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Assim que ele saiu da cozinha, Bruno foi lavar os copos de refrigerante e eu fiquei observando sentada sobe o balcão

- Quando te conheci não achei que tivesse um filho - comentei vendo o corpinho sexy dele de costas pra mim lavando a louça

- Ninguém acha isso, eu não pareço responsável pra ter um filho ? - perguntou me olhando rapidamente

- Nenhum pouco - fui sincera e ouvi sua risada baixa

- Kauê é o meu pivete, faço de tudo por ele e sempre quis que ele seguisse um caminho melhor que o meu - explicou secando as mãos

- Não queria ele no tráfico ? - perguntei surpresa

- nunca quis, viver no tráfico é como viver com uma arma apontada pra sua cabeça o tempo todo, qualquer vacilo ela dispara e coisas ruins acontecem - se aproximou de mim - não queria isso pra ele, ele era tão frágil quando chegou aqui...- sorriu meio de lado

- estou interessada nesse assunto...- comentei e ele sorriu colocando as mãos em minha cintura

- vamos deitar e eu termino de te contar tudo - disse que tirando de cima do balcão com facilidade e me conduzindo ainda agarrado a minha cintura pra parte de cima

Chegamos no quarto e eu tirei meus sapatos me sentando na cama

- quer outra roupa mais confortável ? - perguntou e eu concordei, ele me entregou uma blusa sua e eu tirei a minha roupa enquanto ele me encarava analisando cada parte do meu corpo

- Se importa se eu só deitar pra dormir hoje ? - perguntei encarando ele, que sorriu

- claro que não maluca, eu quero o que você quiser - falou tirando a blusa e vindo deitar comigo

- e então, sobre o Kauê...? - olhei pra ele curiosa

- Ele era bem tímido quando mais novo, ele chegou aqui e mal olhava na cara das pessoas, morria de vergonha de conversar com qualquer outra pessoa que não fosse eu - começou - quando ele conheceu o Pt chamou ele de mala - riu e eu acabei rindo também

- errado não tava - falei e ele sorriu puxando meu corpo pra mais perto do seu

- sinto saudade de quando ele era pequeno, eu chegava em casa e ele vinha correndo me abraçar e me contar o que tinha acontecido na escola - sorriu

- vocês são muito ligados, da pra notar mesmo sem conhecer vocês de verdade - falei me encostando em seu peito

- sim, e essa ligação vai existir enquanto eu estiver vivo, tudo agora é mais difícil porquê não tenho que me preocupar só com uma pessoa...- alisou meu rosto

- se está se referindo a mim sabe que sei me cuidar muito bem - falei e ele riu baixo beijando levemente os meus lábios

- Eu sei bem minha nega, eu sei bem...- sorriu voltando a me beijar do jeito perfeito que só ele sabe

Mafiosa Onde histórias criam vida. Descubra agora