•Capítulo 35•

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Ethan

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Ethan

Ela passou tanto tempo presa na sua gaiola dourada que se esqueceu.

Passou a vida inteira presa em um personagem, que usava para se proteger do resto do mundo, uma armadura, que deveria supostamente salva-la, mas somente a machucava cada vez mais.

Normalmente sou bom com palavras, consigo me expressar bem, mas perto dela não consigo expelir todas as coisas que quero dizer. Quero dizer que estou aqui, independente do que acontecer a seguir estarei ao seu lado, porque experimentei por um curto período ficar sem ela e não quero repetir a dose.

Posso perfeitamente seguir, terminar tudo e deixá-la novamente viver sua vida do jeito que achar mais apropriado, mas não quero isso, eu fico angustiado e triste, como se ela tivesse levado toda a risada do mundo junto consigo.

Minha garganta está seca, os olhos ardendo e as pernas bambas de tanto ficar em pé, a coluna reclamava pela noite mal dormida na cadeira de hospital.

— Pai — chamo Felipe que havia saído para pegar uma lata de refrigerante — dará tudo certo?

— Faremos dar — ele afirma me abraçando, nos mantemos assim por vários minutos, era estranho, por mais que abracemos diversas pessoas diferentes durante a nossa vida nada se compara a um abraço dos pais.

Aconchego-me e a tranquilidade que eles passavam era impossível de ser reproduzido, por um momento fiquei ainda mais angustiado por ela.

Como seria nunca ter recebido isso? o amor incondicional, a certeza que se o mundo inteiro ruir seus familiares estarão ali para te auxiliar.

— Ethan tô com sono — Diana fala coçando seus olhos, apesar do meu ataque de nervos a menina não falara nada.

Ela encosta em meu braço e dorme profundamente. O dia foi cansativo para todos nós, faço carinho em seus cabelos.

Jorge sai do quarto ostentando uma expressão de inquietude.

— Então?

— Sua amiga vai ficará uma temporada conosco — percebendo a minha cara de espanto ele adiciona — somente até ela completar dezoito anos.

𝑴𝑰𝑺𝑩𝑬𝑯𝑨𝑽𝑰𝑶𝑼𝑹 [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora