𝑴𝑰𝑺𝑩𝑬𝑯𝑨𝑽𝑰𝑶𝑼𝑹 [CONCLUÍDA]

•Capítulo 26•

Ethan

— Sem condições — diz Mariana sentando na arquibancada que todos  havíamos escolhido para ficar.

— Aquela prova faz qualquer ateu virar cristão.

— Rezei para todos os Deuses conhecidos, Alá, Deus, Zeus, Buda. — Pietro concluí.

— Não estava tão difícil — pego meu celular do bolso, devido meus olhos diante do drama exagerado deles.

— O rei do cálculo diz galera vamos aplaudir. — Cristian fala irônico.

— Hoje compreendi uma coisa, sou um acéfalo — Robbin afirmar enquanto coloca seu braço no ombro de Mariana — Vídeo game na casa do Ethan.

— Minha casa virou ponto de encontro?

— É claro, o tio Felipe gosta mais de mim. — sempre que eles iam posar em casa era uma festividade, meus pais os adoravam, e na maioria das vezes eles se ofereciam para ajudar nas tarefas domésticas o que contribuía para o amor dos meus pais.

Em numerosas ocasiões meus pais me difamavam na frente deles, e os meus amigos no que lhe concerne contribuíam, concordando com meus pais.

Meu telefone começa a tocar.

— Te vejo na sua casa daqui a vinte minutos — a voz de Catarina soou pelo telemóvel.

— Tudo bem — digo somente desligando a ligação.

Era a primeira vez na semana que ela falava comigo depois da noite que passamos no hotel.

Confesso que de todas as possíveis reações para o ocorrido, me ignorar era a última que pensaria.

Na porta da minha residência a garota usava um vestido preto de alças e uma jaqueta azul por cima, os óculos escuros. Ela parecia despretensiosa desse jeito, como se soubesse o poder que exerce nos outros, mas apenas não se importava.

Entro no carro e questiono:

— Aonde vamos? — não poderia imaginar a razão dela ter finalmente coragem de conversar comigo.