•Capítulo 32•

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Catarina

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Catarina.

Quando deixarei de me importar com o que você pensa?

— Cat não se esqueça, coma algodão com molho assim não sentirá fome — uma tática usada pelas modelos de tal modo evitando se alimentar

— Sim, mamãe — minha voz saia como a de um robô já programado para concordar com tudo.

Porque nunca sou suficiente para você?

— A comida é sua inimiga, lembre se disso — você é minha inimiga.

Se eu chorar vai me chamar de fraca como sempre.

— Você é linda de rosto, só falta perder esses quilinhos aí ficará perfeita.

Porque não posso ser perfeita sem ser magra?

— Começarei hoje mami — dizer o apelido que a dei quando criança me dá um gosto amargo na boca, como se ela não merecesse ser intitulada como minha mãe.

Camila preparou um verdadeiro banquete, com as comidas quentes que exalavam a fumaça, me sento na mesa e começo a devorar tudo aquilo ansiosa.

— Cozinhar dá gosto para você — ela se senta na mesa também comendo.

Meu pai havia ficaria fora o dia todo cuidando da companhia, e hoje graças ao bom Deus era sábado.

Terminamos a refeição e assistimos a sua novela.

Nas partes em que acontecia algum drama desnecessário eu simulava um vômito falso.

Tínhamos um acordo, eu assisto às novelas dela sempre que estou em casa, e a mesma concorda de assistir meus filmes de terror comigo.

— Como raios isso é considerado entretenimento? — deixo escapar enquanto me ajeitava no sofá

— Do mesmo jeito que você considera entretenimento, filmes de horror

— São clássicos — respondo como se isso justificasse — Novelas são entendiantes — já conseguia prever o final do telenovela, mas não admitiria nem sobre tortura.

𝑴𝑰𝑺𝑩𝑬𝑯𝑨𝑽𝑰𝑶𝑼𝑹 [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora