Capítulo 76

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Cheeegay Beloveds!!

Como estão vcs??

É agora que todo mundo vai entender a confusão aí kkk (as teorias)

Boa leitura!
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POV LUDMILLA

Eu já ouvi muitas vezes as pessoas dizerem de que o medo é o nosso maior inimigo. Segundo os especialistas, o medo é o responsável por trás do fracasso, das doenças e das relações humanas desagradáveis. Existem milhões de pessoas que tem medo do passado, do futuro, da velhice, da loucura e da morte. O medo torna um pensamento em nossa mente e nós temos medo dos nossos próprios pensamentos.

Segundo os cientistas, o nosso cérebro pode se tornar nosso maior inimigo quando não conseguimos dominá-lo. Eu gosto muito desse programa aos quais nós seres humanos fomos dotados pois todos somos responsáveis por criarmos nossos próprios jogos. Temos o livre-arbítrio. A maneira como transitamos pelo mundo depende somente do nosso alinhamento e de nosso despertar. Dos nossos pensamentos e sentimentos. De estarmos cientes que temos a responsabilidade de criarmos nossa própria realidade e a do mundo em que vivemos sem os véus da ilusão.

O medo normal é bom, o medo anormal é mau e destrutivo. Permitir constantemente os pensamentos de medo acarreta o medo anormal, obsessões e complexos. Temer alguma coisa persistentemente provoca um sentimento de pânico e terror. Nós podemos superar o medo anormal quando sabe que o poder do nosso subconsciente pode mudar os condicionamentos e realizar os desejos acalentados por nossos corações.

Eu nunca tive medo de nada, até eu quase perder a minha mulher e agora, vê-la caída em meus braços completamente desmaiada. Eu não sei o que era pior naquele momento. Ver Brunna naquelas condições, ou encarar a minha filha com a roupa suja de sangue, igualmente ao Daniel. Encarei Chloe com os olhos assustados, um misto de pânico e dor, desviando logo em seguida para dar atenção a minha mulher. Em plenos pulmões, gritei para que Tom buscasse um pano e álcool. Corri em direção a mesa da sala e joguei todos os objetos no chão antes de deitar a minha esposa ali.

Peguei o pano das mãos de Tom quando ele me ofereceu e despejei uma razoável quantidade de álcool sobre o mesmo antes de levar até às narinas de Brunna, que foi logo se despertando vagarosamente. Minha esposa acordou assustada como se não soubesse onde estava. Senti meu coração dar um só alavanco e sem pensar em mais nada, a puxei para um abraço apertado, agradecendo a Deus por ela estar bem e consciente. Brunna ainda estava desorientada, mas não demorou a se agarrar em mim com força total, como se afirmasse o que estava prestes a acontecer.

- Chloe! - chamou nossa filha que estava de cabeça baixa, não tendo coragem sequer para nos encarar - O que você fez, minha filha? - perguntou Brunna se desvencilhando de mim e pude notá-la com os olhos marejados.

- Mosi, eu posso explicar - disse ela baixinho ainda encarando o chão.

- Daniel - rosnou para o rapaz que permanecia em silêncio.

"Desculpe, Bru". Pediu fazendo gestos apressados. "Chloe não teve nada a ver com toda essa bagunça. Eu só não sei como ela veio parar aqui". Explicou de forma rápida e mesmo que fosse egoísta da minha parte, senti meus ombros relaxarem ao saber daquilo.

"Então ela não viu nada do que aconteceu?". Perguntou Brunna para com ele em sinais, aproveitando que nossa filha não sabia muito sobre libras.

"Não". Respondeu rapidamente e pude ouvir minha esposa soltar um longo suspiro aliviado.

- Comece a se explicar, Chloe Gonçalves Oliveira - ordenei olhando para ela que permanecia no mesmo lugar e com a cabeça levemente abaixada.

- Eu estava no estacionamento da empresa quando notei que o Dan havia saído do elevador às pressas. Eu pensei que ele estava animado para conhecer o novo apartamento que as senhoras lhe presentearam - levantou sua cabeça para no fim, nos encarar e então engoliu em seco antes de continuar - Notei que ele estava agitado e quando o vi saindo às pressas com seu carro, eu preferi segui-lo para ver se estava tudo bem com ele - olhou para Daniel que permanecia em silêncio - Quando dei por mim eu estava de frente para esse galpão. Mas não consegui entrar, estava todo fechado. Esperei lá fora até que alguém saísse e reconheci o nosso segurança, o Tom. Ele não queria me deixar entrar para ver se Dan estava bem, então eu chutei seus países abaixo e aproveitei do seu momento de fragilidade e entrei - deu de ombros soltando um longo suspiro.

Secret Service GÇOV (Intersexual)Onde histórias criam vida. Descubra agora