Velhos Hábitos

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Duas semanas depois chegou um grupo de médicos que ficariam ali assim como eu. Haviam 30 pessoas, apenas 12 eram mulheres. O responsável pela ONG estava ali para recebê-los e comprimentava todos com muito entusiasmo, eu não dei muita bola afinal teria muito tempo para conhecer todos. Me mantive afastado e percebi que algumas das enfermeiras que havia chegado me olhavam e sorriam enquanto conversavam entre si. Eu conhecia aqueles olhares e me animei um pouco, eram todas bonitas e não me importaria em ter uma ou duas na minha cama por uma noite. Afinal, um homem pode estar focado em sua profissão e objetivos mas não pode passar a eternidade sozinho, e principalmente sem sem sexo. Bem, eu não poderia.

Naquela noite houve uma festa de boas vindas aos novatos. O campo de refugiados foi todo decorado com luzes coloridas, duas mesas enormes foram colocadas lado a lado e estavam cobertas com vários tipos de comidas. Havia uma grande fogueira no centro e algumas pessoas estavam sentadas em volta conversando animadamente, uma espécie de bar foi montado em um canto próximo as mesas e alguns médicos se reuniam ali com copos de whisky.

Eu estava sentado em um banco próximo a minha barraca e olhava distraidamente para a mata que começavam logo adiante. Havia música cowntry tocando em um rádio que estava próximo ao gerador de luz elétrica, mas eu não estava de fato ouvindo. Estava perdido em pensamentos quando senti uma mão delicada tocando minhas costas, me virei para ver quem era e me deparei com uma das enfermeiras que me olhava durante a aquela tarde. Ela tinha cabelos avermelhados lisos e compridos, olhos castanhos brilhantes e um sorriso cheio de malícia. Baixei meus olhos para seu corpo e tive uma surpresa agradável, ela usava um vestido preto bem curto e saltos, o que era estranho considerando que o chão era de terra e deveria ser difícil andar com eles, mas eu gostei do que vi. Me forcei a desviar o olhar de suas pernas grossas, do quadril avantajado, da cintura fina e dos seios que pareciam querer pular para fora do decote do vestido. Ela percebeu o que eu estava olhando e seu sorriso ficou mais safado ainda. Apontando para o banco que eu estava ela disse:

- Olá! Sou nova aqui, achei que poderia fazer algum amigo nessa festa. Posso sentar?

-Claro, fique a vontade. A propósito, sou Jonathan. - Nesta época estava usando meu verdadeiro nome, afinal já fazia muito tempo.

Ela sentou e me estendeu a mão enquanto dizia:

-Muito prazer Jonathan, sou Isabella. A quanto está aqui?

Eu sorri. Não estava com vontade conversar, mas podia pensar em outras coisas para fazer com ela. Enfim respondi:

-Mais ou menos há 4 meses.

Ela me olhou espantada.

- Tudo isso? Não sente falta de casa? Sua esposa ou namorada não reclama? Ela está aqui com você?

Eu sabia onde aquilo acabaria e estava ansioso, falei em voz baixa:

- Sou solteiro. E você deixou alguém esperando?

Ela riu, uma risada sem humor.

- Na verdade concordei em vir para cá por que acabei meu noivado.

Era o que eu queria ouvir. Me aproximei e a beijei, ela não mostrou nenhuma resistência então me levantei e a puxei para o meio das árvores.

Quando a encostei em um tronco largo de carvalho, que nos esconderia se alguém passasse por ali, ela já tentava abrir minha calça jeans. Eu estava super excitado, levantei seu vestido e puxei sua calcinha para o lado, ela estava molhada, o que foi bom pois não queria enrolar muito. Ela tinha aberto minha calça e baixado minha cueca, estava com meu membro duro nas mãos. Peguei suas mãos e as coloquei em volta do meu pescoço, apertei-a contra a árvore e ela envolveu minha cintura com as pernas, então a penetrei de uma vez só. Ela gemia em meu ouvido, feechei os olhos e me perdi no momento. Algo em minha mente insistia em voltar a Lanny, nossa primeira vez foi assim. Eu afastei os pensamentos e meti mais forte, ela gemia ainda mais, gozei bem forte e a coloquei no chão. Ela se inclinou e me beijou, depois disse:

- Adorei te conhecer Jonathan. - Seu sorriso brilhava ainda mais.- Tenho que ir agora, você vem?

Eu olhei para ela e respondi sem nada de arrependimento:

- Tudo bem, vamos. Mas, Isabella eu não quero um relacionamento. Só queria o que a gente acabou de fazer.

Ela me olhou com expressão magoada, achei que fosse me bater mas só o que disse foi:

- OK.

Virou-se e saiu sem olhar para trás. Dei de ombros, afinal eu era um cara egoísta, sempre fui e não mudaria agora. Tinha conseguido o que queria e estava relativamente feliz. Arrumei minhas roupas e voltei para a festa, quem sabe não conseguiria mais uma enfermeira para levar para o meio das árvores.

Cobrança do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora