•Capítulo 27•

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Catarina

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Catarina

A primeira coisa que ouço ao entrar no banheiro são essas:

— O que você esperava Maria? trepou com ele, por qual motivo ele iria te ligar — uma menina afirmava alisando as costas da colega enquanto ela chorava.

— Verdade, é normal, caras não terem carácter — respondo lavando minhas mãos.

— Como se pudesse julgar, você pega qualquer um — ela responde levantando o queixo.

— Sim, mas nunca iludo ninguém, cada cara que transei sabe que ele não passava disso, uma foda — digo erguendo minha sobrancelha.

Pego minha mochila e me encaminho até as aulas, durante a aula de filosofia o professor começa a explicar o porque os conceitos básicos de cada filósofo, reviro meus olhos esperando ansiosa para ela terminar.

Procuro meu armário quando a aula finalmente termina, acho meu caderno de desenho no fundo, e o encontro em questão de segundos.

Abro sentindo as folhas velhas amareladas quase se esfarelarem, era um caderno antigo, mas não conseguia me desfazer dele.

Mariana surge atrás de mim e pergunta:

— Ainda tem aquele desenho nosso? — sua cabeça inclina.

— Sim.

Ficamos olhando admiradas para nossos rostos nos rascunhos, apesar de fazer muito tempo que ele existia não cansava de olha-lo.

Fiz meu primeiro desenho nele com dez anos quando o recebi de aniversário de Camila, ela costumava dizer para eu colocar tudo o que sentia. Assim o fiz, cada um desses rascunhos tinham um pedaço de mim no meio.

— Me dá carona para casa?

— Cansou de andar a pé, faz bem pras pernas — cutuco sua coxa.

— Tem um homem que fica me perseguindo quando vou embora, estou com medo dele estar me esperando hoje. — admitir um medo era algo horrível principalmente para nós, somos garotas de ferro, nada nos quebrava, ou pelo menos gostávamos de pensar assim.

𝑴𝑰𝑺𝑩𝑬𝑯𝑨𝑽𝑰𝑶𝑼𝑹 [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora