acabar arrancando meus dedos fora, Brunna - resmungou minha esposa e só então notei de que estava apertando a sua mão sem querer, querendo.

- Desculpe - pedi afrouxando o aperto e respirando profundamente quando, Renatinho enfim, desviou seu olhar dos exames para nos encarar.

- Brunna, veja bem, eu vou direto ao assunto ... - iniciou ele entrelaçando suas mãos sobre a mesa me encarando seriamente - Esse exame que eu solicitei para você, era sobre uma análise do hormônio gonadotrofina coriônica - disse o que me fez arquear uma de minhas sobrancelhas - Ele permite quantificar na urina a quantidade de HCG que o seu corpo produz. Esse hormônio é produzido somente na gravidez e sua presença serve para confirmar uma suposta gravidez através de exame de urina, é o mesmo procedimento que segue os testes de gravidez - deu uma pausa para me olhar atentamente antes de prosseguir - A quantidade de gonadotrofina coriônica aumenta pelo menos 60% por dia nas primeiras semanas de uma gestação, e quando as análises revelam que as quantidades de HCG são superiores às que corresponderiam pelo tempo de gestação pode indicar uma gravidez múltipla - gelei na mesma hora em que ela revelou aquelas palavras. Meu coração acelerou no mesmo instante, notando de que ele sairia pela boca a qualquer momento e antes mesmo que eu pudesse dizer qualquer coisa, ouvi Renatinho voltar a pronunciar - Mas, não é o seu caso ... - juro que quando ele me disse aquelas seguintes palavras, não pude deixar de abrir o melhor dos meus sorrisos assim que senti a respiração, que nem sabia que estava prendendo, sair pela minha boca de uma vez, mas, da mesma maneira que o alívio veio, ele se foi com a sua próxima afirmação - Seu HCG está em um grau máximo, isso significa de que não é uma gravidez de gêmeos, posso comprovar não só pelos exames, mas sim, pelos meus anos de profissão de que você está gestante de trigêmeos - explicou e antes que me desse tempo de desmaiar ali, ouvi um barulho ensurdecedor ao meu lado, que me fez acordar imediatamente quando encarei o corpo de Ludmilla, caído no chão daquela sala.

Renatinho se levantou imediatamente e saiu em disparada para fora de sua sala, e quando pensei que ele estivesse ido embora, eu o vi entrando novamente com alguns funcionários - que assim que viram minha esposa completamente desmaiada - não demoraram em pegá-la pelos braços e pernas e carregá-la até o sofá mais próximo que havia no consultório da obstetra. Me levantei da poltrona indo em direção a Ludmilla, mas não sem antes pegar uma jarra de água que estava sobre a mesa e sem pensar duas vezes jogar em seu rosto - molhando toda sua roupa - que no mesmo segundo acordou assustada, levando suas duas mãos em seu rosto molhado e tossindo descontroladamente.

- Deus, Bru, eu acabei de ter um pesadelo - resfolegou ela passando as mãos por seus cabelos.

Secret Service GÇOV (Intersexual)Onde histórias criam vida. Descubra agora