- você tinha tudo pra ser grande, mas escolheu se prestar a esse papel - falei encarando ele - você está destruindo uma família a troco de que ? - franzi a testa - dinheiro não é ? Isso que eles tão te dando pra você tirar a mulher e um filho de um cara que nunca te fez nada, em algum momento você pensou nisso ? - encarei ele
- Cala a boca, agora fica quietinha e vem pra mim, e eu to pouco me fudendo de atirar em você, eu não me importo com você e nem com nada do que você já disse pra mim - ele falou se aproximando e tirando as minhas armas de mim
- eu confiei em você...- encarei ele e ele ficou atrás de mim encostando a arma em minhas costas
- confiou na pessoa errada, você já devia ter aprendido isso...- ele falou me empurrando segurando um dos meus braços e me fazendo subir algumas escadas
Caminhamos por alguns cômodos e entramos em um quarto, Maria Gabriela estava lá junto com os pais
- maju...- ela tentou se aproximar e Diogo apontou a arma pra ela, ela parou por alguns instantes
O pai dela sorriu
- você é um bom garoto - falou sorrindo pra Diogo - nos encontramos de novo Maria Júlia, como tem passado ? - perguntou me encarando
Ele e a esposa seguravam armas, mas nenhum deles prendeu a Maria de algum jeito, estavam ameaçando ela antes que eu chegasse aqui
- estaria melhor se você não tivesse tirado minha melhor amiga da família dela, como se sente sendo um merda que nunca vai ter o amor da própria filha e do neto ? - perguntei e ele sorriu
- minha filha me ama, assim como meu neto vai amar, assim que todos vocês estiverem mortos ela vai sair daqui do nosso lado - ele falou convencido
Sorri escutando o barulho de passos no corredor
- é isso que vamos ver - falei e a porta foi aberta com tudo
BN entrou com PT, Kauê, Vítor e mais uns 15 vapores, todos apontaram a arma para o pai e a mãe de Maria, o pai dela rapidamente agarrou o pescoço dela e a fez de refém
- Acabou cara, solta a minha mulher - PT falou apontando a arma pro pai dela
- Abaixem as armas agora ! - ele gritou apontando a arma pra cabeça de Maria que chorava descontroladamente agora
- pai por favor, me solta...- ela gritou chorando
- pra você fugir com esse marginalzinho ? - ele segurou ela com mais força pelo pescoço - eu nunca vou perdoar você por ter trocado a sua família por esse merda - ele falou bravo
- vocês não são a minha família - ela chorou
Engoli seco e encarei BN que me olhava atento, já que Diogo também me fazia de refém
- isso vai doer...- sussurrei
- o que ? - Diogo perguntou sem entender o que eu disse
Me abaixei jogando ele pra minha frente e fazendo ele bater as costas com tudo no chão, bati em seu braço e tirei a arma de sua mão
A mãe de Mabi apontou a arma pra mim
- não se mexa sua vagabunda - ela falou tentando se aproximar
Coloquei a arma no chão chutando pra onde nem eu e nem Diogo conseguisse pegar e encarei ela e levantei as mãos em forma de rendição
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Mafiosa
Ficção AdolescenteO livro Mafiosa conta a história de Maria Júlia, uma garota que sofreu na infância e foi tirada das ruas pelo filho de um dos maiores mafiosos do Rio de Janeiro.